BR-307 à espera da solução

A BR-307 liga o município de São Gabriel da Cachoeira à comunidade de Cucuí, na fronteira com a Venezuela. Implantada desde 1973, a manutenção da estrada vem sendo realizada pelo Exército Brasileiro, com a última recuperação feita em 2010. As péssimas condições de trafegabilidade da BR-307 deixam comunidades inteiras do entorno da estrada privadas do acesso a serviços públicos essenciais, como saúde, educação, trabalho e segurança. 

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Justiça acata pedidos do MPF e bloqueia bens de responsáveis por garimpo ilegal no AM

A pedido do Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM), a Justiça determinou o bloqueio de bens em nome da Cooperativa Extrativista Mineral Familiar do Garimpo do Rio Juma (Cooperjuma), responsável pelo garimpo do Juma, situado entre os municípios de Novo Aripuanã e Apuí, interior do Amazonas, e da empresa Embloco Indústria e Comércio de Exploração e Beneficiamento de Minerais Ltda., que comprou posteriormente o direito de explorar minérios na área. A empresa e a cooperativa devem, ainda, apresentar plano emergencial de manutenção e recuperação das barragens de rejeitos deixadas no local no prazo máximo de 90 dias.

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Ibama combate garimpo ilegal de ouro e apreende 19 dragas no rio Madeira (AM)

Operação de combate ao garimpo ilegal de ouro no rio Madeira resultou na apreensão de 19 dragas, 1,1 kg de ouro, 3 kg de mercúrio metálico, instrumentos de garimpo e embarcações de apoio. Foram aplicados até o momento 11 autos de infração que totalizam R$ 11 milhões.

Draga de mineração utilizada para garimpo ilegal de ouro no rio Madeira (AM) é apreendida pelo Ibama – Foto: Ibama

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Hidrelétricas e o IPCC: 10 – Concentrações subestimadas de metano

As estimativas das emissões das turbinas (incluindo as minhas) que usam dados sobre a concentração de CH4 na água à profundidade das turbinas com base em medições em amostras coletadas usando garrafas tradicionais de Ruttner têm subestimado estas concentrações, e consequentemente as emissões, quando a água é liberada abaixo da barragem.

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Manejo de solos e alternativas para enfrentar doenças da soja são apresentadas no Amapá

Produtores de soja do Amapá, técnicos de extensão rural e pesquisadores reuniram-se na última quinta-feira, 9/3, na Embrapa Amapá, em reunião técnica sobre alternativas de manejo de solos para enfrentar doenças que afetam o cultivo desta cultura no estado, como Soja Louca II, Ferrugem e Antracnose. Pela manhã, o pesquisador engenheiro agrônomo José Salvador Foloni, da Embrapa Soja (Londrina-PR) apresentou as características dos solos de Cerrados da Amazônia e as tecnologias Sistema Plantio Direto (SPD) e Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), recomendadas para prevenção e combate a doenças que afetam a cultura da soja e que contribuem para a manutenção produtiva do solo. No período da tarde, o pesquisador Maurício Meyer, fitopatologista também da Embrapa Soja, abordou as características, sintomas e outros aspectos das principais doenças que afetam a cultura da soja.

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Amazônia Real reúne indígenas, ribeirinhos e cientistas em debate sobre mudança climática no Icbeu Manaus

As 150 inscrições disponíveis no site foram encerradas em três dias para o público de jornalistas, estudantes e pessoas interessadas nos temas do meio ambiente e populações da Amazônia.

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How did the 20th century fur and skin trade impact Brazil’s Amazon?

Scientists have conducted what they call the first systematic, historical account of the impacts on wildlife in the Amazon basin of the 20th century international trade in furs and skins. The conclusion: “basin-wide population collapse” for aquatic species, but much greater resilience shown by terrestrial species.

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Populações pré-colombianas podem ter domesticado a Amazônia

Um grupo de biólogos e arqueólogos defende que a Amazônia, longe de ser uma floresta virgem, foi profundamente alterada pelas populações humanas que viveram por lá ao longo dos últimos milhares de anos. “Detectamos que perto de sítios arqueológicos há uma maior concentração e diversidade de árvores usadas pelos índios”, conta a bióloga Carolina Levis, doutoranda no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e na Universidade de Wageningen, Holanda, e primeira autora de um artigo publicado Persistent effects of pre-Columbian plant domestication on Amazonian forest composition | Science  na revista Science. Os resultados descrevem uma floresta modificada de forma constante por milhões de índios.

Árvores e palmeiras usadas pelos índios são mais abundantes em sítios arqueológicos do que em áreas remotas (foto: Cerâmica pré-colombiana encontrada próximo ao rio Solimões/Carolina Levis)

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Encontro mostra resultados da Torre Atto e prepara entrada para fase de operacionalização

De acordo com Artaxo, nesta fase 2, prevista para começar em abril deste ano, será dado o início dos trabalhos de medidas de fluxo de carbono, de aerossóis, de propriedades da vegetação, dentre outros estudos, e começar a usar a torre como instrumento de pesquisa para entender o bioma Amazônico como um todo.

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Infratores ambientais são condenados a pagar R$ 10 milhões de indenização

Infratores que degradam o meio ambiente devem suportar penalidades por danos morais e dano material coletivo. Foi o que conseguiu confirmar a Advocacia-Geral da União (AGU) em ação contra uma empresa e três pessoas flagradas em atividades ilegais com madeira. Os réus foram condenados a pagar indenização de mais de R$ 10 milhões, além de promoverem o reflorestamento de área desmatada.

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Mineração na Amazônia é destaque na mídia

A imprensa destacou a suspensão da licença da mineradora canadense Belo Sun no Pará. O juiz Álvaro José de Souza, da Vara Agrária de Altamira, determinou a suspensão de instalação do Projeto Volta Grande, enquanto não houver a retirada regular das famílias moradoras da área onde está prevista a instalação da mineradora.  

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Diretor do Ibama explica o aumento do desmatamento na Amazônia

Em 2016 o desmatamento na Amazônia cresceu quase 29%. No ano anterior a devastação também havia crescido, invertendo uma tendência de queda que começou há uma década. Quem presta a conta todos os meses desses números é o diretor de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Luciano Evaristo, responsável pelas operações de fiscalização em cinco milhões de quilômetros quadrados. Em entrevista exclusiva para o Mídia e Amazônia, ele credita a falta de dinheiro e ao novo Código Florestal o aumento da devastação, lamenta as dificuldades que existem em manter os desmatadores presos por conta de uma lei ambiental branda e garante que não dá para apostar apenas no monitoramento e no controle para segurar o desmatamento da floresta. Evaristo também não está muito otimista para este ano. Acredita que o desmatamento vai cair, mas que ficará acima dos cinco mil quilômetros. 

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Hidrelétricas e o IPCC: 9 – Contagem incompleta a jusante

O que se entende por “emissões a jusante” varia entre autores, o termo às vezes é usado para referir-se à emissão da desgaseificação quando a água emerge das turbinas e para a emissão da superfície da água no rio a jusante da barragem, e, às vezes, o termo é usado somente para o fluxo da superfície do rio a jusante. Medições de fluxo no rio muito abaixo da saída da barragem perderão a maior parte das emissões, que ocorrem predominantemente nos primeiros metros abaixo das turbinas.

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