Brasiléia, no Acre, tem a maior cheia já registrada na história

Brasiléia, no Acre, tem a maior inundação já registrada na história do município do sul do estado, em região próxima à fronteira com a Bolívia.

Foto: Marcos Vicentti – Secom Acre – Postada em: EBC

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Coisas da Amazônia – parte I

A embelecida paisagem amazônica no seu indubitável e encantatório adorno, continua resistindo de forma honrosa aos ataques nefastos de uma sociedade envolvente que preza pela iniquidade ardil e pela desonra torpe dos valores dos povos da floresta.

Rio Mamu – Fronteira Brasil – Bolívia – Foto: Marquelino Santana.

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O encontro dos deuses brasivianos – parte III

Na acepção de se manterem nos seringais do rio Mamu, os milicianos armados que expulsaram os seringueiros brasivianos, e que se intitulavam “zafreros” ou “campesinos”, tiveram a nítida impressão de que estariam definitivamente fixados à terra, e que iriam desfrutar de toda a riqueza natural ali existente.

Rio Mamu – Pando – Bolívia – foto: Marquelino Santana

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O encontro dos deuses brasivianos – parte II

Morando no batelão às margens do rio Abunã, a família do seringal Mapiri, tornou-se vítima da mais cruel ruptura entre os seus modos de vida e o rio Mamu. As relações de harmonia com a natureza foram escabrosamente dilaceradas, enquanto a felicidade sublime entrou em profunda derrocada, provocando um sentimento exacerbado da vida.

Rio Abunã – Fronteira Brasil – Bolívia. Foto: Marquelino Santana.

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O encontro dos deuses brasivianos – parte I

Na condescendência humana da tradicional coletividade brasiviana do rio Mamu – Departamento de Pando – a natureza pandina torna-se indissociável da munificente alma ribeirinha. Do fabrico da péla na fumaça do buião ao escoamento da borracha através dos comboios nos varadouros, o seringueiro vai se apropriando dos valores das atividades de extração e também apreendendo os ritos e mitos das divindades transcendentais dos seringais amazônicos.

Rio Mamu – Pando – Bolívia – Postada por: Marquelino Santana

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A substância ontológica ribeirinha nas fronteiras da Amazônia

Entranhados na exuberância cósmica da dimensão amazônica, os guardiães ribeirinhos e sua maviosa florestania, convivem harmonicamente no sentido de sobreviverem sem o uso da prática insolente da violência em Ascenção.

Fronteira Brasil – Bolívia – Foto: Marquelino Santana

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A celebração mítica de criação do menino boto

Na poética do imaginário dos seringais fronteiriços da Amazônia Sul – Ocidental brasileiro – boliviana, os deuses míticos dialogam e convivem cotidianamente no sentido de oferecer de forma devaneante, sobrevivência e felicidade ao tradicional e telúrico lar ribeirinho divinizado.

Rio Mamu Pando – Bolívia. Foto: Marquelino Santana.

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O dia em que o seringal Pedra Chorona chorou

O seringal é uma manifestação honrosa de encadeamento e exaltação na fulgurante relação de entranhamento do homem com a natureza embelecida. Nessa relação há uma clarividente e perspicaz concatenação entre a alma do ser do ente e a terra como resultado do espaço vivido.

Seringal Pedra Chorona – Pando – Bolívia. Foto – Marquelino Santana – 2010.

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Um encontro de águas brasivianas na fronteira Brasil – Bolívia

Por Marquelino Santana

O harmonioso e embelecido mundo das águas torna-se mais fabuloso e fascinante quando a natureza estetizante nos presenteia com um encontro deslumbrante de cores líquidas entre as correntezas dos rios Mamu e Abunã na Amazônia brasileiro – boliviana.

O encontro intermulticultural ensina a humanidade como viver com tolerância e brandura e como viver sem altercação, insolência e xenofobia. Nesse colossal e brioso entrelaçamento da floresta brasiviana, as águas escuras do Mamu se imbricam com as águas amareladas do Abunã, e nesta transcendental comunhão de complacência e suntuosidade da fronteira transcendental, elas brilham de forma prodigiosa, ensinando as nações à viverem sem mácula, ódio ou conspiração doentia.

O rio Mamu nasce no Município de Santa Rosa del Abuná, atravessa radiante o Município de Ingavi até chegar a sua foz no Município de Santos Mercado. Os três municípios pertencem ao Departamento de Pando na Bolívia. Depois de percorridos aproximadamente 164 km, esse caudaloso rio despeja suas águas inebriantes no rio Abunã, mais especificamente na Região da Ponta do Abunã – Município de Porto Velho – Rondônia – Brasil.

A empatia sublime e encantatória das águas brasivianas tem na alma de suas coletividades tradicionais uma divinal heterotopia de pertencimento de lugar. O lugar com suas simbologias e representações apropria-se viscosamente de suas encantarias florestais, de suas memórias coletivas e dos sentimentos de enraizamento sócio – linguístico – cultural de seus devaneantes modos de vida.

O encontro das águas afasta da alma humana os estereótipos e estigmatizações oriundos de um marco divisor xenófobo e reacionário que mutila e fere os beneplácitos processos de paz entre os povos singulares e plurais da humanidade planetária.

Por Marquelino Santana

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Demanda histórica, ponte internacional de Guajará-Mirim tem edital lançado: conexão entre Brasil e Bolívia

“Essa é uma construção que facilitará a exportação da produção das regiões norte e central do Brasil para a Bolívia, Peru, Chile e para o mundo inteiro por meio do Oceano Pacífico, o que só ressalta a importância dessa ponte”, detalhou o ministro dos Transportes, Renan Filho

Postada em: Ministério dos Transportes

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História da Amazônia é destaque nas escavações do Real Forte Príncipe da Beira (RO)

Na área do sítio arqueológico, foram encontrados objetos de origem indígena, colonial e afro-brasileira

Projeto arqueológico no Real Forte Príncipe da Beira-RO (Fotos: Izabela Bertolo/Iphan-RO)

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Enfraquecimento de instituições e falta de políticas locais fragilizam gestão de incêndios na Amazônia

Estudo recém-publicado no International Journal of Disaster Risk Reduction discute a governança de incêndios florestais na fronteira trinacional do sudoeste da Amazônia com a participação de representantes locais. A região, conhecida como MAP, engloba Madre de Dios, no Peru; o Estado do Acre, no Brasil; e Pando, na Bolívia.

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MPF denuncia casal acusado de manter 19 moradores de rua em trabalho análogo ao escravo (Atualizada)

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou à Justiça Federal em Rondônia denúncia contra dois homens e uma mulher pelas práticas de aliciamento de trabalhadores e redução de pessoas à condição análoga à de escravo, em Porto Velho (RO) e na Bolívia. Dione Chaves Sousa (Jhony) e Maria Irismar Lago de Lima são acusados de submeter 19 trabalhadores a condições degradantes, na extração de castanhas em terras bolivianas. Já o pastor Sidnei Joaquim da Silva foi denunciado por ajudar o casal no aliciamento dessas pessoas. A ação penal é resultado de investigações realizadas no âmbito da Operação Finis Messi, deflagrada em novembro de 2021.

Arte: Secom/MPF

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