Nas últimas três décadas, a rápida expansão particularmente da pecuária, além da mineração e da agricultura em larga escala, levou à perda de pelo menos 19,55% do total de florestas primárias na Amazônia brasileira.
Em relação às notícias divulgadas na imprensa sobre avanço do desmatamento no início deste ano com base em dados do Sistema de Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real (Deter), ferramenta do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Ibama esclarece:
A Amazônia foi um dos temas abordados na 57ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizada de 1º a 10 de maio, em Aparecida (SP).
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (14/5) a operação Lacuna, com objetivo de apurar fraude no sistema de Documento de Origem Florestal (DOF), referente à inserção de mais de quatro mil metros cúbicos de créditos fictícios de madeira de lei, de alto valor econômico, no Amapá.
Parlamentares ligados à questão ambiental criticaram o texto que, segundo eles, permite anistia ao desmatamento em reserva legal. Já o relator da MP defendeu a atualização do Código Florestal.
Operação realizada pelo Ibama em conjunto com a Polícia Militar de Mato Grosso e a Fundação Nacional do Índio (Funai) para combater desmatamento ilegal na Terra Indígena (TI) Urubu Branco, em Confresa (MT), resultou na apreensão de três caminhões e três tratores usados em atividades ilegais. Doze pessoas foram presas em flagrante por furto de madeira em área federal.
O Ministério Público Federal (MPF) alerta que pessoas mal intencionadas estão iludindo trabalhadores rurais com promessas de conseguirem lotes na terra indígena Uru-Eu-Wau-Wau, localizada em Rondônia.
Em conjunto com a Funai e o ICMBio, MPF atua para reprimir a ação de invasores.
Seriam 12 quilômetros de caminhada Amazônia adentro. Antes dos primeiros passos, Batiti Karipuna pediu silêncio ao grupo. Dali em diante, a comunicação se daria com gestos e assobios. Seguimos. Meia hora depois, surge a primeira “picada”, um corredor na mata que marca o início de um lote a ser vendido, em um escritório longe dali, como terra de ninguém. A cena se repete a cada quilômetro. Entre setembro de 2015 e maio de 2018, foi desmatada uma área equivalente a 11 mil campos de futebol na Terra Indígena (TI) Karipuna, em Rondônia. A invasão da área demarcada escancara a omissão do Estado brasileiro e indica o perigoso avanço do crime ambiental organizado na maior floresta tropical do planeta.