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O ano começa mal para os povos indígenas. Ainda mais para aqueles que se entusiasmaram com as medidas anunciadas pela Presidente Dilma no encerramento da I Conferência Nacional de Política Indigenista. Em 29 de dezembro, a Casa Civil da Presidência da República enviou ao Congresso Nacional a mensagem nº600/2015 vetando integralmente o Projeto de Lei nº5954/2013.
Projeto foi aprovado pelo Congresso em novembro de 2015 e permitiria o uso de línguas indígenas e de processos diferenciados de avaliação escolar em todos os níveis de ensino. Veto do governo veio em dezembro e preocupa lideranças indígenas e especialistas.
Lei atual assegura às comunidades indígenas a utilização de suas línguas e de processos próprios de aprendizagem apenas no ensino fundamental. Proposta aprovada pelos deputados segue para sanção presidencial.
Meu xará, carioca da Tijuca, foi ao Pará surfar a pororoca, em um rio infestado de piranhas e jacarés. Nas margens, viu jaguares, quatis e capivaras. No céu, sobrevoavam araras, tucanos e urubus. Enquanto estava lá, bebeu suco de caju e de maracujá. Comeu pipoca, mandioca, carne de tatu e de paca. Visitou uma taba amazônica e foi cutucado por um curumim curioso. Dormiu em uma oca cheia de cupim e ficou com o corpo coberto de perebas. Foi atendido por um pajé. Depois de algum tempo, quando já estava na pindaíba, voltou para casa.
Na próxima quinta-feira (13), será realizada a palestra “Classificação de Línguas Indígenas: Métodos Recentes (Filogenética Bayesiana)”, ministrada pelo pesquisador Dr. Sérgio Meira de Santa Cruz Oliveira. O evento, faz parte da “Quintas Linguísticas”, série de palestras que acontecerá durante as quintas-feiras, na Coordenação de Ciências Humanas (CCH) do Museu Goeldi, tendo início às 15h. A atividade é gratuita e aberta ao público interessado, voltada principalmente para estudantes e pesquisadores da área.
Imagens inéditas mostram tribo que ainda vive isolada na Amazônia. Reserva dos Kawahiva fica na divisa do Mato Grosso e Amazonas. A área onde os índios estão é duas vezes e meia maior do que São Paulo. Leia mais »
O início da desocupação da Reserva Indígena de Marãiwatsédé, em Mato Grosso, foi marcado pelo confronto entre produtores rurais e policiais federais, ontem (10).
Após a grande repercussão que o caso Guarani-Kaiowá provocou nos últimos dias, a Fundação Nacional do Índio (Funai) decidiu se pronunciar nesta quinta-feira 25 a respeito da situação dos índios do Mato Grosso do Sul. Leia mais »
Muitas pessoas procuram conhecer um pouco sobre a origem de muitas palavras utilizadas diariamente. Por exemplo, os moradores de cidades com os seguintes nomes Piracicaba (SP), Buriti (MA), Manacapuru (AM), Jequié (BA) e outras procuram saber a origem do nome de suas cidades.
Outras pessoas desejam saber a origem de algumas palavras tais como: ipê, cipó, pitanga. Segundo os estudiosos muitas palavras usadas diariamente pelo povo brasileiro, de Norte a Sul, tem origem no Tupi – Guarani.
Neste Dia Internacional dos Povos Indígenas, podem-se comemorar avanços nos direitos indígenas e 400 terras demarcadas no Brasil. Mas índios brasileiros ainda enfrentam adversidades. E não apenas no norte do país.
Pouco antes deste Dia Internacional dos Povos Indígenas (09/08), criado pela ONU em 1994, a organização Anistia Internacional divulgou um relatório alarmante sobre a situação dos povos indígenas no continente americano.
Intitulado Sacrificando Direitos em Nome do Progresso: povos indígenas ameaçados nas Américas, o documento cita o emblemático caso brasileiro de Belo Monte, no rio Xingu, e o dos Guaranis em Mato Grosso do Sul. Especialistas revelam que também as condições de vida dos índios no sul do país são preocupantes. Leia mais »
Leon Francisco Rodriguez Clerot é um estudioso autor do “Glossário Etimológico dos Termos Geográficos, Geológicos, Botânicos, Zoológicos, Histórico e Folclórico de Origem Tupi-Guarani”, obra republicada pelo Conselho Editorial do Senado Federal.