Operação PORAQUÊ bate recorde ao destruir 72 dragas no Amazonas avaliadas em 126 milhões de reais

É crucial acompanhar de perto o progresso da Operação PORAQUÊ, pois ela está fazendo a diferença na proteção da Amazônia Ocidental. As apreensões impressionantes, incluindo drogas, ouro, dinheiro em espécie e dragas destruídas, destacam o impacto positivo das ações. Se preocupa com o meio ambiente e as comunidades indígenas e ribeirinhas? Fique por dentro das últimas atualizações sobre essa operação essencial à preservação do meio ambiente.

Ações do CMA em colaboração com agências e Órgãos de Segurança Pública para combater delitos transfronteiriços e ambientais geram prejuízos significativos ao garimpo ilegal – Foto: CMA EB.

A Operação PORAQUÊ, em andamento e sem previsão de término, demonstra a operacionalidade e a pronta-resposta do Comando Militar da Amazônia (CMA) na defesa da região amazônica. Até o momento, 72 dragas, avaliadas em mais de 126 milhões de reais, foram destruídas. Todos esses equipamentos envolvidos em atividades de mineração ilegal, prejudicando gravemente o meio ambiente e as comunidades indígenas e ribeirinhas.

A operação é um claro exemplo de compromisso com a preservação ambiental e a defesa da Amazônia. Colaborando com diversas agências, como o IBAMA, ICMBio, FUNAI, DSEI e a 5ª Delegacia Regional de Tefé, ela demonstra uma integração estratégica no combate aos ilícitos transfronteiriços e na fiscalização da fronteira.

As ações são baseadas em dados de inteligência, fornecidos pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM) e pelo 4º Batalhão de Inteligência Militar (BIM). Além disso, a operação mobiliza recursos impressionantes, incluindo 3 helicópteros, mais de 50 embarcações militares e cerca de 300 militares do Exército Brasileiro e agentes.

A persistência e coragem das tropas ao percorrer aproximadamente 11 mil quilômetros, superando trajetos desafiadores pelos rios e floresta amazônica, refletem o empenho em coibir ações ilegais que são prejudiciais ao meio ambiente. Desde o dia 20 de agosto, essa operação tem como objetivo salvaguardar a Amazônia Ocidental, preservando mais de 180 hectares de floresta, evitando a contaminação das águas (60 kg de mercúrio deixaram de ser lançados) e destruindo 77 mil litros de óleo diesel.

Com recursos humanos altamente capacitados e preparados, a 16ª Bda Inf Sl utiliza tecnologia de ponta, como dispositivos optrônicos, sensores térmicos, imagens de inteligência, embarcações blindadas, ferry boats e drones no patrulhamento dos rios. Além disso, o balanço das ações operacionais inclui apreensões impressionantes, como drogas, ouro, dinheiro em espécie e a destruição de 167 dragas, totalizando um prejuízo superior a 388 milhões de reais em crimes ambientais.

O balanço do primeiro semestre das ações operacionais da 16ª Bda Inf Sl inclui também outras apreensões impressionantes, como 4.740,8 kg de drogas do tipo skunk avaliadas em R$ 94.816.000,00 milhões, 480 kg de pasta base de cocaína em R$ 57.600.000,00, 245 g de ouro com valor estimado em R$ 73.500,00, mais de R$ 45 mil em dinheiro em espécie e 131 mil litros de óleo diesel com valor de mercado estimado em R$ 690 mil reais. Em relação aos crimes ambientais, sempre em operações interagências, foram destruídas 167 dragas, com prejuízo tangível superior a 388 milhões de reais.

PUBLICADO EM: COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA EXÉRCITO BRASILEIRO – Operação PORAQUÊ bate recorde ao destruir 72 dragas no Amazonas avaliadas em 126 milhões de reais (eb.mil.br) (VER GALERIA DE FOTOS)

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