Sustentabilidade – Projeto para índios e comunidades tradicionais faz seleção

Está em andamento o processo de seleção da agência executora nacional que gerenciará o projeto Mecanismo de Doação Dedicada para Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais no Brasil (DGM-Brasil). O Ministério do Meio Ambiente (MMA) é parceiro do Banco Mundial nesta iniciativa, juntamente com a Fundação Nacional do Índio (Funai). As instituições têm até 26 de setembro para enviar as propostas para o e-mail dgmbrasil@gmail.com. A instituição selecionada atuará como secretariado do Comitê Gestor do Projeto.

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MPF/MT: 22 frigoríficos assinam acordo contra o desmatamento

Vinte e dois frigoríficos que atuam em Mato Grosso assinaram acordo com o Ministério Público Federal no qual se comprometem a monitorar a regularidade ambiental e trabalhista dos pecuaristas fornecedores de animais para o abate. Os acordos mais recentes foram firmados na semana passada, nos dias 3 e 4 de setembro, pelos frigoríficos Nova Carne Ltda (Nova Xavantina) e RS (Juína), respectivamente. As primeiras tratativas do Ministério Público Federal junto aos frigoríficos instalados em Mato Grosso iniciaram em 2009. No ano passado, foram propostas 21 ações civis públicas contra empresas do ramo por comprarem de fornecedores que descumpriam a legislação ambiental e trabalhista. A maioria das empresas processadas assinaram, posteriormente, os acordos. Assim, os processos foram extintos em contrapartida ao compromisso da regularização que os frigoríficos firmaram com o MPF. Continuar lendo MPF/MT: 22 frigoríficos assinam acordo contra o desmatamento

Desmatamento na Amazônia é o segundo menor em 25 anos

O desmatamento na Amazônia para o período de agosto de 2012 a julho de 2013 foi confirmado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em 5.891 km2 e é a segunda menor taxa registrada anualmente nos últimos 25 anos. A diferença entre a estimativa divulgada pelo governo em novembro de 2013 (5.843 km2) e o número consolidado pelo INPE foi menor que 1%.

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Dois municípios de MT viram prioridade do governo no combate ao desmatamento

Dois municípios de Mato Grosso foram incluídos na lista de municípios prioritários do governo federal para as políticas públicas de controle do desmatamento, e atingiram as metas. Em ambos, a queda nos índices também foi significativa.

Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, as derrubadas de florestas caíram de 132,6 km² para 1,6 km² em Alta Floresta, entre 2002 e 2012. No mesmo período, o registro foi de 300 km² para 7,4 km² em Porto dos Gaúchos.

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PF e Funai investigam assassinatos de índios na fronteira com o Peru

Cinco agentes da Polícia Federal e um servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) já estão na aldeia Apiwtxa, no município de Marechal Thaumaturgo (AC), por causa de quatro líderes indígenas da Comunidade Nativa Alto Tamaya–Saweto, no Peru, que foram assassinados a balas na semana passada, em território peruano, quando se deslocavam com destino para participar de uma reunião contra a exploração ilegal de madeira na região.

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Gobierno sería cómplice de asesinato de indígenas a manos de taladores ilegales

El clima de violencia e impunidad que se vive en las zonas donde prospera la tala ilegal haría cómplice al Estado peruano del asesinato de cuatro indígenas del pueblo Asháninka a manos de madereros ilegales en la región Ucayali. Así lo advirtió el Pacto de Unidad de Organizaciones Indígenas del Perú en una declaración en la que señala que la tala ilegal “opera impunemente en el Perú” y “es ‘blanqueada’ y exportada a vista y paciencia de las autoridades peruanas”.

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Indígenas ashaninka são assassinados na fronteira

Quatro líderes indígenas da Comunidade Nativa Alto Tamaya–Saweto, no Peru, foram assassinados a balas na segunda-feira (1) quando se deslocavam dentro da floresta com destino a aldeia Apiwtxa, no Brasil, na fronteira dos dois países. Comunicada das mortes neste domingo (7), a presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Maria Augusta Assirati, prometeu “tentar acionar” a Polícia Federal em Brasília.

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MA: índios Ka’apor estão sitiados e ameaçados por madeireiros

A caçada e aprisionamento de madeireiros ilegais que agiam nas matas da Terra Indígena Alto Turiaçu, próximo ao município Centro do Guilherme, no norte do Maranhão, promovida por índios da etnia Ka’apor, era previsível e expõe a inoperância do governo brasileiro em fiscalizar e defender os povos indígenas no país. O fotógrafo Lunae Parracho, da agência Reuters, documentou (veja) no dia 7 de agosto quando os guerreiros Ka’apor amarraram os criminosos, tiraram a roupa de alguns deles, jogaram gasolina e e atearam fogo nos caminhões usados pelos madeireiros.

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Índios realizam operação para conter desmatamento em área do Maranhão

Imagens divulgadas nesta quinta-feira (4) pela agência Reuters mostram índios da etnia Ka’apor em operação realizada por eles contra madeireiros que agiam no interior da Terra Indígena Alto Turiaçu, nas proximidades de Centro do Guilherme, cidade com pouco mais de 12 mil habitantes localizada no Maranhão.

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Degradação avança sobre áreas protegidas

Entre 2007 a 2013, 30% das áreas afetadas pela degradação florestal estavam localizadas dentro de áreas que deveriam estar protegidas, como Terras Indígenas e Unidades de Conservação. Um dos principais facilitadores para esta degradação é a falta de gestão nessas áreas.

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Amazônia – Alertas de desmatamento tiveram aumento de 9% até agosto

A área dos alertas de desmatamento na Amazônia Legal aumentou 9% entre julho de 2013 a agosto de 2014. Os dados são do Deter, sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que registra, em tempo real, as áreas possivelmente desmatadas ou degradadas no bioma e serve para orientar as ações de fiscalização. O Pará é o estado com a maior área de alertas. A região do município de Novo Progresso, às margens BR-163, responde por 20% das detecções em toda a Amazônia Legal e 63% no estado. Rondônia e Amazonas também registraram aumento nos alertas. No Mato Grosso, houve queda de 17%.

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Desafio histórico, contenção do desmatamento confronta modelo de crescimento

Há dez anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegava ao fim do segundo ano na Presidência da República amargando a maior taxa de desmatamento da Amazônia desde o início das medições do Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites, iniciadas em 1988. Em 2004, cerca 27,7 mil quilômetros quadrados de florestas (equivalentes a 3,4 mil campos de futebol) foram ao chão para dar lugar a plantações de grãos, com destaque para a soja e o milho, e também para a cana-de-açúcar. Antes disso, só 1995 registrava devastação maior (29 mil quilômetros quadrados), basicamente pelo mesmo motivo: a expansão das atividades do agronegócio e da extração mineral, produtores de matérias-primas para exportação.

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Falta d’água em cidades tem a ver com devastação desenfreada da Amazônia

O chão foi o destino de 20% das árvores da Floresta Amazônica original. Que isso vem acontecendo há anos, todos sabem. O que você provavelmente não sabe é que esse crime ambiental tem a ver com a falta d’água na maior cidade da América Latina. É que a Amazônia bombeia para a atmosfera a umidade que vai se transformar em chuva nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Quanto maior o desmatamento, menos umidade e, portanto, menos chuva. E sem chuva, os reservatórios ficam vazios e as torneiras, secas.

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Carajás: orgia mineral empobrece o Pará (*)

O ferro é o minério mais produzido, comercializado e usado pelo homem. O preço de referência no mercado internacional é medido pelo teor de hematita, que é o ferro puro. O índice é de 62% de pureza. Os compradores pagam prêmios pelo minério que tem teor acima desse valor e descontam no preço quando a mercadoria está abaixo.

A antiga Companhia Vale do Rio Doce, estatal privatizada em 1997, sempre ganha prêmios porque a média de hematita contida no minério que vende é de 64%. Os ganhos, em média, têm sido de 3,50 dólares por tonelada (US$ 1,75 por cada acréscimo de 1%). A principal garantia dessa qualidade por longo prazo é dada pela província mineral de Carajás, no Pará. Quando a lavra foi iniciada, em fevereiro de 1985, os depósitos de minério eram calculados em 18 bilhões de toneladas da maior concentração de minério de ferro de alto teor do planeta, com 67%.

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PF e Ibama fazem operação contra crimes ambientais na Amazônia

Policiais federais estão cumprindo hoje (27), em quatro estados, 14 mandados de prisão – entre preventivas e temporárias – para desarticular uma organização que, segundo os investigadores, especializou-se em invadir terras públicas na Amazônia brasileira para desmatá-las e transformá-las em pasto. Entre as áreas invadidas está a Floresta Nacional do Jamanxim, na cidade de Novo Progresso (PA). Ao menos uma pessoa já foi detida em São Paulo.

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