Servindi, 8 de octubre, 2024.- Líderes indígenas de Brasil y Perú denuncian la inacción del Estado peruano ante la construcción de la carretera ilegal transfronteriza Nueva Italia – Puerto Breu.
O poder aéreo nas terras indígenas não só combate crimes ambientais, garimpo ilegal e ilícitos transfronteiriços, como também assegura a integridade do espaço aéreo na Amazônia com ações rápidas, coordenadas e decisivas
Durante o V Fórum de Lideranças Yanomami e Ye’kwana, realizado em setembro deste ano na comunidade de Auaris, líderes indígenas e o Ministério Público Federal destacaram o avanço no combate ao garimpo ilegal na TI Yanomami.
Dados são importante instrumento para a construção de políticas públicas para os povos indígenas, com base em informações concretas sobre a realidade econômica e social brasileira.
O maior salto qualitativo da alfabetização brasileira ocorreu entre os povos que vivem em Terras Indígenas (TIs). Dados do Censo 2022 mostram que essa taxa saltou para 79,2% na população que vive aldeada, um crescimento de 17% em relação ao levantamento anterior, de 2010. Esta é uma boa notícia, já que representa uma redução substancial do analfabetismo. A má notícia é que esse patamar é 5 pontos percentuais inferior entre os indígenas de 15 anos ou mais independente de onde vivem e 13 pontos percentuais abaixo da média nacional (93%).
O Governo Federal completou 2.048 operações de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY) em setembro de 2024. Desde o início das ações, em março deste ano, houve uma queda expressiva de 96% na abertura de novos garimpos, em comparação aos números de 2022. Entre março e setembro de 2024, 37 hectares de novas atividades de garimpo foram detectados. No mesmo período de 2022, foram registrados 984 hectares. Nenhum novo garimpo foi identificado em setembro deste ano, evidenciando a eficácia das operações.
Brasília (DF) – A ministra dos povos Indígenas Sonia Guajajara participou nesta quinta-feira (02) da reunião da comissão especial conciliatória do Supremo Tribunal Federal (STF) criada pelo ministro Gilmar Mendes para discutir a lei do marco temporal. Sentada ao lado do cacique Raoni Metuktire, Sonia Guajajara declarou que a discussão no STF é sobre o futuro da relação dos povos indígenas com o estado brasileiro e colocou seu ministério à disposição para a busca de consenso com objetivo de melhorar a relação entre indígenas e não indígenas.
Equipes técnicas da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do Ministério dos Povos Indígenas (MPI) se reuniram nesta quinta-feira (3) para dar início à implementação de um Grupo de Trabalho (GT) permanente com foco no aprimoramento do plano de ação e gestão de crise climática nas terras indígenas. O objetivo é utilizar o atual cenário, em que o Brasil enfrenta a pior seca em 75 anos, para diagnosticar e estruturar medidas mais eficazes de prevenção e combate aos efeitos das emergências climáticas nos territórios tradicionalmente ocupados.