Entre as ações, o Floresta + Empreendedor permitirá que micro e pequenas empresas sejam preparadas para atuar na área de serviços ambientais

Uma rede formada por 30 pesquisadores analisou algumas das principais causas relacionadas ao papel da floresta amazônica nas alterações do clima regional e global. Entre outros fatores, o desmatamento e a degradação das florestas influenciam no sequestro de carbono, potencializam emissões por incêndios e, em alguns casos, provocam a ação de outros gases causadores do aquecimento global.
Publicado na revista científica Aquatic Conservation: Marine and Freshwater Ecosystems, o artigo chama atenção para o efeito sanduíche, que resulta da alteração do regime hidrológico causada pela barragem impactando a vegetação da floresta de igapó. O artigo traz ainda recomendações para políticas públicas para mitigar os efeitos de outros empreendimentos similares para a geração de energia previstos para a região
A natureza tem um grande poder de se regenerar. Mesmo áreas que sofreram profundas alterações ou severa degradação podem, dependendo do seu grau de resiliência, recuperar sua paisagem florestal novamente. Porém, nessas áreas, o processo de regeneração natural pode ser longo e algum nível de assistência humana pode fazer toda a diferença.
Todos os anos, a floresta Amazônica aparece sob os holofotes da opinião pública nacional por conta da perda de cobertura florestal e graves incêndios florestais. O desmatamento de fato precisa ser controlado. Mas não só de destruição que vive o bioma. Pelo contrário. Um outro movimento feito por produtores, empresas, organizações e governos acaba passando despercebido: a restauração de florestas e paisagens.
Previsto há 9 anos, pagamento por serviços ambientais foi consolidado por sanção do Presidente da República