Seca do rio Solimões expõe ruínas do forte de Tabatinga, no AM

Como o rio Solimões sofreu mudança de curso ao longo dos anos, material achado agora pelo Iphan possui grande relevância arqueológica

Fotomontagem: reprodução/Exército/Jaime Oliveira/Iphan

A seca severa e histórica dos rios do Amazonas fez reaparecer, na região do rio Solimões, as ruínas do Forte São Francisco Xavier, no município de Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus).

Com isso, o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) fez registro de acervo inédito e decidiu incluir o local no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos.

A edificação, erguida em 1766, na região da tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, pertencia a Coroa Portuguesa.

De acordo com o Iphan, a construção no ponto extremo do rio Solimões é considerada um “marco da consolidação da fronteira brasileira na região Norte.”

Dessa maneira, vestígios arqueológicos, como louças, vidro, material construtivo e ferroso, foram achados no local.

“Esse conjunto de vestígios nos possibilita conhecer a ocupação do local e a estrutura de edificações”, destacou Jaime Oliveira, arqueólogo do Iphan. Segundo pesquisadores, os primeiros registros sobre a ocupação dessa região são do século 16.

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