O tambaqui, peixe nativo dos rios amazônicos, é apontado por pesquisadores como dono de um potencial no mercado global

A Amazônia clama diante da destruição que sofre, que faz com que tenha se tornado “uma beleza ferida e deformada, um lugar de dor e violência”, segundo recolhe o Documento Final do Sínodo para a Amazônia. Segundo o Documento, “os ataques à natureza têm consequências para a vida dos povos”. O texto recolhe diferentes causas que provocam essa situação, dentre elas a pesca predatória.
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) em Brasília julgou nessa quarta-feira (1º) recurso da empresa Norte Energia no processo que discute a partilha das águas do Rio Xingu entre as necessidades dos moradores e dos ecossistemas e a utilização para movimentar as turbinas da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. O julgamento foi na 5ª Turma do tribunal que, por unanimidade, negou os pedidos do governo e manteve a liminar da Justiça Federal de Altamira que garante a quantidade de água necessária para a sobrevivência das comunidades, animais e plantas.
Com o tema “Pelos rios da Amazônia: biodiversidade, impactos e ameaças”, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) realiza, entre os dias 09 e 12 de novembro, o IV Simpósio de Biologia Aquática e Pesca na Amazônia. Este ano, o evento será em formato virtual, com prazo de inscrição do 1° lote até 23 de outubro, através do link https://doity.com.br/iv-simposio-de-biologia-aquatica-e-pesca-na-amazonia.
Iniciativas de preservação já envolvem cerca de 700 famílias e mil pescadores da região; nova fase alcançará o dobro de agregados apoiados nos últimos dois anos; projeto apoia reforço da governança e manejo da atividade pesqueira.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) contribuiu para o desenvolvimento de um sistema tecnológico capaz de rastrear o pirarucu, um dos peixes mais tradicionais da Amazônia, pescado de forma sustentável por comunidades ribeirinhas e indígenas da Reserva Extrativista do Médio Juruá.
Em comemoração aos 48 anos da Embrapa ocorrido na última segunda-feira (26), a empresa lançou novos cursos on-line, sendo dois na área de aquicultura: “Criação sustentável de Pirarucu: Da recria ao mercado” e “Criação sustentável de Pirarucu: Reprodução e Alevinagem”.
Retorno de até mais de R$195,00 por cada R$1,00 investido. É o potencial impacto do Tambaplus Parentesco na cadeia produtiva do tambaqui (Colossoma macropomum). Os produtores de alevinos dessa espécie, a nativa mais produzida no Brasil, bem como técnicos e demais interessados nas tecnologias para melhoria da aquicultura brasileira contam com mais um reforço nas informações. Pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília-DF) e da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO) acabam de lançar a publicação Tambaqui – Benefícios Econômicos com a Adoção do Tambaplus Parentesco.