Dos selos, a história da arqueologia brasileira: Museu Goeldi inaugura nova exposição

Na manhã desta quinta-feira (25), no Parque Zoobotânico, será a abertura da exposição “Postado! Arqueologia brasileira nos selos”. A mostra mergulha nos universos da arqueologia e da filatelia, reunindo as representações de sítios e objetos arqueológicos nos selos postais do Brasil dos últimos 50 anos. Emitido em 1966, o selo em comemoração ao Centenário do Museu Goeldi foi o primeiro a fazer referência a arqueologia do país.

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Comando Militar do Norte e Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército promovem o II Ciclo de Estudos de História Militar na Amazônia

No dia 19 de setembro, o Comando Militar do Norte (CMN) e a Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército (DPHCEx) promoveram, em Belém, o II Ciclo de Estudos de História Militar na Amazônia – “A História da Amazônia Oriental: Conquista e Desafios”. O evento teve, como objetivo, impulsionar novas investigações sobre o tema, despertando o conhecimento dos participantes na área.

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UFRR assina protocolo de intenção para reconstrução do Forte São Joaquim

O reitor Jefferson Fernandes do Nascimento, da Universidade Federal de Roraima (UFRR), assinou no domingo (2/9) um documento de intenção para reconstrução de possível maquete do Forte São Joaquim, nas proximidades das ruínas do forte, localizado na confluência dos rios Tacutu e Uraricoera.

UFRR

Populações pré-colombianas podem ter domesticado a Amazônia

Um grupo de biólogos e arqueólogos defende que a Amazônia, longe de ser uma floresta virgem, foi profundamente alterada pelas populações humanas que viveram por lá ao longo dos últimos milhares de anos. “Detectamos que perto de sítios arqueológicos há uma maior concentração e diversidade de árvores usadas pelos índios”, conta a bióloga Carolina Levis, doutoranda no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e na Universidade de Wageningen, Holanda, e primeira autora de um artigo publicado na revista Science desta semana (03/03). Os resultados descrevem uma floresta modificada de forma constante por milhões de índios.

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Os Wai-Wai e suas conexões com o evangelismo: Parte 2 – As trocas

Admitir-se espiritualizado e praticar essa admissão a partir de bases nativas amazônicas ou ocidentalistas é algo comum e natural? O questionamento, não raro, tem sido realizado por integrantes da etnia Wai-Wai, habitantes das cabeceiras do rio Mapuera, divisa do Amazonas com o Pará. Os indígenas desde os anos 1990 estão em franca troca comunicacional com missionários evangelistas. Esse dialogismo, em certa medida gera efeitos controversos, positivos e negativos – a ponto dos étnicos se perguntarem acerca da continuidade das ações intercambiadas.

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Após 105 anos, fotos de índios feitas por Koch-Grünberg voltam para RR

Portfólio com fotos será devolvido terça-feira (13), na comunidade do Barro. Material reúne dados sobre história e costumes de índios do Norte do estado.

Fotos feitas por Theodor Koch-Grümberg em 1911 na comunidade do Barro, no Norte de Roraima (Foto: Reprodução/ Acervo Koch-Grünberg)
Fotos feitas por Theodor Koch-Grümberg em 1911 na comunidade do Barro, no Norte de Roraima (Foto: Reprodução/ Acervo Koch-Grünberg)

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Povo Paiter Suruí inaugura primeiro museu de Rondônia dentro de uma terra indígena

Preocupados com as perdas culturais sofridas durante os 47 anos de contato com os não índígenas, os Paiter Suruí criaram o Museu Paiter A Soe (coisas de Paiter). O museu foi inaugurado no último dia 19/7, na aldeia Gapgir, localizada na Terra Indígena Sete de Setembro, a 60 quilômetros de Cacoal, Rondônia.

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Os Nazistas no Brasil: Fotografias dos Nazistas na Floresta Amazônica

Evidências mostram que Amazônia já teve até cidades

Olhando ao redor da floresta amazônica hoje é difícil imaginá-la cheia de pessoas. Mas nas últimas décadas arqueólogos encontraram evidências de que antes da chegada de Colombo, a região teve até mesmo cidades. O grau de ocupação humana na Amazônia continua a ser muito debatido, porque diversas áreas da floresta tropical de 6 milhões Km² permanecem inexploradas. Agora os pesquisadores construíram um modelo de previsão onde os sinais de agricultura pré-colombiana serão mais fáceis de serem encontrados, e eles esperam que essa ferramenta ajude a orientar futuros trabalhos arqueológicos na região, relata uma matéria da revista Science desta semana.  Continuar lendo Evidências mostram que Amazônia já teve até cidades

Um presente à memória da Amazônia

Encantada desde a primeira vez que subiu as serras de Monte Alegre com a arte rupestre deste município do Oeste do Pará, no final dos anos 80, a arqueóloga Edithe Pereira, pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi, vem se empenhando em compartilhar suas descobertas. Seus estudos trouxeram para o centro das discussões acadêmicas os milenares registros que fascinam os viajantes naturalistas desde o século XVIII, e já viraram livros, vídeos, pinturas, poemas, artesanatos, bijoux, notícias, debates em sala de aula e influenciaram políticas públicas. A mais recente novidade é a emissão especial de selo para divulgar a arte rupestre da Amazônia, que a Agência Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) e o Museu Goeldi lançam no dia 13 de agosto, às 9h, em Belém. Continuar lendo Um presente à memória da Amazônia

Gravuras rupestres somem de sítios arqueológicos da Amazônia

Um sítio arqueológico localizado em terra indígena no município de São Gabriel da Cachoeira, na região do Alto Rio Negro, no norte do Estado do Amazonas, vem sendo alvo de depredações e, possivelmente, de furtos para atender demandas de colecionadores ou de comercialização de gravuras rupestres (petróglifos) em outras regiões do país ou no exterior. Continuar lendo Gravuras rupestres somem de sítios arqueológicos da Amazônia

Nazistas na Amazônia – A história dos alemães que desembarcaram no Jari em 1935 para uma confusa e misteriosa expedição científica

Entre a foz do Rio Jari, no Amazonas, e sua deslumbrante Cachoeira de Santo Antônio, há uma cruz de madeira, medindo três metros de altura por dois metros de largura, que há alguns anos é explorada como atração turística no Amapá. Debaixo dela jaz o teuto-brasileiro Joseph Greiner, ali sepultado em janeiro de 1936, vitimado pela selva.

Foto: Internet

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2 mil Waimiri-Atroari desaparecidos na Ditadura

É justo e necessário o país se mobilizar pelos desaparecidos políticos da Ditadura no Brasil (1964-1984). Entretanto, por que não há o mesmo interesse na busca dos índios desaparecidos durante a Ditadura Militar por se oporem a política do governo sobre seus territórios? Em 1968, o Governo Militar invadiu com a rodovia BR-174, Manaus – Boa Vista, o território Kiña (Waimiri-Atroari). Em 1975, pelo menos 2000 pessoas já haviam desaparecido, todos pertencentes ao povo Kiña. Isso porque se opunham ao processo de invasão de seu território imposto pelos militares.

Waimiri-Atroari na BR174 em 1985

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