A euforia observada sempre que o desmatamento na Amazônia dá sinais de recuo esconde um problema crônico que, no médio e longo prazo, está longe de ser resolvido. Nos últimos cinco anos, a taxa anual teima em permanecer ao redor dos 5 mil km2. Segundo os dados oficiais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), reduções expressivas abaixo deste valor parecem longe de acontecer. Sob esta óptica, o dado de 21% de queda no desmatamento na Amazônia Legal de agosto de 2016 a julho de 2017, anunciado no último boletim do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), deve ser visto com cautela.
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