Desmatamento na Amazônia dispara neste ano e chega a quase 8 mil km²

O desmatamento na Amazônia disparou no último ano, chegando a 7.989 km², o equivalente a mais de cinco vezes a área do município de São Paulo. É o mais alto valor desde 2008, ano em que o combate ao problema se tornou mais efetivo e as taxas anuais de perda da floresta começaram, gradualmente, a cair. E é a primeira vez desde 2010 que a destruição do bioma supera a marca dos 7 mil km². 

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Garimpo ilegal de ouro leva milhares a reserva ambiental no Amazonas

Avesso à vida urbana, o agricultor Arildo Ari Mar, 72, nunca quis seguir os irmãos e trocar a comunidade Santa Rosa por Manaus, a cerca de 500 km de viagem de barco. Há um mês, porém, ele viu uma cidade de garimpeiros surgir sobre o trecho do rio Madeira diante da sua casa.

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Reconocen que servidumbres petroleras se encuentran sobre territorios indígenas

loreto

El Gobierno Regional de Loreto (GOREL) reconoció de mane expresa que servidumbres petroleras de los Lotes 8 y 192 se encuentran sobre territorios ancestrales de comunidades nativas pendientes de titulación.

Fuente de la imagen: IDL
Fuente de la imagen: IDL

La importancia de este reconocimiento es que confirma que el Estado peruano ha venido usurpando u disponiendo de territorios indígenas de forma inconstitucional e inconsulta.

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MMA – Ministério discute combate ao desmatamento

Floresta Amazônica: novas diretrizes - Arquivo MMA
Floresta Amazônica: novas diretrizes – Arquivo MMA

A necessidade de novas ações, além do comando e controle para enfrentar o desmatamento na Amazônia e no Cerrado marcou hoje o seminário Insumos para o Eixo de Instrumentos Econômicos e Normativos dos planos de combate ao desmatamento da Amazônia (PPCDAm) e do Cerrado (PPCerrado), promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, na sede do IPEA, em Brasília.

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Pesquisa derruba mitos sobre polinização da castanheira

Muitas pessoas acreditam que a castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa, Lecythidaceae), uma das árvores mais exuberantes da Amazônia e de grande importância econômica para pessoas que vivem do extrativismo, depende de um único tipo de abelha para polinizar suas flores. Essa crença levava à hipótese de que, quando a árvore está isolada na pastagem, não produz frutos porque essa abelha não tem como chegar até a copa da castanheira. Isso porque acredita-se que o inseto depende das outras árvores da floresta para chegar até a copa da castanheira, que geralmente está a mais de 40 metros de altura. No entanto, pesquisas recentes derrubam essa crença. Cientistas descobriram que existem mais de 25 espécies de abelhas nativas de médio a grande porte responsáveis por levar o pólen entre as árvores de castanheira. Além disso, os estudos mostram que as abelhas têm capacidade de voar até a copa das castanheiras isoladas em pastagens.  

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Povo Sateré-Mawé, os excluídos da discussão sobre as usinas do Tapajós

Índios Sateré-Mawé estão invisíveis nas agendas de discussão sobre o conjunto de hidrelétricas planejadas para a bacia do rio Tapajós (PA), mesmo com suas terras ameaçadas pelos impactos das obras. A Terra Indígena Andirá Marau, território tradicional dos Sateré-Mawé, fica nos estados do Amazonas e do Pará e está a apenas 43 quilômetros da área prevista para a construção da Usina São Luiz do Tapajós, cujo licenciamento foi arquivado em agosto passado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A bacia do Tapajós, contudo, continua no planejamento do governo federal para a construção de barragens na Amazônia, com a previsão de se construir mais de 40 hidrelétricas nesta região nos próximos anos.

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A Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós: 19 – Um sistema enviesado de avaliação de impacto

Um sistema enviesado de avaliação de impacto ambiental constitui outra barreira, conforme ilustrado pela barragem de São Luiz Tapajós. O sistema atual, em que os relatórios são contratados e pagos diretamente pelos proponentes dos projetos, representa um viés estrutural inerente que garante relatórios favoráveis à aprovação dos projetos (e.g., [1]).

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Desmatamento – Na BR-163, Kayapó é detetive

Índios do Pará criaram organização para fiscalizar e conter o desmatamento na Amazônia.

Entre o final de 2014 e o início de 2016, operações do IBAMA em parceria com a Polícia Federal conseguiram capturar duas grandes quadrilhas de criminosos ambientais operando em regiões próximas à BR-163, rodovia que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA), na Amazônia. As autoridades, no entanto, sabem que há muitas outras espalhadas nestas áreas. Contando com a sofisticação de monitoramento por satélite, a amizade e as redes sociais, fiscais do IBAMA e índios Kayapó querem ser um projeto-piloto de parceria na defesa dos territórios de floresta que ainda resistem no Pará.

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AGU pede reparação de danos ambientais causados por lixão em Boa Vista (RR)

A Advocacia-Geral da União (AGU) ajuizou, junto com o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público de Roraima (MP/RR), ação para obrigar o município de Boa Vista (RR) a desativar lixão. No processo, também é solicitado que a prefeitura e as empresas que administraram a instalação sejam condenadas a reparar os danos ambientais verificados no local.

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Brasil reconhece que combate ao desmatamento da Amazônia está estagnado

Durante Conferência do Clima em Marrakesh, o governo diz que as taxas de desmatamento pararam de cair – e promete monitoramento no Cerrado.

Desmatamento em Novo Progresso (imagem: Ibama)

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Mineração ilegal em assentamento no Pará tem que ser barrada com urgência, recomenda MPF

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou notificações a órgãos de governo para que sejam tomadas providências urgentes contra o funcionamento ilegal de atividades de pesquisa minerária pela empresa Chapleau Exploração Mineral no Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Terra Nossa, localizado nos municípios de Novo Progresso e Altamira, no sudoeste do Pará. 

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O Brasil pós-Paris: o que queremos ser?

O Acordo de Paris agora é lei no Brasil. Isso, por sua vez, quer dizer que o Brasil se compromete, daqui até o fim dos tempos, em fazer cumprir o objetivo do acordo de estabilizar o aquecimento da Terra em bem menos de 2oC, fazendo esforços para mantê-lo em 1,5oC.

“O fim da era dos combustíveis fósseis e do desmatamento não é mais uma questão de se, mas de quando. Todos os países terão de se mover. E o Brasil não poderá deixar de fazê-lo.” 

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Vazamento de óleo no Rio Teles Pires afeta comunidades indígenas

Um vazamento de óleo de origem ainda não identificada atingiu o Rio Teles Pires, na divisa entre os estados de Mato Grosso e Pará. A constatação do poluente na água ocorreu no último fim de semana, em uma região próxima ao canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de São Manoel. 

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Brasil apresenta na COP22 produção agrícola com preservação ambiental e mitigação de CO2

Aumentar a produção agrícola mantendo a qualidade de seus produtos, reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) na agropecuária e, ao mesmo tempo, preservar a maior biodiversidade do planeta. Esse panorama promissor do Brasil foi apresentado pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP22) realizada esta semana em Marrakesh, em Marrocos, e que reúne políticos, cientistas, ONGs e empresas para debater a aplicação do acordo sobre o clima de Paris. O presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, também faz parte da comitiva brasileira na Conferência. 

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