Maior reserva indígena do Brasil invadida por garimpo ilegal de ouro

Um boom de mineração ilegal de ouro na maior reserva indígena do Brasil trouxe doenças, violência e graves violações de direitos humanos ao povo Yanomami, de acordo com pesquisas e alegações incluídas em um novo relatório nesta segunda-feira, culpando os altos preços do ouro e o governo tácito Apoio, suporte.

Terra Indígena Yanomami – Google Maps

O relatório da Hutukara Yanomami Association encontrou um aumento de 46% na mineração selvagem no ano passado em rios da reserva onde cerca de 29.000 Yanomami vivem no norte do Brasil, ameaçando comunidades isoladas com pouco ou nenhum contato externo.

Sob o presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro, que defendeu mais mineração em terras indígenas, a aplicação da lei não conseguiu conter a crescente invasão de terras Yanomami.

Milhares de indígenas de 200 tribos planejam marchar na capital Brasília na segunda-feira para protestar contra um projeto de lei pressionado por Bolsonaro para legalizar a mineração em terras de reservas protegidas.

O gabinete de Bolsonaro e a agência nacional de assuntos indígenas FUNAI não responderam aos pedidos de comentários sobre as conclusões do relatório.

Os garimpeiros que invadem o território Yanomami são agora mais ousados, mais bem equipados e muitas vezes armados com armas automáticas, disse o relatório, elaborado com apoio do Instituto Socioambiental, um grupo de defesa dos direitos ambientais e indígenas.

Usando pistas de pouso clandestinas de estradas de terra para trazer suprimentos, os campos de mineração geralmente têm internet de banda larga, bares, bordéis e lojas, disse o relatório, atribuindo apoio aos campos tanto da elite empresarial local quanto de gangues criminosas organizadas que desempenham um papel maior no contrabando de ouro.

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