Desmatamento cai 18% na Amazônia

A segunda menor taxa de desmatamento desde 1988 foi divulgada nesta quarta-feira (26/11) pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em Brasília. Entre agosto de 2013 e julho deste ano, foram desmatados 4.848 Km2 do bioma, o que representa uma queda de 18 % em comparação aos 5.891 km2 registrados no período anterior.

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Recuperação supera desmatamento na Amazônia

A área de vegetação em processo de recuperação na Amazônia foi duas vezes e meia maior do que o desmatamento verificado na região. Os dados do TerraClass divulgados nesta quarta-feira (26/11) contabilizam 113 mil km2 de vegetação secundária (floresta regenerada) entre 2008 e 2012. No mesmo período, o Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites (Prodes) registrou apenas 44 mil km2 de área desmatada.

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Desmatamento na Amazônia e as secas no Sudeste

A afirmação de que as secas da Região Sudeste estão sendo causadas pelo desmatamento da Amazônia é leviana, não tem base científica, pois não sobrevive a uma análise de dados climáticos, além de ser contrária ao bom senso. A anomalia climática pela qual São Paulo está passando é decorrente da variabilidade natural do clima e já ocorreu, até com intensidade maior, no passado. O gráfico abaixo representa a variação dos desvios de precipitação padronizados para a Estação da Luz, no centro da capital paulista, que tem dados observados de chuva desde 1888. Nesse gráfico, notam-se desvios fortemente negativos em anos como 1933 e 1936, e na década dos anos 1960, como 1963, 1968 e 1969. Séries de precipitação mais curtas, a partir dos anos 1950, também registram as secas da década de 1960 que afetou a Região Sudeste. Ou seja, a Região já esteve submetida a secas severas no passado quando o desmatamento  da Amazônia era incipiente.

CHUVAS LUZ

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Povo Puyanawa atualiza o Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) de sua Terra Indígena

Com grande participação da comunidade ocorreu durante o mês de setembro uma oficina de revisão do Plano de Gestão Territorial e Ambiental da Terra Indígena Puyanawa. Por meio de revisão dos mapas temáticos que compõem o PGTA dessa TI, sobre a situação de uso dos ambientes e dos recursos naturais, o Plano foi atualizado em discussão conjunta e avaliação da situação destes recursos, bem como das estratégias de relação com o entorno.

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Votação da PEC 215 na Câmara dos Deputados

Está convocada para a próxima semana a reunião plenária da Comissão Especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição – PEC – 215, que trata do rito para a demarcação de terras indígenas.

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Procuradorias derrubam liminar que liberava madeira transportada sem autorização do Ibama

O transporte de madeira serrada sem a Autorização de Transporte de Produtos Florestais (ATPF) é ilegal, sendo correta sua apreensão por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), bem como aplicação de multa à empresa pelo ilícito. O entendimento foi acatado pela Justiça após atuação da Advocacia-Geral da União em ação que liberava, indevidamente, a carga de madeira transportada sem guia florestal. A empresa Merleony Industrializados de Madeiras Ltda. foi autuada pelo Ibama, por transportar madeira serrada sem cobertura da ATPF. Os fiscais da autarquia ambiental efetuaram a apreensão da carga e do caminhão, e aplicaram multa à empresa.

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Povos tradicionais são proibidos de utilizarem recursos naturais por leis de proteção ambiental (*)

Na Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial o mundo, situada no Estado do Tocantins (norte brasileiro), e cercada pelos rios Araguaia e Javaés, povos indígenas que vivem em um território reconhecido são proibidos de caçarem, pescarem e retirarem palha de coqueiro para construírem moradia e realizarem rituais. É que parte da área é também regulamentada por lei como Unidade de Conservação, que coíbe qualquer tipo de uso direto da fauna, flora e outros recursos naturais. Diante da incompatibilidade aplicada a esses tradicionais mestres do manejo sustentável, os índios têm sofrido a condição não poderem garantir simples atividades de subsistência para as comunidades.

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COP 20 – Conferência de Lima começa sem texto de negociação

A conferência do clima do Peru começa na segunda-feira, em Lima, sem um texto de negociação à mesa. Mas terá que terminar com os elementos do acordo a ser assinado em Paris, em dezembro de 2015. A CoP-20, como se chama o encontro que reunirá delegados de mais de 190 países durante duas semanas, é tida pelo governo brasileiro como uma reunião fundamental: tem que preparar o caminho para o acordo que irá vigorar a partir de 2020.

“O relógio está correndo. Temos pouco tempo, praticamente só o ano que vem para trabalhar”, disse ao Valor o embaixador José Marcondes de Carvalho, negociador-chefe do Brasil nos processos de mudança do clima.

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Mais uma ação do MPF/PA aponta ilegalidade na licença de instalação da usina São Manoel

O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) ajuizou mais uma ação judicial apontando ilegalidade e pedindo a anulação da licença de instalação concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) à usina São Manoel, no rio Teles Pires, na divisa do Pará com o Mato Grosso. Esse é o oitavo processo aberto na Justiça Federal contra a usina e aponta que as condicionantes exigidas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) para mitigar e compensar os impactos aos povos Kayabi, Munduruku e Apiaká não foram cumpridas até agora.

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Escritório dos Estados Unidos promove concurso sobre mudanças climáticas

Termina nesta terça-feira (25/11) o prazo de inscrição para um concurso de fotos e ensaios sobre mudanças climáticas promovido pelo Escritório Regional de Meio Ambiente para a América do Sul, dos Estados Unidos.

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Acordo busca melhoria da fiscalização da atividade madeireira no Pará

Instituições públicas que atuam na fiscalização da atividade madeireira vão assinar acordo para melhorar o sistema de monitoramento desse setor no Pará. O evento será realizado na próxima sexta-feira, 28 de novembro, às 10 horas, na sede do Ministério Público Federal (MPF) em Belém (travessa Dom Romualdo de Seixas, 1476, bairro Umarizal).

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São Luiz repete polêmica de Belo Monte

Está longe o dia em que a hidrelétrica de São Luiz do Tapajós começará a produzir seus primeiros megawatts, como deseja o governo, mas seu projeto já foi suficiente para gerar um amontoado de 15 mil páginas de informações e laudos técnicos empilhados em dezenas de blocos, na sede do Ibama.

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O Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira. A marcha forçada sobre os territórios. Entrevista Especial com Luis Fernando Novoa Garzon (*)

“O licenciamento do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira é um fio que nos leva até o processo decisório do capitalismo brasileiro, que se internacionaliza subalternamente, mas se internacionaliza”, frisa o sociólogo.

As cheias do rio Madeira e os impactos gerados à população de Rondônia por conta das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio recolocam o projeto neodesenvolvimentista do país em discussão e demonstram que o “Brasil funciona como uma espécie de extensão da política industrial chinesa e, por isso, cumpre a função que convém claramente a uma ordem internacional dada, a qual o BRICS procura expressar”, adverte Luis Fernando Novoa Garzon à IHU On-Line.

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Presentan video sobre la resistencia del pueblo Mundurukú de Brasil

Compartimos el documental “Índios Munduruku: Tecendo a Resistência”, de la directora Nayana Fernández. El video fue presentado en Reino Unido el 19 de noviembre.

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Projetos sustentáveis da MRN usados como ferramenta didática nas escolas públicas

Rodrigo Noronha, 17 anos, é aluno do 3º ano do ensino médio da Escola Estadual Maria Helena Valente Tavares, localizada no bairro do Distrito Industrial em Ananindeua, região metropolitana de Belém. Ele pretende seguir a carreira de veterinário e se prepara para entrar na universidade. Rodrigo afirma que se interessa por projetos que promovam mudança social. No stand da MRN o estudante se surpreendeu com os programas desenvolvidos pela mineradora junto às comunidades tradicionais em Oriximiná, onde está localizada mina de bauxita e admite que sabia muito pouco sobre a atividade mineral no Pará. “Achei muito importante esse projeto de reciclagem das embalagens usadas pelos funcionários da MRN. Além de preservar o meio ambiente, evitando o acúmulo de lixo na natureza, aprendi aqui que a empresa pratica a coleta seletiva do lixo, envia as embalagens para Belém e ajuda projetos sociais e ainda gera renda na comunidade com a reciclagem”, afirmou o estudante.

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