Justiça nega indenização a pescadores que alegam prejuízos com hidrelétricas no Rio Madeira

A Justiça de Rondônia proferiu nos últimos 20 dias três sentenças favoráveis aos consórcios de empresas que construíram as usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira.

Continuar lendo Justiça nega indenização a pescadores que alegam prejuízos com hidrelétricas no Rio Madeira

Desinformação no EIA de Belo Monte: 6 – Coca-Cola versus Guaraná

Outra contribuição das barragens ao aquecimento global vem da madeira da floresta que é inundada. Isto representa um estoque substancial de carbono que leva a uma emissão de CO2 pela decomposição das árvores mortas que projetam fora da água. Esta emissão de CO2 se soma ao grande pulso de produção de metano pela decomposição abaixo da água das folhas que caem dessas árvores. A Hidrelétrica de Balbina é o pior exemplo, com um grande reservatório raso que gera pouca energia.

Continuar lendo Desinformação no EIA de Belo Monte: 6 – Coca-Cola versus Guaraná

Governo adia plano de construir usinas hidrelétricas no Rio Negro

O plano de erguer usinas hidrelétricas no Alto Rio Negro, em uma das regiões mais remotas e preservadas da Amazônia, foi adiado pelo governo. No início deste mês, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), responsável pelo planejamento do setor elétrico, pediu à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que cancele autorizações para novos estudos sobre a viabilidade de erguer barragens ao longo do Rio Negro, afluente do Rio Amazonas.

Continuar lendo Governo adia plano de construir usinas hidrelétricas no Rio Negro

Hidrelétricas em série causarão colapso ecológico na Amazônia, diz estudo

Grupo analisa impacto agregado de centenas de empreendimentos planejados e vê risco até para ecossistemas do litoral amazônico; bacias do Madeira e do Tapajós são as mais frágeis.  

Continuar lendo Hidrelétricas em série causarão colapso ecológico na Amazônia, diz estudo

A gente vê agora o nosso rio com muita poluição, diz Laureci Munduruku

Há pelo menos cinco anos, o povo Munduruku, que vive ao longo do rio Teles Pires, no Pará, na divisa do Mato Grosso, relata impactos gradativos que sofrem em seus costumes e na qualidade da água, após o processo de planejamento, instalação e funcionamento de empreendimento hidrelétrico. 

Continuar lendo A gente vê agora o nosso rio com muita poluição, diz Laureci Munduruku

RR – Problemas na rede de transmissão causam quedas de energia – Linhão de Guri

Oscilações e interrupções no fornecimento de energia ocorreram na tarde desse sábado (27).

Usuários fizeram reclamações relatando que a energia oscilou por mais de cinco vezes em alguns pontos da cidade. (Foto: Divulgação)

Continuar lendo RR – Problemas na rede de transmissão causam quedas de energia – Linhão de Guri

Desinformação no EIA de Belo Monte: 1 – Resumo da série

“Desinformação” (informações falsas, deliberadamente incompletas ou deturpadas) é uma hipótese que assombra as discussões do desenvolvimento da Amazônia, particularmente, os maciços planos do governo brasileiro para a construção de hidrelétricas como a Belo Monte. 

Continuar lendo Desinformação no EIA de Belo Monte: 1 – Resumo da série

“Depois que a usina começou a barragem, o rio Teles Pires modificou muito”, diz Atú Kayabi

O projeto audiovisual Vozes dos Atingidos, do Fórum Teles Pires, com apoio do Instituto Centro de Vida (ICV), chega ao seu quinto depoimento. O indígena Atú Kayabi, da aldeia Kururuzinho, na Bacia do Teles Pires, no Pará, expõe as mudanças que constata ao comparar a situação da dinâmica e da qualidade do rio e consequentemente da acessibilidade do seu povo, neste contexto, antes e depois da implementação da usina hidrelétrica, que fica em Mato Grosso.

Continuar lendo “Depois que a usina começou a barragem, o rio Teles Pires modificou muito”, diz Atú Kayabi

Hidrelétricas e o IPCC: 19 – A sociologia da ciência

Tanto a pesquisa científica quanto a sua interpretação para políticas públicas são feitas por seres humanos que agem dentro do contexto de seus ambientes sociais e institucionais. A revista Climatic Change organizou um debate sobre as emissões hidrelétricas entre este autor [1, 2] e o então presidente da ELETROBRÁS [3, 4]. O debate foi arbitrado por Cullenward e Victor [5], que apontou que “uma grande proporção do trabalho publicado neste campo vem diretamente de pesquisadores ligados a empresas de hidroeletricidade, como a Eletrobrás ou Hydro-Québec”, e como resultado sugeriu que “um mecanismo é necessário para remover qualquer mancha de interesse para que projetos de MDL [mecanismo de desenvolvimento limpo] e inventários nacionais possam ganhar confiança.

Continuar lendo Hidrelétricas e o IPCC: 19 – A sociologia da ciência

Pesquisa mostra alta mortalidade de árvores até 100 Km depois da barragem de Balbina

Enquanto a maioria dos estudos avalia os impactos ambientais das hidrelétricas na área do reservatório e nos arredores da barragem, o estudo do grupo Maua se concentrou nos distúrbios ambientais causados em áreas de igapós a jusante da Usina de Balbina.

Continuar lendo Pesquisa mostra alta mortalidade de árvores até 100 Km depois da barragem de Balbina

Hidrelétricas e o IPCC: 18 – A suposição de zerar emissões

A ideia de que emissões hidrelétricas declinam inexoravelmente até zero é enganosa. Um forte declínio nas emissões de gases de efeito estufa nos primeiros anos de vida de um reservatório é um padrão bem conhecido, mas isso não significa que as emissões sempre continuam a declinar até que atinjam um nível praticamente zero. As emissões podem estabilizar em um nível bem acima de zero em casos onde existe uma fonte renovável de carbono, tal como a inundação anual de vegetação herbácea na zona de deplecionamento, quando o nível da água é elevado na estação chuvosa.

Continuar lendo Hidrelétricas e o IPCC: 18 – A suposição de zerar emissões

Serraglio diz que ex-chefe da Funai demorou a autorizar obra de linhão para Roraima

Em nota divulgada nesta sexta-feira (5) para rebater acusações do ex-presidente da Fundação nacional do Índio (Funai), o ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB-PR), confirmou que o governo cobrou de Antonio Costa medidas para liberar a obra de construção de uma linha de energia de alta tensão que vai atravessar uma terra indígena em Roraima.  

Continuar lendo Serraglio diz que ex-chefe da Funai demorou a autorizar obra de linhão para Roraima

Linhão de Tucuruí: bancada federal de Roraima se reúne com o presidente Temer

Uma semana depois de ter assinado o decreto que dá continuidade para a obra do Linhão de Tucuruí, que interligará Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIM) a partir de Manaus (AM), o presidente Michel Temer voltou a receber nesta quinta-feira, 4, parte da bancada de deputados federais de Roraima. Segundo o vice-presidente do PP, deputado Hiran Gonçalves (RR), desta vez a reunião serviu para que fosse informado os desdobramentos da decisão presidencial para a retomada da obra que será conduzida pela Eletronorte e destacada a posição do presidente Temer de priorizar essa pauta. A reunião foi acompanhada pelo ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy.

Continuar lendo Linhão de Tucuruí: bancada federal de Roraima se reúne com o presidente Temer

Hidrelétricas e o IPCC: 17 – A suposição de sedimentação

A Associação Internacional de energia hidrelétrica tem argumentado que barragens podem ter um efeito positivo através da captura de carbono nos sedimentos depositados em reservatórios, impedindo assim que este carbono seja emitido para a atmosfera (e.g., [1]). Os sedimentos no reservatório contém carbono [2]. No entanto, o carbono em sedimentos é uma espada de dois gumes, pois esta também é a fonte de carbono para metanogênese nas condições anóxicas no fundo de um reservatório.

Continuar lendo Hidrelétricas e o IPCC: 17 – A suposição de sedimentação