Olnar Ortiz, coordinador de pueblos indígenas de la oenegé venezolana Foro Penal (FP), denunció el desplazamiento de 900 indígenas pemones de catorce comunidades de Venezuela hacia Brasil.
Seriam 12 quilômetros de caminhada Amazônia adentro. Antes dos primeiros passos, Batiti Karipuna pediu silêncio ao grupo. Dali em diante, a comunicação se daria com gestos e assobios. Seguimos. Meia hora depois, surge a primeira “picada”, um corredor na mata que marca o início de um lote a ser vendido, em um escritório longe dali, como terra de ninguém. A cena se repete a cada quilômetro. Entre setembro de 2015 e maio de 2018, foi desmatada uma área equivalente a 11 mil campos de futebol na Terra Indígena (TI) Karipuna, em Rondônia. A invasão da área demarcada escancara a omissão do Estado brasileiro e indica o perigoso avanço do crime ambiental organizado na maior floresta tropical do planeta.
No debate sobre a mineração em terras indígenas, “o Canadá está alguns passos à frente do Brasil” e “as universidades têm desempenhado um papel importante no sentido de estimular a reflexão franca e o debate aprofundado sobre a mineração em terras indígenas, aproximando governos, empresas e povos indígenas em seminários acadêmicos”, diz Leonardo Barros, doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais, à IHU On-Line. “Não tenho conhecimento de que os pronunciamentos do governo brasileiro no sentido de liberar a mineração em terras indígenas tenham dado ensejo a um grande debate acadêmico, ou mesmo na esfera pública mais ampliada, por aqui”, diz, ao comentar as iniciativas do presidente Jair Bolsonaro, favoráveis à exploração mineral em terras indígenas.
A Embrapa iniciou o AgriCarbono, projeto de pesquisa que vai utilizar gás carbônico (CO2) para a produção de suportes (material para formação de cápsulas) de liberação controlada de agroquímicos.
O evento é organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Pará e conta com palestras, consultorias técnicas, capacitações e rodadas de negócios.
O XIII Tomo do GEEA aborda dois temas importantes e que tem forte vinculação com a natureza e o destino da Amazônia: a segurança alimentar e a relação entre razão e espiritualidade. Os temas foram apresentados por profissionais altamente gabaritados e verdadeiramente interessados em entender a Amazônia, essa região tão complexa e enigmática, mas considerada como o maior estoque de carbono e a última grande fronteira agrícola do mundo, especialmente por causa da sua extensão e abundância de água e luz.
Minidocumentário intitulado “Cuiabá, muito mais que 300 anos” traz entrevistas com lideranças indígenas sobre a existência de Bororos na região muito antes da chegada dos bandeirantes.
O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), por meio do GAEMI-DH, Grupo de Atuação Especial de Minorias e Direitos Humanos, abriu diálogo com lideranças indígenas Waimiri-Atroari, a pedido dos próprios índios, para ajudar na intermediação com a empresa concessionária e o governo federal, que visam a construção do Linhão de Tucuruí.
Decisão tem caráter precautivo, diante da extrema vulnerabilidade alimentar e nutricional dos indígenas, assentados na aldeia Takaywrá, em Lagoa da Confusão (TO).
O Programa de Extensão Universitária “Rede Terecom”, da UFRR, em parceria com o Grupo de Pesquisa “Comunicação, Identidades e Fronteiras”, da UFSM, realizarão um ciclo de palestras com jornalistas radicados em Roraima que atuaram e/ou atuam na cobertura da crise na fronteira Brasil-Venezuela para a mídia nacional e internacional.