O artigo é de Gabriel Vilardi: Os Yanomami sabem o que querem, já as autoridades federais não parecem ter tanta certeza… “Existe um ambiente de desumanização que cala na alma, em que a agonia e a dor são expressão de uma morte logo ali adiante”.
Após uma série de eventos climáticos extremos na Amazônia, entre setembro e novembro de 2023, que desencadearam a mortandade de pelo menos 330 botos-vermelho e tucuxis, uma grande equipe de especialistas de instituições governamentais, organizações da sociedade civil, profissionais, comunidades locais e voluntários se mobilizaram em Tefé e Coari, no Amazonas, para realizar monitoramento, pesquisa e agir eficientemente para auxiliar na gestão da crise.
Manaus (AM) – No dia 4 de maio de 2024, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) promoveu uma Ação Cívico-Social (ACISO) na Comunidade do São Francisco do Mainã, situada às margens do rio Amazonas, dentro do Campo de Instrução General Sampaio Maia (CIGSM).
Pesquisadores do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) criaram, em parceria com o Banco Mundial, uma plataforma onde é possível prever o risco de desmatamento e estimar as áreas futuramente desmatadas nos Estados da Amazônia Legal. A ferramenta combina os efeitos macroeconômicos com governança local para prever a perda de vegetação nativa na região. Os resultados podem informar políticas públicas e iniciativas privadas que visam a redução do desmatamento.
Desde os primórdios do surgimento de um lugar que deu origem à capital de Rondônia, a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi um marco de engenharia e coragem, que remonta ao Primeiro Ciclo da Borracha, com heróis da “ferrovia do diabo” e que desbravaram a selva para conectar os rios Madeira e Mamoré. Porto Velho nasceu sob os trilhos dessa ferrovia, crescendo com os pioneiros que enfrentaram os desafios de sua construção e do povoamento. A “dormente de ouro”, segundo os historiadores, marcou a inauguração da EFMM, em agosto de 1912, simbolizando a conexão de povos e lugares pela força e determinação de quem transformou essa saga de conquista em um marco histórico para o nosso estado e para o Brasil.
Cerca de 19 toneladas de carga transportada, mais de 100 militares envolvidos, 34 horas de voo e aproximadamente 25 mil litros de combustível utilizado. Foi esse o esforço logístico empregado pelas Forças Armadas na Operação Hopiti, que realizou, de 15 a 22 de abril, o transporte de material de apoio, combustível e insumos para a montagem de uma Base em Kayanaú, que já está pronta para ser utilizada por agências e órgãos de Segurança Pública no combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY).
A Fiocruz Amazônia e o Comando Militar da Amazônia (CMA) oficializaram na terça-feira (30/4) a assinatura de um protocolo de intenções que tem por objetivo viabilizar a realização de atividades nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, bem como a formação e capacitação de recursos humanos, em parceria, envolvendo civis, militares e servidores púbicos das duas instituições. Pelo protocolo, será possível à Fiocruz Amazônia promover pesquisas científicas em áreas de atuação do Exército brasileiro nos estados da Amazônia Ocidental. O documento foi assinado pela diretora da Fiocruz Amazônia, Stefanie Lopes, e o comandante militar da Amazônia, general de exército Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves, em solenidade no CMA.
No âmbito da Operação CATRIMANI II, coordenada pelo Ministério da Defesa, as Forças Armadas, em articulação com a Casa de Governo em Roraima, realizaram a Missão “HUKE” que culminou na destruição de dois acampamentos e materiais de apoio usados por garimpeiros na Terra Indígena Yanomami (TIY).
A harmoniosa e embelecida natureza na sua volúpia inenarrável nos ensina na sua imensurável generosidade que as nossas relações com a mãe terra deve ser impoluta e complacente com a vida.
O povo Paiter-Suruí, da Terra Indígena (TI) Sete de Setembro, em Rondônia, é referência na produção sustentável de café. São mais de 30 mil pés da commodity plantados na Aldeia Kabaney pela família do cacique Wilson Nakodah Suruí, conhecido como Nambú. O cultivo conta com o apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), por meio da Coordenação Regional de Cacoal, desde a preparação do solo até o escoamento da produção. O café Paiter-Suruí é reconhecido nacionalmente pela qualidade e sabor.