A Ação SESAI Mais Saúde Indígena, em parceria com a ONG Xingu + Catu, realizou, entre os dias 2 e 6 de maio, 377 atendimentos clínicos em crianças, idosos e pacientes crônicos, além de 125 exames de ultrassom.

A Presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai) vem a público manifestar seu repúdio à abordagem leviana da matéria publicada na quinta-feira (13) na versão impressa do jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto (SP), sob o título “Bar pede doações para tribo indígena”. O texto em questão não corresponde à realidade e induz o leitor ao erro, resultando em um desserviço à sociedade.
O desaparecimento de plantas medicinais e de árvores usadas pelo povo Kuikuro na construção de casas chamou a atenção de pesquisadores do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) e da UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia) que estiveram no Território Indígena do Xingu (TIX) entre 13 e 17 de dezembro, em Mato Grosso.
O cacique Yacalu Kuikuru era pequeno, mas se lembra muito bem de um surto de sarampo que teve nas aldeias do Xingu há 60 anos. Na época, não havia atendimento e muito menos vacina. E é, por isso, que a ação “SESAI Mais Saúde Indígena” é tão comemorada por ele e todos os xinguanos.
A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Saúde, iniciou hoje (12) um mutirão de atendimentos médicos e odontológicos, além de exames, a indígenas de Mato Grosso. De acordo com o ministério, serão mais de 2,3 mil indígenas atendidos. A expectativa é que sejam realizados mais de 6 mil atendimentos até o final da ação, em 26 de julho.
O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Xavier, recebeu nesta quinta-feira (17), na Sede do órgão em Brasília, o cacique Kotok Kamayurá e a liderança Tapi Yawalapiti, que vivem no Parque do Xingu, estado do Mato Grosso. Na ocasião, foram discutidas formas de ampliar o incentivo a atividades produtivas na região.
Nas terras dos indígenas Yawalapiti, no Alto Xingu, fala-se kalapalo, kamaiurá e kuikuro. O próprio yawalapiti, a língua original da etnia, sobrevive hoje na voz de apenas três homens, todos já em torno dos 70 anos.
Foi convocada reunião para apresentação das providências adotadas e para criação de comitê
Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso e a empresa Tecnovolt Centrais Elétricas devem realizar estudo do Componente Indígena
Fiscalização preventiva realizada pelo Ibama e pela Fundação Nacional do Índio (Funai) para evitar incêndios florestais na região do Parque Nacional do Xingu possibilitou a identificação de duas propriedades rurais cujos limites invadiam a Terra Indígena (TI) Pequizal do Naruvotu, em Canarana (MT). Foram embargados 6.310 hectares onde a limpeza do terreno e a circulação de gado impediam a regeneração de vegetação nativa da Amazônia.
As obras devem facilitar o escoamento de grãos produzidos no Centro Oeste; mas índios alertam que elas podem aumentar o desmatamento nas cabeceiras dos principais rios que formam o rio Xingu.