Com a participação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o Governo Federal lançou nesta sexta-feira (10) em Brasília o Projeto Rede de Monitoramento Ambiental no Território Indígena Yanomami e Alto Amazonas. O objetivo é avaliar a presença de substâncias químicas comumente utilizadas na atividade de garimpo com uso de mercúrio em rios da bacia Amazônica e propor ações corretivas ou preventivas.
Docente da Unesp coordena grupo que busca biomarcadores para assinalar contaminação em organismos. Estudo da Fiocruz mostra que um quinto dos peixes consumidos nas grandes cidades amazônicas apresenta níveis do metal superiores aos limites estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde
Durante os trabalhos, foram inutilizados sete motores bomba, tipicamente empregados para realizar dragagem no solo e, em seguida, passar o material por processo de depuração.
A Marinha do Brasil e o Exército Brasileiro, atuando coordenadamente, sob a égide da Lei Complementar n° 97, combateram, durante o mês de setembro, crimes transfronteiriços e ambientais, na região do Alto Japurá.
Ação conjunta entre Marinha e Exército na região de fronteira
Boa Vista/RR. A Polícia Federal, em conjunto com o Exército Brasileiro, a Força Aérea Brasileira, a FUNAI e a Universidade de Brasília, deflagrou a Operação “DNA do Ouro” durante os dias 4 a 6 de setembro.
Docente da Unesp coordena grupo que busca biomarcadores para assinalar contaminação em organismos. Estudo da Fiocruz mostra que um quinto dos peixes consumidos nas grandes cidades amazônicas apresenta níveis do metal superiores aos limites estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde.
Manaus (AM) – As operações do Exército Brasileiro na Amazônia Ocidental têm alcançado resultados significativos no combate a crimes transnacionais e ambientais. No Comando Militar da Amazônia (CMA), a Operação Curaretinga IV já neutralizou 29 dragas avaliadas em mais de R$ 19 milhões de reais, com o apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Essas dragas, utilizadas para mineração ilegal na região, empregam metais pesados e causam danos ambientais severos, afetando vastas áreas de floresta.
Pau-de-balsa é uma espécie florestal nativa da Amazônia e já é utilizada de forma artesanal na Colômbia para extração de ouro. Agora, cinco instituições vão trabalhar para desenvolver alternativas ao uso do mercúrio (Hg) na mineração. A primeira fase do projeto encontrou quatro possíveis formulações que serão testadas e comparadas com mercúrio, para a obtenção de um bioextrator competitivo com o elemento químico na extração. A árvore também pode ser alternativa para recuperação de áreas degradadas no próprio garimpo. Com isso, plantios podem ser feitos no mesmo local de produção do bioextrator, viabilizando uma biofábrica local.
O pau-de-balsa é também uma alternativa para a recuperação de áreas degradadas nos próprios garimpos – Postada em: EMBRAPA
Umnovo estudo realizado nos principais centros urbanos da Amazônia, abrangendo seis estados e 17 municípios, revela que os peixes da região estão contaminados por mercúrio. Os resultados mostram que peixes de todos os seis estados amazônicos apresentaram níveis de contaminação acima do limite aceitável (maior ou igual a 0,5 µg/g), estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os piores índices estão em Roraima, com 40% de peixes com mercúrio acima do limite recomendado, e Acre, com 35,9%. Já os menores indicadores estão no Pará, com 15,8%, e no Amapá, com 11,4%. Na média, 21,3% dos peixes comercializados nas localidades e que chegam à mesa das famílias na região Amazônica têm níveis de mercúrio acima dos limites seguros.