Descendo o Rio Branco

Com nova atualização, aplicativo passa a oferecer dados de alguns dos principais reservatórios do Brasil
Já está disponível a nova plataforma de Dados Abertos da Agência Nacional de Águas (ANA): dadosabertos.ana.gov.br. A página permite que toda a sociedade acesse dados e informações do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH) em formato aberto. Desta forma, os usuários do serviço têm à disposição dados processáveis por computadores e referenciados na internet. Assim, os conteúdos do SNIRH podem ser usados livremente, como para produção de aplicativos, desde que seja dado o devido crédito à fonte e ao autor – no caso, a ANA. Leia mais »
O trabalho “Monitoramento da qualidade da água na (sub)bacia hidrográfica do rio Suiá-Miçu” publicado pela Embrapa Meio Ambiente (Jaguariuna, SP), na Série Documentos 112, resgata e analisa informações sobre a qualidade da água de uma relevante porção da bacia do rio Xingu, uma das mais importantes bacias hidrográficas brasileiras.
Entre os dias 18 e 23 de março de 2018, o maior evento mundial dedicado ao uso da água vai buscar respostas e soluções para os principais problemas sobre recursos hídricos.
Este ano a Política Nacional de Recursos Hídricos completa 20 anos. Instituída pela Lei nº 9.433 de 8 de janeiro de 1997, que ficou conhecida como “Lei das Águas”, a PNRH estabeleceu instrumentos para a gestão dos recursos hídricos de domínio federal (aqueles que atravessam mais de um estado ou fazem fronteira) e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH), composto pela Agência Nacional de Águas, os órgãos gestores de recursos hídricos dos estados e do Distrito Federal, além das estruturas colegiadas: Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) e os respectivos conselhos estaduais, e os comitês de bacias hidrográficas e agências de bacia.
A nova classificação de bacias irá ajudar a proteger a biodiversidade da região e monitorar o desenvolvimento de infraestruturas.
Cientistas da WCS (Wildlife Conservation Society, ou Associação Conservação da Vida Silvestre, em português), The Nature Conservancy, e diversos parceiros no Brasil e Peru criaram um sistema de informações geográficas (SIG), um “marco”, para ajudar a guiar os esforços de conservação em grande escala na bacia hidrográfica do Amazonas, uma área quase do tamanho dos Estados Unidos.
O período de chuvas pode tranquilizar parte da população, mas não significa que o uso consciente e o racionamento da água possam acabar. A atual crise hídrica do país é uma das piores da história, afeta os grandes centros nacionais e impacta tanto o meio ambiente, quanto o bolso dos brasileiros, que pagam muito mais pela energia elétrica.
O Dia Mundial da Água é celebrado dia 22 de março. Para o professor de geografia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Paulo Almeida, alerta que é importante preservação do recurso natural e destacou que muitos países da Europa já sentem a falta de água.
Cerca de 750 milhões de pessoas no mundo não tem acesso a uma fonte de água segura e até 2050, a procura pelo líquido aumentará 400%. Os dados foram divulgados no ano passado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Diante deste cenário, imagine a importância da hidrografia da Amazônia para o mundo. No Dia Mundial da Água, celebrado nesta terça-feira, 22 de março, especialistas comentam a realidade do recurso na região.
Na semana alusiva ao Dia Mundial da Água (22 de março), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) lançará dois livros com foco em recursos hídricos do bioma amazônico: “Amazônia das águas – qualidade, ecologia e educação ambiental” e “Água mineral – Região metropolitana de Manaus”. Ao todo, a Editora do Inpa lançará nove obras, entre cartilhas e livros de gêneros variados, nesta quinta-feira (24), às 10h, no Auditório da Ciência do Inpa.
A Amazônia é conhecida mundialmente por sua disponibilidade hídrica e pela quantidade de ecossistemas, como matas de terra firme, florestas inundadas, várzeas, igapós, campos abertos e cerrados. Abriga, ainda, uma infinidade de espécies vegetais e animais: 1,5 milhão de espécies vegetais catalogadas; três mil espécies de peixes; 950 tipos de pássaros; e ainda insetos, répteis, anfíbios e mamíferos.
A estrutura institucional para a gestão dos recursos hídricos será debatida pela Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC) em audiência pública na quarta-feira (13).