Interessados deverão encaminhar estudos sobre a importância da Aldeia Ancestral e o impacto de sua destruição na cultura Xavante

O indígena Genilson Kezomae, de 40 anos, é um dos protagonistas à frente da gestão dos projetos de etnodesenvolvimento realizados atualmente pela etnia Haliti-Paresi, no Mato Grosso. O resultado positivo das atividades na área de agricultura foi possível graças aos esforços de antepassados na busca por melhores condições de vida, o que influenciou outras gerações da etnia para a continuação e ampliação dos trabalhos.
O Ministério Público Federal (MPF) participou de audiência promovida pelo ouvidor agrário do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, Mairton Carneiro, que preside a Comissão Permanente de Monitoramento, Estudo e Assessoramento das Questões Ligadas à Grilagem, para tratar do conflito territorial entre a empresa Brasil BioFuels (BBF) e comunidades indígenas e quilombolas que foram cercadas por fazendas da empresa nos municípios de Tomé-Açu e Acará, no nordeste do estado.
No ano em que o Brasil comemora o Bicentenário da Independência, a Fundação Nacional do Índio (Funai) parabeniza, no Dia do Índio, todas as populações indígenas brasileiras e reafirma o seu compromisso com a independência, liberdade e autonomia das mais de 300 etnias do país, sempre valorizando a cultura indígena e respeitando os usos, costumes e tradições de cada comunidade.
A indígena e professora Eliane Zoizocaeroce, do Mato Grosso, é a atual presidente da Cooperativa Agropecuária dos Povos Indígenas Haliti-Paresi, Nambikwara e Manoki (Coopihanama). Hoje, ela é uma das lideranças à frente do trabalho agrícola nas lavouras localizadas nas Terras Indígenas Utiariti e Paresi (MT). Com uma função de grande responsabilidade e protagonismo, Eliane faz a diferença na sua comunidade e conduz diferentes demandas no dia a dia.