Estudo mostra que áreas inundadas da Amazônia são vulneráveis a incêndios

Um estudo internacional liderado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) revela que as áreas de várzea presentes na Amazônia são o “calcanhar de Aquiles” que podem fazer a floresta entrar em colapso. Isso porque essas regiões inundadas da mata são, ao contrário do que se pensava antes, as mais vulneráveis a incêndios. Os resultados do estudo foram publicados nesta segunda-feira, dia 10, na revista científica “PNAS”. 

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Expedição Fluvial que investiga clima do rio Amazonas durante seca têm resultados apresentados em Nice, na França

Os resultados fazem parte da primeira e segunda parte da expedição e foram apresentados durante a IX Conferência Internacional sobre Sistemas de Informação Geográfica Avançada, Aplicações e Serviços.

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O conhecimento dos Yepamahsã sobre a mudança climática

O antropólogo João Paulo Barreto foi um dos palestrantes do debate “Mudança climática e seu impacto nas populações tradicionais da Amazônia. O que esperar?” organizado pela agência Amazônia Real no mês de março na Galeria do Instituto Cultural Brasil – Estados Unidos (ICBEU), em Manaus. Ele falou sobre a visão dos kumuã, os especialistas do povo Yepamahsã (que em português significa Tukano), do Alto Rio Negro (AM). Kumuã ou kumu são chamados de pajé por outras etnias indígenas. 

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‘Ilhas de floresta num mar de degradação’ – Três especialistas explicam os perigos e consequências da redução e extinção de áreas protegidas na Amazônia

Crises hídricas mais frequentes e intensas, extinção de animais e plantas, perdas econômicas, maior propagação de doenças, aumento do aquecimento global. Estas seriam apenas algumas das consequências da redução de áreas protegidas na Amazônia. O ISA entrevistou três grandes especialistas no tema para entender melhor quais seriam os impactos de termos “ilhas de floresta num mar de degradação”, como aponta o cenário de diminuição e extinção dessas áreas, e qual a importância das Unidades de Conservação (UCs) para o bioma e todo o país. 

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Cientistas que defendem a Amazônia criticam política ambiental de Trump e Temer

A ascensão de líderes políticos mundiais com visões contrárias às mudanças climáticas como resultado da ação humana preocupa os cientistas que participaram do debate Mudança Climática e seu Impacto sobre as Populações Tradicionais da Amazônia. O que esperar?, realizado na semana passada pela Amazônia Real no Instituto Cultural Brasil – Estados Unidos (ICBEU), em Manaus. Desde sua campanha em 2016, o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, promete retirar o país dos principais acordos para reduzir as emissões dos gases do efeito estufa. 

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Poder destruidor da água: enchentes intensas na Amazônia

Assim como a água é um bem precioso para a sobrevivência humana, também pode ser causadora de grandes desastres. Apesar dos fenômenos de enchente e vazante dos rios na Amazônia serem regulares, uma vez que acontecem anualmente, alterações climáticas causam mudanças nesse sistema que podem ser devastadoras, como inundações de diversos municípios do Amazonas e do Acre, sem contar com outros países da Amazônia Internacional, como o Peru, que tem sofrido com as chuvas deste ano.

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UFRR – Livro recebe propostas de textos sobre mudanças climáticas

O professor Simão Farias, do curso de Comunicação Social – Jornalismo, da Universidade Federal de Roraima (UFRR), está recebendo textos de narrativa não ficcional sobre mudanças climáticas que serão reunidos para produção de um livro.

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Amazônia Real reúne indígenas, ribeirinhos e cientistas em debate sobre mudança climática no Icbeu Manaus

As 150 inscrições disponíveis no site foram encerradas em três dias para o público de jornalistas, estudantes e pessoas interessadas nos temas do meio ambiente e populações da Amazônia.

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Projetos de conservação da Amazônia ajudarão a combater as mudanças climáticas

Tema será debatido em março, durante workshop em Manaus que reunirá especialistas de diversas áreas ambientais

Conter as consequências das alterações climáticas no planeta causadas pelas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) é um dos maiores desafios da humanidade neste século 21. Na mais recente reunião do clima entre países do mundo inteiro, a COP 21 realizada em Paris em dezembro de 2015, o texto final do acordo chamado “Transformando nosso mundo: a agenda de Desenvolvimento Sustentável para 2030” reconhece que as alterações climáticas são uma ameaça urgente e potencialmente irreversível e exige uma grande cooperação de todos os países para acelerar a redução das emissões globais de GEE, especialmente o CO2. O Brasil tem um papel importantíssimo na agenda de Desenvolvimento Sustentável, especialmente conservando a floresta amazônica. Uma das formas efetivas de proteger as florestas é multiplicar os projetos de redução de emissões por desmatamento e degradação de florestas (REDD+) e incrementar o mercado de créditos de carbono.

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Não há nível de desmatamento seguro para o clima na Amazônia

A interação entre a biosfera e a atmosfera na Amazônia é muito complexa para permitir uma estimativa segura de um nível de desmatamento que não interfira no clima da América do Sul. A conclusão é de um estudo internacional com a participação do Instituto de Física (IF) da USP. Os pesquisadores comprovaram, por meio de fórmulas matemáticas, que a destruição da floresta nativa tem efeito negativo no transporte da umidade entre o oceano e o continente, alterando a quantidade de chuvas na região destruída e em áreas distantes dos desmatamentos. Os resultados do estudo são descritos em artigo da revista Nature Scientific Reports.

Destruição da floresta nativa tem efeito negativo no transporte da umidade entre o oceano e o continente – Foto: Cecília Bastos / USP Imagens

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Hidrelétricas e o IPCC: 6 – As diretrizes de 2006

O IPCC produziu um novo conjunto de diretrizes em 2006, que fornece informações para as emissões de reservatório em um apêndice. A 17a Conferência das Partes (COP-17), realizada em Durban (África do Sul) em 2011, decidiu que as diretrizes de 2006 do IPCC seriam usadas para os inventários nacionais começando em 2015 para os países de Anexo I (Decisão 15/CP.17: [1]). Para relatar emissões de metano, o Tier 1 é especificado para incluir apenas as emissões relativamente modestas que ocorrem por meio de difusão da superfície do reservatório.

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Governo muda regras de demarcação de terras indígenas e causa revolta

A polêmica em torno da Portaria 68/2017 do Ministério da Justiça, que muda as regras de demarcação das terras indígenas, foi destaque na imprensa nos últimos dias. Publicada no dia 18 de janeiro, a portaria causou indignação em associações de defesa dos povos indígenas ao criar dentro do ministério um grupo de trabalho com poder de reavaliar os processos de demarcação em andamento feitos pela Funai, responsável pela coordenação do estudo antropológico das áreas. 

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