Florestas em terras indígenas podem render trilhões de reais

Produção de água, regulação do clima, polinização e até turismo: serviços prestados de graça pela cobertura vegetal em territórios indígenas têm grande potencial econômico, aponta estudo. Entre pesquisadores e economistas há pelo menos um ponto pacífico quando o assunto é preservação da Floresta Amazônica: os benefícios ambientais. A cobertura vegetal é fonte de matéria-prima, de alimento e até de produtos farmacêuticos, além de ajudar a regular o clima. 

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Como os dados abertos podem contribuir com o combate ao desmatamento e com a sustentabilidade da produção florestal e agrícola?

Apesar de recentes avanços e esforços no monitoramento florestal e da relativa redução das taxas anuais de desmatamento na Amazônia Brasileira[1], a exploração ilegal de madeira continua sendo um grande problema socioambiental, gerando conflitos sociais, emissões de gases do efeito estufa e degradação ambiental. Outro desafio, presente em todas as regiões do pais é a garantia que as propriedades rurais mantenham e/ou recuperam as áreas, que por lei, devem ter cobertura florestal, como as margens de rios e os topos de morro. Atualmente 21 milhões de hectares que deveriam ter florestas, possuem outros tipos de uso do solo.

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IBGE verifica queda superior a 2,5% no desmatamento florestal em cinco anos

O Mapa de Cobertura e Uso da Terra no Brasil, com dados até 2014, indica significativa redução do desmatamento florestal no país. O processo de desflorestamento, que já havia caído 1,8% de 2010 a 2012, reduziu mais 0,8% entre 2012 e 2014.

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Amazônia necessita de novo modelo de desenvolvimento econômico, avaliam pesquisadores

A Amazônia necessita de um novo modelo de desenvolvimento econômico, fundamentado na combinação de tecnologias digitais e biológicas avançadas com os ativos biológicos do bioma.

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Cercada por hidrelétricas, reserva Tapajós-Arapiuns ainda reivindica energia

O sol se põe e as comunidades da Reserva Extrativista (Resex) Tapajós-Arapiuns, no Pará, também anoitecem. As luzes começam a aparecer às 19h, quando os geradores são acionados. O programa noturno preferido das comunidades é assistir a novelas e notícias pela televisão. A diversão, entretanto, tem hora para acabar e às 22h30 já não se ouve mais o som vindo das telas.

Vista do Rio Arapiuns a partir da comunidade de Vila Franca José Cruz/Agência Brasil

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Flexibilização do licenciamento ambiental causa atritos dentro do governo

A possibilidade de flexibilização do processo de licenciamento ambiental teve destaque na imprensa nas últimas semanas. A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados colocou na pauta em regime de urgência um substitutivo ao Projeto de Lei 3.729/2004, proposto pelo deputado Mauro Pereira (PMDB-RS), que flexibiliza o licenciamento ambiental.  

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Desmatamento na Amazônia: um Desafio

Todos os anos, há grande ansiedade para conhecer as novas estimativas do desmatamento na Amazônia, tanto nacional quanto internacionalmente. Em nível internacional, o Brasil tem compromissos de redução de suas emissões de gases de efeito estufa (GEE), o mais recente sendo o assumido em Paris, em dezembro de 2015, sob o chamado Acordo de Paris da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. O Compromisso Nacionalmente Determinado do Brasil,  de reduzir 37% e 43% de suas emissões de GEE até 2025 e 2030, respectivamente , em relação às emissões de GEE do país em 2005, é baseado em trajetórias flexíveis e que incluem a indicação de desmatamento ilegal zero até 2030. Atualmente, a taxa anual de desmatamento não discrimina os desmatamentos ilegais das supressões legais de vegetação (seguindo as normas do Código Florestal, particularmente as afeitas à Reserva Legal). Os Cadastros Ambientais Rurais (CAR) serão uma ferramenta importante para promover a gestão ambiental em nível de propriedade e serão úteis para acompanhar a implementação do Código Florestal.   

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Amapá tem recorde de queimadas, mas governo diz que Inpe confunde zinco com fogo

Dos estados que compõem a Amazônia Legal, o Amapá é considerado o que mais conserva suas florestas pois registra as menores taxas de desmatamento. Mas nos últimos três anos o uso do fogo nas áreas agrícolas tem provocado números recordes de queimadas descontroladas no período da estação seca, que vai de julho a dezembro.

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Quem ganha com a energia da Amazônia?

A maior linha de transmissão de energia do mundo possui 2.300 quilômetros de extensão. Vai de Porto Velho, a capital de Rondônia, até Araraquara, no interior de São Paulo. De um lado, se conecta à terceira e à quarta maiores hidrelétricas do Brasil. Do outro, ao maior mercado consumidor de energia do país, que concentra um terço do PIB nacional. 

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Justiça suspende plano de manejo concedido a acusado de grilagem no oeste do Pará

A Justiça Federal suspendeu o plano de manejo do imóvel denominado Fazenda Cachoeirinha, em Rurópolis, no oeste do Pará, concedido para o empresário Jevelis Grey Panassolo.

Sobreposições do imóvel Fazenda Cachoeirinha com projetos de reforma agrária. Fonte: Incra (engenheiro agrônomo Cândido Neto da Cunha, servidor da SR-30), via incraoestepara.wordpress.com

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MPF pede suspensão de licenças para garimpo em área de proteção ambiental no Pará

Autorizações emitidas pela secretaria de Meio Ambiente de Itaituba e pelo DNPM para Ruy Barbosa de Mendonça são ilegais, diz MPF.

Atividade garimpeira na região das áreas citadas pelo MPF na ação (foto: ICMBio)

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Ibama embarga 2 mil hectares ao longo da BR-319

O Ibama embargou 2.155 hectares de áreas degradadas na floresta amazônica ao longo da BR-319. A operação foi realizada na primeira quinzena de dezembro com o objetivo de combater desmatamentos e queimadas no entorno da rodovia. Os 48 locais identificados equivalem a aproximadamente 2.200 campos de futebol. Foram aplicados autos de infração que totalizam R$ 275 mil.

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Temer altera limites de quatro Unidades de Conservação

Mais 230 mil hectares se tornaram UCs federais e cerca de 500 mil foram transformados em áreas de proteção integral.

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