No Pará, ação do MPF e MPPA pede medidas emergenciais e reitera suspensão parcial da refinaria Hydro Alunorte

O Ministério Público entrou na Justiça Federal, nesta terça-feira (10), com ação cautelar em que pede decisão urgente para garantir a suspensão parcial das atividades da Hydro Alunorte. Também quer que a refinaria de alumina seja obrigada a prestar atendimento emergencial às comunidades impactadas por despejos irregulares de resíduos tóxicos. A empresa está localizada em Barcarena, no nordeste do Pará.

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Direito à educação, água potável e território: #ABRILIndígena aponta resultados concretos na defesa das comunidades

Arte: Secom/PGR

A mobilização #AbrilIndígena, promovida pelo Ministério Público Federal desde o final de março, tem pautado reuniões, eventos e debates sobre direitos indígenas em todas as regiões do país. O objetivo é celebrar o mês do índio e dar visibilidade a essas populações e aos problemas que as afetam. O balanço parcial da ação coordenada já aponta resultados concretos, com a propositura de ações e acordos e a obtenção de medidas administrativas e decisões judiciais favoráveis à proteção dos povos originários. Confira as principais conquistas alcançadas pelo MPF nos primeiros dez dias de esforço concentrado sobre o tema: 

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Fundo Amazônia destina R$ 140 milhões para a fiscalização do Ibama

O Ibama e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram nesta quinta-feira (05/04), no Ministério do Meio Ambiente (MMA), novo contrato para aplicação de R$ 140,26 milhões do Fundo Amazônia em ações de fiscalização ambiental e controle do desmatamento no bioma amazônico por 36 meses, a partir de maio de 2018.Os recursos, que garantem apoio logístico de veículos e aeronaves para as operações de fiscalização ambiental, serão repassados ao longo de três anos: R$ 44 milhões em 2018, R$ 46 milhões em 2019 e R$ 48 milhões em 2020. No mesmo período, o Ibama destinará R$ 5,24 milhões para o pagamento de diárias e passagens dos agentes ambientais.

Agentes ambientais realizam operação de combate a garimpo ilegal de ouro na Terra Indígena Kayapó (PA) – Foto: Ibama

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Ibama e Exército apreendem equipamentos para garimpo ilegal avaliados em R$ 8 milhões no Rio Jutaí (AM)

Operação de combate ao garimpo ilegal de ouro no Rio Jutaí (AM) realizada pelo Ibama em conjunto com o Exército resultou na apreensão de seis dragas e bens avaliados em R$ 8 milhões. Os agentes ambientais também recolheram 80 mil litros de combustível, que foram doados ao Exército, e 1 quilo de mercúrio. Foram aplicados seis autos de infração, que totalizam R$ 603 mil.

Draga apreendida durante operação de combate ao garimpo ilegal no Rio Jutaí (AM) – Foto: Ibama

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Em relatório, Hydronorte nega vazamento e contaminação de água no Pará

A companhia Norsk Hydro apresentou, nesta segunda-feira (9), relatório em que aponta que não houve vazamento, nos igarapés e em um rio que corta o município de Barcarena, no Pará, de resíduos e rejeitos químicos da empresa Hydro Alunorte, maior refinaria de alumina do mundo.

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CPI que investiga contaminação em Barcarena ouve denúncias da comunidade

Deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Pará que investiga a contaminação ambiental causada pelo polo industrial de Barcarena ouviram nesta segunda-feira (9) lideranças de comunidades atingidas pela poluição de rios da região.

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Resíduos de bananeira são eficazes no controle de parasitos do tambaqui

Estudo realizado por pesquisadores da Embrapa Amazônia Ocidental (AM) comprovou que a utilização de subprodutos de bananeira (folhas, engaço e coração) na ração pode controlar o monogenea, um parasito que ataca as brânquias, estruturas usadas pelos peixes para respirar. A pesquisa pode impactar positivamente a produção do tambaqui (Colossoma macropomum), peixe nativo mais cultivado no Brasil, já que a doença causa redução de peso, lesões e até a morte. Além disso, representa benefícios para os piscicultores, que poderão economizar na aquisição de medicamentos anti-helmínticos, e para o meio ambiente, pois se trata de uma solução natural. A solução também promove agregação de valor aos resíduos da bananeira, usados hoje praticamente apenas como adubo.

O estudo faz parte de um projeto maior, liderado pela pesquisadora da Embrapa Cheila Boijink, voltado não apenas ao controle desse parasito, mas também ao desempenho zootécnico do tambaqui. Segundo a cientista, o peixe infectado fica estressado, gasta muita energia tentando se livrar do parasito e, consequentemente, perde peso. A presença do monogenea pode levar os animais à morte por asfixia, ou ainda provocar lesões facilitando a penetração de agentes secundários, como fungos e bactérias.

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Uma das vantagens de utilizar resíduos de bananeira é a grande disponibilidade no Brasil, pois a bananicultura é feita em quase todas as regiões, mesmo em condições ecológicas desfavoráveis. A banana é constituída por carboidratos, lipídeos, proteínas e vitaminas. Durante a produção, é gerada grande quantidade de massa verde, que além de nutritiva para alimentação animal, apresenta finalidades terapêuticas.

Uma delas é o alto teor de taninos em sua constituição, os quais apresentam atividade anti-helmíntica. Por isso, já são utilizados como antiparasitário na produção de ração para algumas espécies de animais, como suínos, bovinos e caprinos. “Isso nos incentivou a testar os resíduos da bananeira com os peixes”, conta Cheila.

O experimento foi feito durante 60 dias. O próximo passo da pesquisa, será avaliar se os resíduos de bananeira incorporados na ração desencadearam alguma alteração na fisiologia do peixe, devido principalmente à presença do tanino. “Estamos fazendo uma série de testes em laboratório com as amostras de material biológico coletadas no fim do período experimental”, informa a pesquisadora. 

Produção sem defensivos químicos

Os resíduos de bananeira utilizados no experimento foram coletados na propriedade de um produtor parceiro da pesquisa, sem o uso de defensivos agrícolas, o que confere maior veracidade ao uso do material. “Foi utilizada a cultivar [de bananeira] BRS Conquista, que é resistente a doenças, para impedir a interferência de produtos químicos na composição da farinha usada na ração”, explica Jony Dairiki, pesquisador da Embrapa e membro do projeto.

Os animais experimentais aceitaram as rações e o consumo foi satisfatório. Houve crescimento e foram observadas diferenças significativas entre os níveis de inclusão e os resíduos avaliados. De acordo com Dairiki, há poucos estudos com subprodutos de banana na alimentação de monogástricos, principalmente em aves e peixes. Os trabalhos existentes demonstram resultados satisfatórios em diferentes categorias animais, principalmente em ruminantes.

A utilização desses resíduos da agroindústria pode trazer benefícios para a composição das dietas, porém ainda são necessários estudos em monogástricos, como análises econômicas de consumo de nutrientes e de digestibilidade para indicar com precisão a eficiência da utilização desse subproduto. 

Piscicultura é atividade em franco crescimento

A produção de peixes cultivados vem apresentando maior taxa de crescimento em relação a outros produtos de origem animal. Isso se deve ao aumento do consumo de pescado pela população e, como a pesca apresenta limites para suprir a crescente demanda, a piscicultura tem ganhado importância.

Portanto, tecnologias devem ser desenvolvidas visando maior desempenho dos animais e melhores condições sanitárias, pois os cultivos comerciais trabalham com densidades mais elevadas do que as encontradas na natureza, facilitando a disseminação de parasitos e doenças.

A alimentação animal equivale a 70% dos custos da produção e as pesquisas têm se voltado para ingredientes alternativos que possuam alta palatabilidade, digestibilidade e valor nutricional. No entanto, a grande maioria dos alimentos testados para as espécies apresenta disponibilidade restritamente local e volume de produção insuficiente para sua incorporação pelas indústrias de ração, fazendo-se necessária a avaliação de ingredientes com maior potencial de utilização para a alimentação.

Produção do tambaqui

O tambaqui (Colossoma macropomum) é a espécie nativa mais cultivada no Brasil. Segundo dados de 2013 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção é de 88,7 mil toneladas, desse total, 55,7 mil t são provenientes da Região Norte e 11,6 mil t são oriundas do estado do Amazonas.

É uma espécie de fácil obtenção de juvenis, bom potencial de crescimento, alta produtividade e rusticidade. Apresenta bom desempenho em criações intensivas, podendo alcançar três quilos de peso em 12 meses de criação em sistemas de viveiros/barragens. Porém, nesses sistemas, os animais são expostos continuamente a vários fatores de estresse, como alterações na química da água, altas densidades de estocagem, manuseio excessivo e uso indiscriminado de drogas no tratamento de doenças.

Na Região Norte o cultivo do tambaqui é facilitado e vantajoso pelas condições climáticas locais. Diversos sistemas de produção vêm sendo propostos para o cultivo no Amazonas, dentre eles, os viveiros escavados, os viveiros/barragens, os tanques-rede e os canais de igarapé. Os melhores resultados têm sido obtidos em viveiros escavados com a utilização de aeração.

Produtividade do tambaqui no Amazonas

A produtividade média de tambaqui do estado do Amazonas é de cinco toneladas por hectare ao ano, considerada muito abaixo do potencial produtivo da espécie. A Embrapa disponibiliza tecnologias para produção intensiva de tambaqui em tanque escavado com aeração que, quando adotadas adequadamente, podem aumentar a produtividade em até quatro vezes, atingindo até 24 t/ha. Essa elevada produtividade por unidade de área com uso de teologias permite a produção em apenas um hectare do equivalente à produção de quatro hectares sem uso de tecnologias.

O aumento significativo na produtividade proporciona diretamente redução no desmatamento por precisar de menos áreas para manter a quantidade produzida. Outro ganho extraordinário proporcionado pela pesquisa foi a redução do ciclo de criação do tambaqui de três anos para apenas dez meses.

Maria José Tupinambá (MTb: 114/AM)
Embrapa Amazônia Ocidental

Telefone: (92) 3303-7898

 

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/ 

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Cientistas usam resíduos do dendê para cultivar cogumelos comestíveis

Pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental (PA) e da Embrapa Agroenergia (DF) encontraram uma alternativa para produzir cogumelos comestíveis, como o Pleurotus ostreatus, ou shimeji, no Brasil a baixo custo e, assim, tornar seu consumo acessível a grande parte da população. Os cientistas usaram biomassas residuais, resíduos gerados no processamento do óleo do dendê (óleo de palma), como substrato para cultivar o fungo.

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La deforestación es la fuente principal de emisiones globales del CO2

El MAAP analiza un reciente estudio y estima la pérdida de 59 millones de toneladas métricas de carbono causado por la deforestación entre el 2013 y el 2017, lo que representaría más de un tercio de las emisiones totales en el Perú producidos por todos los otros sectores.

Mapa Base. Datos: MINAM/PNCB

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Limite de área de preservação ambiental só pode ser diminuído por lei, confirma STF

Diminuir o território de reservas ambientais e parques nacionais por meio de medida provisória (MP) é inconstitucional e só deve ocorrer por meio de lei ordinária. Assim decidiu nesta quinta-feira (5), por unanimidade, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) ao julgar procedente o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a MP 558, de 2012, que diminuiu áreas de preservação ambiental no estado do Amazonas.

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Livro de antropóloga reúne mitos e lendas do povo Tapayuna

Foto: Mário Vilela/ Funai

Conhecer lendas de seres mitológicos que trazem à memória os costumes de um povo indígena em plena Amazônia. Esse não é o único propósito do livro Kajkwakratxi tujarẽj – Histórias Tapayuna, uma coletânea de mitos narrados por três anciões do Povo Tapayuna, que vive nas Terras Indígenas Wawi e Capoto-Jarinã. Ambas em Mato Grosso.

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STF – Plenário decide que é inconstitucional redução de área preservada por meio de medida provisória

Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4717, decidiu que é inconstitucional a diminuição, por meio de medida provisória, de espaços territoriais especialmente protegidos. Os ministros, contudo, não declararam a nulidade da norma questionada nos autos, uma vez que os efeitos da medida provisória, posteriormente convertida em lei, já se concretizaram, incluindo a construção de usinas que já estão em funcionamento.

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Organização do Tratado de Cooperação Amazônica reúne corpo técnico dos países membros em Brasília

Entre 2 e 5 de abril, ocorre no edifício sede da Funai, em Brasília, reunião entre representantes dos países membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), que acompanham e participam do projeto Povos Indígenas em Regiões de Fronteira, parte da II fase do programa Marco Estratégico para Elaboração de um Agenda Regional de Proteção dos Povos Indígenas em Isolamento e Contato Inicial.

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Comissão mista aprova MP – Medida Provisória – que cria fundo para gerir recursos de compensação ambiental

A comissão mista da MP 809/2017 aprovou nesta quarta-feira (4) o relatório do senador Jorge Viana (PT-AC), favorável à medida, que autorizou o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, a selecionar um banco público para criar e gerir um fundo formado pelos recursos arrecadados com a chamada compensação ambiental.

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Arpa apoia criação de 11 UCs em Rondônia

Rondônia amplia áreas protegidas – Rosinaldo Machado/ Arquivo Arpa

O programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), deu mais uma importante contribuição para a conservação do maior bioma brasileiro, ao apoiar a criação de 11 unidades de conservação (UCs) estaduais em Rondônia. Juntas, elas somam cerca de mais de meio milhão de hectares ricos em biodiversidade. O decreto de criação foi publicado em 20 de março pelo governo do estado.

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