AM – Cota do rio Negro está 10 cm acima da cheia de 2009

No último final de semana, o rio Negro teve uma subida média de 6 centímetros, conforme informações repassadas pela SNPH. Continuar lendo AM – Cota do rio Negro está 10 cm acima da cheia de 2009

AM – Publicada criação de centro de gerenciamento de desastres

O Ministério da Integração instituiu o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) do Amazonas. A finalidade é contornar prejuízos causados por eventos naturais, como o excesso de chuvas. A portaria está publicada na edição de hoje (21) do Diário Oficial da União.

O comitê será formado por técnicos da Secretaria Nacional Defesa Civil e dos ministérios da Saúde, do Desenvolvimento Agrário, da Defesa, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, além de outros órgãos ligados à Defesa Civil do Amazonas.

A criação de um comitê local para dar continuidade às ações de enfrentamento das enchentes no estado foi tema de videoconferência da presidenta Dilma Rousseff com o governador do Amazonas, Omar Aziz, há cerca de dez dias.

Um total de R$ 17,5 milhões foi repassado pelo governo federal ao estado até o momento. Os recursos estão sendo empregados em ações de socorro aos afetados, além da aquisição de produtos de higiene e limpeza, medicamentos e alimentos.

FONTE : Agência Brasil

AM – Nível do rio Negro sobe mais dois centímetros, diz CPRM

O nível do rio Negro subiu mais dois centímetros nas últimas 24 horas. Segundo o Serviço Hidrográfico do Porto de Manaus (SNPH), a cota registrada às 6h30 desta quinta-feira (17) é de 29,80 metros.

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PA – Cheias no oeste do Pará afetam milhares de pessoas

A Defesa Civil Estadual (DCE) informou na tarde desta quarta-feira (16) que o número de pessoas afetadas diretamente pela enchente no oeste do estado do Pará aumentou e já ultrapassa 115 mil pessoas encontradas em situação de emergência. Continuar lendo PA – Cheias no oeste do Pará afetam milhares de pessoas

83% do Amazonas sofre as consequências da maior cheia da história

Dos 62 municípios, 52 já decretaram estados de emergência. No total, 77 mil famílias no Amazonas já sofrem com a cheia dos rios. O fenômeno trouxe prejuízos de R$ 60 milhões para o Estado

No Amazonas, 83% dos municípios foram afetados pela cheia dos rios. O número representa aproximadamente 3,3 milhões de pessoas em todo o Estado. O fenômeno já trouxe prejuízos de R$ 60 milhões devido a queda da produção agrícola dos municípios. Continuar lendo 83% do Amazonas sofre as consequências da maior cheia da história

AM – Com 29,78 m, Rio Negro tem novo recorde e ultrapassa cheia de 2009

Em 2009, cota do rio Negro chegou a 29,77 m; marca histórica foi batida. CPRM diz que ritmo de subida do rio deve diminuir nos próximos dias.

O nível do rio Negro bateu, nesta quarta-feira (16), o recorde da maior cheia registrada nos últimos cem anos, de acordo com a Superintendência de Navegação, Portos e Hidrovias do Amazonas (SNPH). A cota chegou a 29,78 m, superando em 1cm a cota registrada em 2009, quando o nível do rio chegou a 29,77 m, o maior registro até então. Continuar lendo AM – Com 29,78 m, Rio Negro tem novo recorde e ultrapassa cheia de 2009

AM – Nível do rio Negro está a dois centímetros de atingir a cota recorde

De segunda-feira (14) para terça (15) o nível do rio subiu três centímetros e a cota registrada é de 29,75 metros.

MANAUS-AM; 15/05/2012 – CIDADES – VALDERINO PEREIRA DA SILVA, FUNCIONARIO DO PORTO DE MANAUS, MEDINDO O NIVEL DA AGUA. FOTO: EUZIVALDO QUEIROZ / A CRÍTICA

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AM – Rio Negro supera segunda maior cheia já registrada

 

Nesta segunda-feira (14), o nível do rio Negro chegou a 29,72 metros. A marca superou a segunda maior cheia registrada no ano de 1953, que chegou a 29,69 metros. Segundo o responsável pela medição diária no Porto de Manaus, Valderino Pereira, a expectativa é que na quarta-feira (16) a marca histórica de 2009 – quando o rio alcançou o nível máximo de 29,77 – seja superada. Continuar lendo AM – Rio Negro supera segunda maior cheia já registrada

PA – Cheias em Santarém afetam 20 mil pessoas

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, foi nesta sexta-feira (11/05) analisar de perto os efeitos das cheias em Santarém (PA). Cerca de 20 mil pessoas foram afetadas com o aumento do nível dos rios Tapajós e Amazonas. A Secretaria Nacional de Defesa Civil analisa o pedido de situação de emergência do município. Continuar lendo PA – Cheias em Santarém afetam 20 mil pessoas

REGIÃO NORTE – Governo libera R$ 350 milhões para vítimas das chuvas

O governo vai liberar R$ 350 milhões para ajudar os afetados pelas enchentes na Região Norte. Os recursos deverão beneficiar agricultores, comerciantes, prestadores de serviços e setores da indústria prejudicados pelas cheias dos rios. As chuvas na região deixaram, até o momento, 51 municípios em situação de emergência e afetou mais de 330 mil pessoas. Também serão liberados R$ 2,7 bilhões para as vítimas da seca no Nordeste

O estado mais atingido é o Amazonas, onde 32 municípios tiveram a situação de emergência decretada. A situação de outros dez municípios ainda está em análise pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. No Acre, são nove municípios em situação de emergência; no Pará, oito; e em Rondônia, dois.

FONTE : Agência Brasil

AM – Ministro irá a Manaus para anunciar medidas contra a cheia

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, irá nesta quinta-feira (10) a Manaus para anunciar medidas do governo federal de atendimento a vítimas das cheias no Amazonas, segundo a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto. De acordo com a Defesa Civil, 39 municípios estão em situação de emergência no estado. Continuar lendo AM – Ministro irá a Manaus para anunciar medidas contra a cheia

RR – Defesa Civil faz alerta para cheia do rio

As fortes chuvas que caíram na capital nos últimos dias elevaram o nível das águas do rio Branco, que está quase dois metros acima do normal. Na segunda-feira, a medição registrou 5,56 metros. Em menos de 24 horas, o nível subiu 40 centímetros chegando à marca de 5,90 metros na terça-feira e, na quarta, atingiu 6,18 metros. Continuar lendo RR – Defesa Civil faz alerta para cheia do rio

Cientistas desconhecem dimensão da cheia no Amazonas – Estudos estão concentrados no fenômeno da vazante da bacia amazônica, mas frequência de subida das águas preocupa

A comunidade científica está “perplexa” com um evento climático extremo que vem se repetido em tão pouco tempo na bacia amazônica. A avaliação é do hidrólogo e pesquisador Javier Tomasella, conhecido por seus estudos sobre a seca na Amazônia, desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com José A. Marengo.
 
Se uma vazante pronunciada na bacia amazônica causa impacto na sociedade, incluindo a comunidade acadêmica, somente a partir de agora é que a maioria das pesquisas deverá direcionar esforços para compreender o que está resultando na ocorrência de uma cheia de grande magnitude apenas três anos após a de 2009 (a maior em cem anos), segundo Tomasella.
 
“A cheia recorde aconteceu nos anos 50 e foi batida quase 60 anos depois. Se bater novamente, será um evento extremo. É preciso aprender mais com extremos. A gente não sabe se o que ocorre é uma resposta da natureza à ação humana, mas, independente disso, vai exigir um esforço de todas as esferas do governo para responder a isso”, comentou.
 
No Amazonas, um dos raros estudos que tem a cheia como recorte vem sendo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em parceria com o Instituto Max Plant de Química, da Alemanha.
 
O modelo que pretende fazer uma reconstrução climática na Amazônia, de 400 anos, já apresentou alguns resultados. Um deles aponta que nos últimos 25 anos aumentou a frequência e a intensidade dos eventos extremos – vazante e enchente – na bacia amazônica e está associado aos fenômenos La Niña (resfriamento do Oceano Atlântico) e El Niño (aquecimento do Oceano Atlântico).
 
Outro resultado indica que no final do século 19, a bacia amazônica já havia registrado um período de enchente pronunciada. Segundo o estudo, entre os anos 1850 e 1880, os rios Solimões e Negro também registraram cotas elevadas para a média do período e também estava relacionado ao “La Niña”.
 
O coordenador da pesquisa, Jochen Schöngart, explica que o modelo cronológico dos cientistas consiste em analisar as camadas de crescimento do ciclo de vida das árvores das planícies alagadas (várzea e igapó) durante a fase não alagada. “O ritmo das árvores é controlado pelo ciclo hidrológico. Isto é registrado nos anéis de crescimento”. Como estes eventos extremos estão se repetindo desde o final do século 20, os cientistas ainda batem a cabeça para apontar as causas: isso seria consequência da variabilidade natural do clima e do ciclo hidrológico ou resultado das mudanças climáticas pelas interferências do homem? Ou as duas situações juntas? “Seja qual for a resposta, isso já deveria estar incorporado ao planejamento do poder público para evitar que, a cada situação extrema, as ações sejam tomadas de forma improvisada e sempre em cima da hora”, alerta Schöngart.
 
Enquanto o cenário do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (mais conhecido pela sua sigla em inglês, IPCC) aponta que eventos extremos climáticos vão aumentar, a comunidade científica reconhece que é preciso criar modelos mais avançados para prever situações como a cheia pronunciada de 2012 da bacia amazônica. Estas pesquisas são necessárias, sobretudo, para que as políticas públicas tomem decisões a tempo de preparar a população.
 
“Precisamos de mais pesquisa para responder de forma mais evidente. É preciso criar modelos para prever para cada ano. Todos sabem, por exemplo, que os bairros de Manaus vão sofrer com a cheia. Se já se sabe, a partir de março, já se pode começar a atuar. Não precisa esperar o rio atingir o nível crítico. É preciso começar muito mais cedo, já que a burocracia dificulta as ações emergenciais”, diz Schöngart.
 
O cientista sugere a criação de uma plataforma ou um fórum no qual se discuta os prognósticos e os tomadores de decisão planejem ações antecipadas. “O conhecimento é importante para se fazer previsões. Sem isso, os modelos de cenários futuros são fracos. Por isso que nossa meta é chegar a 400 anos atrás. A medição de cem anos da cota é importante e algo excepcional, mas não é suficiente”, disse.
 
Prejuízos com fenômenos das águas
 
A previsão do Inpa/Max Plant para a cheia do rio Negro este ano será de 29,67m (margem de erro de 29,29m-30,05m).
 
Mais do que a seca, é a cheia que realmente preocupa a população amazônicaAlém dos problemas de moradias, a cheia causa prejuízo na atividade econômica: agricultura, pecuária e pesca´.
 
A única atividade beneficiada é a extração de madeira, porque as toras são arrastadas na água.
 
Cheia e seca afetam os serviços públicos, sobretudo escolas e hospitais.
 
A cheia de 2012 se distingue da de 2009 pelo período em que começou a ficar mais pronunciada. Schöngart diz que a de 2012 começou “de um nível normal”, mas já em março, passou as marcas de 2009. Em 12 de março, o Inpa/Max Plant divulgou nota afirmando essa tendência, mesmo dia em que A CRÍTICA publicou matéria com base em dados do CPRM.

FONTE : A Crítica – http://acritica.uol.com.br/amazonia/Cientistas-desconhecem-dimensao-cheia-AM-Manaus-Amazonas-Amazonia_0_696530347.html