A gente vê agora o nosso rio com muita poluição, diz Laureci Munduruku

Há pelo menos cinco anos, o povo Munduruku, que vive ao longo do rio Teles Pires, no Pará, na divisa do Mato Grosso, relata impactos gradativos que sofrem em seus costumes e na qualidade da água, após o processo de planejamento, instalação e funcionamento de empreendimento hidrelétrico. 

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Indígenas denunciam falhas no programa ambiental da usina Teles Pires

Lideranças dizem que barragem destruiu lugares sagrados como as corredeiras de Sete Quedas e comprometeu a qualidade da água e da pesca, além do lazer.

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Desinformação no EIA de Belo Monte: 2 – Barragens como a “única opção”

“Desinformação”, um eufemismo para informações falsas, deliberadamente incompletas ou deturpadas, é um termo adotado pela Agência Central de Inteligência dos E.U.A. (CIA) [1]. Esta definição é essencialmente idêntica ao termo menos palatável “mentira”, ou seja, uma declaração falsa apresentada como sendo verdadeira e com a intenção de ludibriar alguém.

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RR – Problemas na rede de transmissão causam quedas de energia – Linhão de Guri

Oscilações e interrupções no fornecimento de energia ocorreram na tarde desse sábado (27).

Usuários fizeram reclamações relatando que a energia oscilou por mais de cinco vezes em alguns pontos da cidade. (Foto: Divulgação)

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Desinformação no EIA de Belo Monte: 1 – Resumo da série

“Desinformação” (informações falsas, deliberadamente incompletas ou deturpadas) é uma hipótese que assombra as discussões do desenvolvimento da Amazônia, particularmente, os maciços planos do governo brasileiro para a construção de hidrelétricas como a Belo Monte. 

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RR – Questões envolvendo a Comunidade Indígena

Na tarde desta quinta-feira, 18, o líder do governo, Romero Jucá (PMDB/RR), participou de uma audiência em Brasília com o Ministro da Justiça, Osmar José Serraglio, e também com o presidente interino da Funai, general Franklimberg Ribeiro. 

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“Depois que a usina começou a barragem, o rio Teles Pires modificou muito”, diz Atú Kayabi

O projeto audiovisual Vozes dos Atingidos, do Fórum Teles Pires, com apoio do Instituto Centro de Vida (ICV), chega ao seu quinto depoimento. O indígena Atú Kayabi, da aldeia Kururuzinho, na Bacia do Teles Pires, no Pará, expõe as mudanças que constata ao comparar a situação da dinâmica e da qualidade do rio e consequentemente da acessibilidade do seu povo, neste contexto, antes e depois da implementação da usina hidrelétrica, que fica em Mato Grosso.

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Hidrelétricas e o IPCC: 19 – A sociologia da ciência

Tanto a pesquisa científica quanto a sua interpretação para políticas públicas são feitas por seres humanos que agem dentro do contexto de seus ambientes sociais e institucionais. A revista Climatic Change organizou um debate sobre as emissões hidrelétricas entre este autor [1, 2] e o então presidente da ELETROBRÁS [3, 4]. O debate foi arbitrado por Cullenward e Victor [5], que apontou que “uma grande proporção do trabalho publicado neste campo vem diretamente de pesquisadores ligados a empresas de hidroeletricidade, como a Eletrobrás ou Hydro-Québec”, e como resultado sugeriu que “um mecanismo é necessário para remover qualquer mancha de interesse para que projetos de MDL [mecanismo de desenvolvimento limpo] e inventários nacionais possam ganhar confiança.

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Pesquisa mostra alta mortalidade de árvores até 100 Km depois da barragem de Balbina

Enquanto a maioria dos estudos avalia os impactos ambientais das hidrelétricas na área do reservatório e nos arredores da barragem, o estudo do grupo Maua se concentrou nos distúrbios ambientais causados em áreas de igapós a jusante da Usina de Balbina.

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Hidrelétricas e o IPCC: 18 – A suposição de zerar emissões

A ideia de que emissões hidrelétricas declinam inexoravelmente até zero é enganosa. Um forte declínio nas emissões de gases de efeito estufa nos primeiros anos de vida de um reservatório é um padrão bem conhecido, mas isso não significa que as emissões sempre continuam a declinar até que atinjam um nível praticamente zero. As emissões podem estabilizar em um nível bem acima de zero em casos onde existe uma fonte renovável de carbono, tal como a inundação anual de vegetação herbácea na zona de deplecionamento, quando o nível da água é elevado na estação chuvosa.

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VENEZUELA: Cota del Guri se ubica en 260 metros

El ministro de Energía Eléctrica, Luis Motta Domínguez, indicó que el embalse de Guri presenta un “nivel alto de operatividad” al ubicarse la cota en 260 metros sobre el nivel del mar (msnm), y luego de situarse hace un año en 244 metros.

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Nota do ministro Osmar Serraglio

Declaração sobre a exoneração do presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Antônio Fernandes Costa.

Sobre a exoneração do presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Antônio Fernandes Toninho Costa, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Osmar Serraglio, reafirma que, dada e extrema importância que o governo dá à questão indígena, o órgão necessita de uma atuação mais ágil e eficiente, o que não vinha acontecendo.

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Serraglio diz que ex-chefe da Funai demorou a autorizar obra de linhão para Roraima

Em nota divulgada nesta sexta-feira (5) para rebater acusações do ex-presidente da Fundação nacional do Índio (Funai), o ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB-PR), confirmou que o governo cobrou de Antonio Costa medidas para liberar a obra de construção de uma linha de energia de alta tensão que vai atravessar uma terra indígena em Roraima.  

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Linhão de Tucuruí: bancada federal de Roraima se reúne com o presidente Temer

Uma semana depois de ter assinado o decreto que dá continuidade para a obra do Linhão de Tucuruí, que interligará Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIM) a partir de Manaus (AM), o presidente Michel Temer voltou a receber nesta quinta-feira, 4, parte da bancada de deputados federais de Roraima. Segundo o vice-presidente do PP, deputado Hiran Gonçalves (RR), desta vez a reunião serviu para que fosse informado os desdobramentos da decisão presidencial para a retomada da obra que será conduzida pela Eletronorte e destacada a posição do presidente Temer de priorizar essa pauta. A reunião foi acompanhada pelo ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy.

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Hidrelétricas e o IPCC: 17 – A suposição de sedimentação

A Associação Internacional de energia hidrelétrica tem argumentado que barragens podem ter um efeito positivo através da captura de carbono nos sedimentos depositados em reservatórios, impedindo assim que este carbono seja emitido para a atmosfera (e.g., [1]). Os sedimentos no reservatório contém carbono [2]. No entanto, o carbono em sedimentos é uma espada de dois gumes, pois esta também é a fonte de carbono para metanogênese nas condições anóxicas no fundo de um reservatório.

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