Os desafios de evangelizar na Amazônia, nos relatos do bispo da Diocese de Rio Branco, Dom Joaquín Pertíñez Fernández OAR, e da leiga Jeane Cleia, missionária da Comunidade Católica Presença.

Francisco se alegra pelo compromisso “das Igrejas Particulares da Amazônia Brasileira, por meio de suas comunidades, em levar adiante as indicações da última Assembleia Sinodal, testemunhando ao mesmo tempo, pela já enraizada e bela tradição dos encontros das Igrejas Locais, a vivência da sinodalidade – como expressão de comunhão, participação e missão – à qual toda a Igreja é chamada”.
O Relatório, elaborado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos e pela própria Repam, documenta casos de violações de direitos humanos em comunidades indígenas no Peru, Equador, Colômbia e Brasil. Retomando as palavras do Papa Francisco, dom Cabrejos Vidarte lembra que “o grito da terra e o grito dos pobres é o mesmo grito”, que deveria provocar uma verdadeira mudança de rumo, pois é necessário reconhecer a contribuição da Amazônia e dos povos que a habitam, no cuidado da casa comum
Dom Edson Damian: “Os povos indígenas se identificam plenamente com os sonhos do Papa Francisco”.
Os desastres naturais que estão acontecendo no Brasil nas últimas semanas têm a ver com as mudanças climáticas, segundo nos relata Alexandre Costa, professor da Universidade Estadual do Ceará. Doutor em Ciências Atmosféricas, ele trabalha há cerca de 20 anos com as questões climáticas.
“Há em curso um ataque frontal e articulado aos povos indígenas, às comunidades tradicionais da Amazônia, à integridade da floresta amazônica, à segurança hídrica de todos os brasileiros e à estabilidade do sistema climático planetário“. Essa é a denúncia de Comissões e Organismos vinculados à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em artigo divulgado neste Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro. Leia mais »
Segundo dom João Justino, o encontro acontece pós-sinodal com a exortação apostólica Querida Amazônia, com sonhos do Papa Francisco que nos tocam diretamente na educação.
Em carta aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, inspirada na Economia de Francisco e Clara, organizações exigem um compromisso urgente para a proteção do meio ambiente dos direitos de povos e comunidades tradicionais. O documento é inspirado no chamado do Papa Francisco para o movimento da Economia de Francisco e Clara.
O impacto do Sínodo para a Amazônia, que começou na sua única presença como Papa na Amazônia, na visita que ele fez a Puerto Maldonado, Peru, foi algo que ultrapassou as fronteiras da Igreja, colocando a Amazônia e a defesa do seu bioma e dos povos que a habitam, sobretudo os povos originários, no foco midiático mundial.
En la Iglesia de la Amazonía, a lo largo del proceso de preparación, el Sínodo «creó una expectativa muy grande», rescatando elementos presentes desde el encuentro de Santarém, en 1972, y aportando «un signo muy grande de esperanza para nuestras comunidades, para nuestras iglesias particulares», en palabras del diácono permanente. Según él, el Sínodo puso de relieve el rostro de los pueblos amazónicos y la presencia muy fuerte que tienen las mujeres en las comunidades, y es importante «continuar este proceso de valorización de los pueblos amazónicos, de valorización de las mujeres que están en las comunidades amazónicas».