PA – Cheias no oeste do Pará afetam milhares de pessoas

A Defesa Civil Estadual (DCE) informou na tarde desta quarta-feira (16) que o número de pessoas afetadas diretamente pela enchente no oeste do estado do Pará aumentou e já ultrapassa 115 mil pessoas encontradas em situação de emergência. Continuar lendo PA – Cheias no oeste do Pará afetam milhares de pessoas

83% do Amazonas sofre as consequências da maior cheia da história

Dos 62 municípios, 52 já decretaram estados de emergência. No total, 77 mil famílias no Amazonas já sofrem com a cheia dos rios. O fenômeno trouxe prejuízos de R$ 60 milhões para o Estado

No Amazonas, 83% dos municípios foram afetados pela cheia dos rios. O número representa aproximadamente 3,3 milhões de pessoas em todo o Estado. O fenômeno já trouxe prejuízos de R$ 60 milhões devido a queda da produção agrícola dos municípios. Continuar lendo 83% do Amazonas sofre as consequências da maior cheia da história

AM – Com 29,78 m, Rio Negro tem novo recorde e ultrapassa cheia de 2009

Em 2009, cota do rio Negro chegou a 29,77 m; marca histórica foi batida. CPRM diz que ritmo de subida do rio deve diminuir nos próximos dias.

O nível do rio Negro bateu, nesta quarta-feira (16), o recorde da maior cheia registrada nos últimos cem anos, de acordo com a Superintendência de Navegação, Portos e Hidrovias do Amazonas (SNPH). A cota chegou a 29,78 m, superando em 1cm a cota registrada em 2009, quando o nível do rio chegou a 29,77 m, o maior registro até então. Continuar lendo AM – Com 29,78 m, Rio Negro tem novo recorde e ultrapassa cheia de 2009

AM – Nível do rio Negro está a dois centímetros de atingir a cota recorde

De segunda-feira (14) para terça (15) o nível do rio subiu três centímetros e a cota registrada é de 29,75 metros.

MANAUS-AM; 15/05/2012 – CIDADES – VALDERINO PEREIRA DA SILVA, FUNCIONARIO DO PORTO DE MANAUS, MEDINDO O NIVEL DA AGUA. FOTO: EUZIVALDO QUEIROZ / A CRÍTICA

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AM – Rio Negro supera segunda maior cheia já registrada

 

Nesta segunda-feira (14), o nível do rio Negro chegou a 29,72 metros. A marca superou a segunda maior cheia registrada no ano de 1953, que chegou a 29,69 metros. Segundo o responsável pela medição diária no Porto de Manaus, Valderino Pereira, a expectativa é que na quarta-feira (16) a marca histórica de 2009 – quando o rio alcançou o nível máximo de 29,77 – seja superada. Continuar lendo AM – Rio Negro supera segunda maior cheia já registrada

PA – Cheias em Santarém afetam 20 mil pessoas

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, foi nesta sexta-feira (11/05) analisar de perto os efeitos das cheias em Santarém (PA). Cerca de 20 mil pessoas foram afetadas com o aumento do nível dos rios Tapajós e Amazonas. A Secretaria Nacional de Defesa Civil analisa o pedido de situação de emergência do município. Continuar lendo PA – Cheias em Santarém afetam 20 mil pessoas

REGIÃO NORTE – Governo libera R$ 350 milhões para vítimas das chuvas

O governo vai liberar R$ 350 milhões para ajudar os afetados pelas enchentes na Região Norte. Os recursos deverão beneficiar agricultores, comerciantes, prestadores de serviços e setores da indústria prejudicados pelas cheias dos rios. As chuvas na região deixaram, até o momento, 51 municípios em situação de emergência e afetou mais de 330 mil pessoas. Também serão liberados R$ 2,7 bilhões para as vítimas da seca no Nordeste

O estado mais atingido é o Amazonas, onde 32 municípios tiveram a situação de emergência decretada. A situação de outros dez municípios ainda está em análise pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. No Acre, são nove municípios em situação de emergência; no Pará, oito; e em Rondônia, dois.

FONTE : Agência Brasil

AM – Ministro irá a Manaus para anunciar medidas contra a cheia

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, irá nesta quinta-feira (10) a Manaus para anunciar medidas do governo federal de atendimento a vítimas das cheias no Amazonas, segundo a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto. De acordo com a Defesa Civil, 39 municípios estão em situação de emergência no estado. Continuar lendo AM – Ministro irá a Manaus para anunciar medidas contra a cheia

RR – Defesa Civil faz alerta para cheia do rio

As fortes chuvas que caíram na capital nos últimos dias elevaram o nível das águas do rio Branco, que está quase dois metros acima do normal. Na segunda-feira, a medição registrou 5,56 metros. Em menos de 24 horas, o nível subiu 40 centímetros chegando à marca de 5,90 metros na terça-feira e, na quarta, atingiu 6,18 metros. Continuar lendo RR – Defesa Civil faz alerta para cheia do rio

Cientistas desconhecem dimensão da cheia no Amazonas – Estudos estão concentrados no fenômeno da vazante da bacia amazônica, mas frequência de subida das águas preocupa

A comunidade científica está “perplexa” com um evento climático extremo que vem se repetido em tão pouco tempo na bacia amazônica. A avaliação é do hidrólogo e pesquisador Javier Tomasella, conhecido por seus estudos sobre a seca na Amazônia, desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com José A. Marengo.
 
Se uma vazante pronunciada na bacia amazônica causa impacto na sociedade, incluindo a comunidade acadêmica, somente a partir de agora é que a maioria das pesquisas deverá direcionar esforços para compreender o que está resultando na ocorrência de uma cheia de grande magnitude apenas três anos após a de 2009 (a maior em cem anos), segundo Tomasella.
 
“A cheia recorde aconteceu nos anos 50 e foi batida quase 60 anos depois. Se bater novamente, será um evento extremo. É preciso aprender mais com extremos. A gente não sabe se o que ocorre é uma resposta da natureza à ação humana, mas, independente disso, vai exigir um esforço de todas as esferas do governo para responder a isso”, comentou.
 
No Amazonas, um dos raros estudos que tem a cheia como recorte vem sendo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em parceria com o Instituto Max Plant de Química, da Alemanha.
 
O modelo que pretende fazer uma reconstrução climática na Amazônia, de 400 anos, já apresentou alguns resultados. Um deles aponta que nos últimos 25 anos aumentou a frequência e a intensidade dos eventos extremos – vazante e enchente – na bacia amazônica e está associado aos fenômenos La Niña (resfriamento do Oceano Atlântico) e El Niño (aquecimento do Oceano Atlântico).
 
Outro resultado indica que no final do século 19, a bacia amazônica já havia registrado um período de enchente pronunciada. Segundo o estudo, entre os anos 1850 e 1880, os rios Solimões e Negro também registraram cotas elevadas para a média do período e também estava relacionado ao “La Niña”.
 
O coordenador da pesquisa, Jochen Schöngart, explica que o modelo cronológico dos cientistas consiste em analisar as camadas de crescimento do ciclo de vida das árvores das planícies alagadas (várzea e igapó) durante a fase não alagada. “O ritmo das árvores é controlado pelo ciclo hidrológico. Isto é registrado nos anéis de crescimento”. Como estes eventos extremos estão se repetindo desde o final do século 20, os cientistas ainda batem a cabeça para apontar as causas: isso seria consequência da variabilidade natural do clima e do ciclo hidrológico ou resultado das mudanças climáticas pelas interferências do homem? Ou as duas situações juntas? “Seja qual for a resposta, isso já deveria estar incorporado ao planejamento do poder público para evitar que, a cada situação extrema, as ações sejam tomadas de forma improvisada e sempre em cima da hora”, alerta Schöngart.
 
Enquanto o cenário do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (mais conhecido pela sua sigla em inglês, IPCC) aponta que eventos extremos climáticos vão aumentar, a comunidade científica reconhece que é preciso criar modelos mais avançados para prever situações como a cheia pronunciada de 2012 da bacia amazônica. Estas pesquisas são necessárias, sobretudo, para que as políticas públicas tomem decisões a tempo de preparar a população.
 
“Precisamos de mais pesquisa para responder de forma mais evidente. É preciso criar modelos para prever para cada ano. Todos sabem, por exemplo, que os bairros de Manaus vão sofrer com a cheia. Se já se sabe, a partir de março, já se pode começar a atuar. Não precisa esperar o rio atingir o nível crítico. É preciso começar muito mais cedo, já que a burocracia dificulta as ações emergenciais”, diz Schöngart.
 
O cientista sugere a criação de uma plataforma ou um fórum no qual se discuta os prognósticos e os tomadores de decisão planejem ações antecipadas. “O conhecimento é importante para se fazer previsões. Sem isso, os modelos de cenários futuros são fracos. Por isso que nossa meta é chegar a 400 anos atrás. A medição de cem anos da cota é importante e algo excepcional, mas não é suficiente”, disse.
 
Prejuízos com fenômenos das águas
 
A previsão do Inpa/Max Plant para a cheia do rio Negro este ano será de 29,67m (margem de erro de 29,29m-30,05m).
 
Mais do que a seca, é a cheia que realmente preocupa a população amazônicaAlém dos problemas de moradias, a cheia causa prejuízo na atividade econômica: agricultura, pecuária e pesca´.
 
A única atividade beneficiada é a extração de madeira, porque as toras são arrastadas na água.
 
Cheia e seca afetam os serviços públicos, sobretudo escolas e hospitais.
 
A cheia de 2012 se distingue da de 2009 pelo período em que começou a ficar mais pronunciada. Schöngart diz que a de 2012 começou “de um nível normal”, mas já em março, passou as marcas de 2009. Em 12 de março, o Inpa/Max Plant divulgou nota afirmando essa tendência, mesmo dia em que A CRÍTICA publicou matéria com base em dados do CPRM.

FONTE : A Crítica – http://acritica.uol.com.br/amazonia/Cientistas-desconhecem-dimensao-cheia-AM-Manaus-Amazonas-Amazonia_0_696530347.html

AM – Cheia em rios ainda preocupa e prefeituras pedem auxílio

Cidades amazonenses afetadas pelas cheias dos rios que cortam o estado tentam reparar os estragos e auxiliar a população enquanto aguardam a ajuda financeira dos governos estadual e federal. Até a última sexta-feira (4), 32 municípios já haviam decretado situação de emergência e a Defesa Civil do Amazonas calculava que já chegava a 74 mil o número de famílias atingidas em todo o estado. Embora o nível dos rios tenha começado a baixar, no interior ainda há localidades praticamente submersas. A previsão do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe), é mais chuva forte para as regiões centro-norte e leste do estado. Continuar lendo AM – Cheia em rios ainda preocupa e prefeituras pedem auxílio

Pesquisadores do Brasil e da França vão estudar as chuvas na Bacia Amazônica nos últimos 10 milhões de anos

Cerca de 30 pesquisadores do Laboratório Misto Internacional Franco-Brasileiro Observatório das Mudanças Climáticas (LMI-OCE) vão participar do projeto Clim-Amazon para conhecer o regime de chuvas na Bacia do Rio Amazonas nos últimos 10 milhões de anos. O estudo, que vai durar quatro anos e é financiado exclusivamente pela União Europeia (€ 2 milhões), vai observar os sedimentos encontrados no leito e no fundo de várias partes do Rio Amazonas, desde a nascente nos Andes até a foz no Oceano Atlântico. Continuar lendo Pesquisadores do Brasil e da França vão estudar as chuvas na Bacia Amazônica nos últimos 10 milhões de anos

RR – Nível do Rio Branco está dois metros acima do registrado no ano passado

Depois de passar pela maior cheia do rio Branco no ano passado, tudo indica que em 2012 esses níveis poderão ser ultrapassados. De acordo com a medição feita pela Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (CAER), em 2011 os níveis começaram a subir no meio do mês de maio, diferente deste ano, que no dia 22 de abril a régua já registrava 4,10 metros. Para se ter uma ideia, em abril do ano passado os níveis não ultrapassaram 3,80 metros.  Continuar lendo RR – Nível do Rio Branco está dois metros acima do registrado no ano passado