MPF acompanhou operação conjunta com PF, Funai, Força Nacional e Ibama

Em ação coordenada com a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Força Nacional, a Polícia Federal deflagrou no último dia 7 a Operação Sonho Distante, com foco no combate ao desmatamento ilegal na Amazônia, no estado do Pará, dentro do contexto da Operação Guardiões do Bioma – Base São Felix do Xingu/PA.
Durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (06), a Polícia Federal prestou esclarecimentos acerca das investigações relacionadas à denúncia de crimes contra indígenas da comunidade Arakaça, no estado de Roraima. A Fundação Nacional do Índio (Funai) participou ativamente das ações de inspeção na Terra Indígena Yanomami, ao lado da PF e de representantes do Ministério Público Federal (MPF), Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e militares.
Após 29 anos, um garimpeiro condenado pelo genocídio de indígenas Ianomâmis foi preso pela Polícia Federal em Roraima. Em nota, a PF informou que soube que o homem chegaria a Boa Vista pela rodoviária e solicitou apoio da Polícia Militar, que o prendeu num supermercado, nessa quinta-feira (05).
As notícias que estampam jornais e revistas sobre o sofrimento imposto ao povo Yanomami são as marcas ocultas deixadas pelo garimpo ilegal que nenhum satélite consegue registrar. Em cada solo e rio poluído, em cada animal que morre e se extingue, vemos a consolidação dos rastros das atividades minerárias dentro das florestas. Nessas fendas não autorizadas, estão ainda a violação aos povos Yanomami, em especial às suas mulheres. Um estrago que percorre seu caminho impune e deixa de herança cicatrizes irreversíveis em corpos e comunidades.
Presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami, a liderança indígena Júnior Hekurari denunciou nesta sexta-feira (29) que a aldeia Aracaça, em Roraima, foi totalmente incendiada. A comunidade é a mesma em que uma menina indígena de 12 anos foi estuprada e assassinada por garimpeiros.
Após extensas diligências e levantamentos de informações com indígenas da aldeia Arakaça, na Terra Indígena Yanomami (RR), a Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), com o apoio do Exército e da Força Aérea brasileira, não encontraram indícios da prática dos crimes de homicídio e estupro ou de óbito por afogamento, conforme denúncia do Conselho Distrital de Saúde Indígena.
Uma comitiva formada por integrantes do Ministério Público Federal (MPF), da Polícia Federal, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) visitou nesta quinta-feira (28) uma região da Reserva Indígena Yanomami, em Roraima, para apurar denúncias de estupro e homicídio de uma jovem indígena de 12 anos, além do desaparecimento de um bebê. Os crimes teriam sido cometidos por garimpeiros que atuam ilegalmente na terra indígena. Leia mais »