Durante a Cúpula das Américas, os ministros Joaquim Leite (MMA) e Anderson Torres (MJSP) se reuniram com o enviado especial americano para o Clima, John Kerry

Milhões de pessoas assinalam esta sexta-feira em todo o mundo o Dia da Terra, sob o tema “Investir no Planeta” e com o objetivo de alertar para a necessidade de um desenvolvimento sustentável e de salvar um planeta doente.
A próxima sexta-feira (22/04) marca o Dia Internacional da Terra. A data teve início em 1970 nos Estados Unidos com um fórum ambiental que reuniu 20 milhões de pessoas pra protestar contra a poluição, e foi fundamental para a aprovação de leis ambientais pioneiras sobre emissão de gases nocivos e proteção de espécies ameaçadas. Em 2022, no entanto, a comemoração chega sob alertas de um prazo limite para a redução do aquecimento global e do desmatamento.
Publicação com dados sobre incêndios nos últimos 30 anos será lançada na próxima semana
O aquecimento global é real, mas o negacionismo é uma força significativa no Brasil. Isso é ilustrado por uma série de eventos, sendo o mais dramático o controle da mídia brasileira na época do evento Rio+20 em 2012.
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O governo anunciou que o Brasil já cumpriu a sua parte dos acordos internacionais para redução das emissões de gases de efeito estufa que causam o aquecimento global. O feito teria sido alcançado graças a redução do desmatamento da Amazônia e do Cerrado, conforme apresentação que aconteceu ontem, na presença do presidente Michel Temer, no Fórum Brasileiro de Mudanças do Clima. Organizações ambientais questionam as informações.
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O antropólogo João Paulo Barreto foi um dos palestrantes do debate “Mudança climática e seu impacto nas populações tradicionais da Amazônia. O que esperar?” organizado pela agência Amazônia Real no mês de março na Galeria do Instituto Cultural Brasil – Estados Unidos (ICBEU), em Manaus. Ele falou sobre a visão dos kumuã, os especialistas do povo Yepamahsã (que em português significa Tukano), do Alto Rio Negro (AM). Kumuã ou kumu são chamados de pajé por outras etnias indígenas.
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Crises hídricas mais frequentes e intensas, extinção de animais e plantas, perdas econômicas, maior propagação de doenças, aumento do aquecimento global. Estas seriam apenas algumas das consequências da redução de áreas protegidas na Amazônia. O ISA entrevistou três grandes especialistas no tema para entender melhor quais seriam os impactos de termos “ilhas de floresta num mar de degradação”, como aponta o cenário de diminuição e extinção dessas áreas, e qual a importância das Unidades de Conservação (UCs) para o bioma e todo o país.
A ascensão de líderes políticos mundiais com visões contrárias às mudanças climáticas como resultado da ação humana preocupa os cientistas que participaram do debate Mudança Climática e seu Impacto sobre as Populações Tradicionais da Amazônia. O que esperar?, realizado na semana passada pela Amazônia Real no Instituto Cultural Brasil – Estados Unidos (ICBEU), em Manaus. Desde sua campanha em 2016, o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, promete retirar o país dos principais acordos para reduzir as emissões dos gases do efeito estufa.
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Na contabilização das emissões sob a UNFCCC, gases de efeito estufa não-CO2 são convertidos em CO2-equivalentes (CO2e) multiplicando o número de toneladas emitido de cada gás por um potencial de aquecimento global (GWP). Cada gás tem um forçamento radiativo característico, que representa a sua eficácia em bloquear a passagem de radiação infravermelha pela atmosfera de forma quase instantânea: forçamento radiativo é o saldo do fluxo de energia na tropopausa (a divisão entre a troposfera e a estratosfera, em aproximadamente 10 km de altitude) causado por uma determinada quantidade de gás após uma demora de “alguns meses” para equilibrar a temperatura estratosférica ([1], p. 170).
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Tema será debatido em março, durante workshop em Manaus que reunirá especialistas de diversas áreas ambientais
Conter as consequências das alterações climáticas no planeta causadas pelas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) é um dos maiores desafios da humanidade neste século 21. Na mais recente reunião do clima entre países do mundo inteiro, a COP 21 realizada em Paris em dezembro de 2015, o texto final do acordo chamado “Transformando nosso mundo: a agenda de Desenvolvimento Sustentável para 2030” reconhece que as alterações climáticas são uma ameaça urgente e potencialmente irreversível e exige uma grande cooperação de todos os países para acelerar a redução das emissões globais de GEE, especialmente o CO2. O Brasil tem um papel importantíssimo na agenda de Desenvolvimento Sustentável, especialmente conservando a floresta amazônica. Uma das formas efetivas de proteger as florestas é multiplicar os projetos de redução de emissões por desmatamento e degradação de florestas (REDD+) e incrementar o mercado de créditos de carbono.
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Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas retoma atividades em março após anos na geladeira no governo Dilma; secretário-executivo defende repressão na Amazônia.
Isso só será possível se outras interferências humanas como desmatamento, queimadas e expansão da agricultura sejem contidas, para que não se perca o controle da umidade do ar.
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Por volta de 200 países, praticamente todos do mundo, fecharam neste sábado, em Kigali (Ruanda), um acordo internacional para reduzir o uso de hidrofluorcarbonetos (HFC), um potente gás do efeito estufa, muito utilizado no setor de refrigeração. Os HFCs começaram a ser emitidos nos anos noventa do século passado em substituição aos gases que danificavam a camada de ozônio. O acordo alcançado agora significa que o emprego de hidrofluorcarbonetos seja reduzido entre 80% e 85% até meados do século ao redor do planeta. Os países desenvolvidos começaram a reduzir o uso de HFC em 2019, antes do restante das nações.
Acordo de Paris ainda é pouco para combater o aquecimento global, que pode trazer como pior cenário para o País a modificação do ecossistema amazônico.
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