A “Atuação do Serviço Geológico do Brasil na Amazônia” foi tema de debate no Café Geológico da última sexta-feira (20)

A “Atuação do Serviço Geológico do Brasil na Amazônia” foi tema do 9°episódio da segunda temporada do Café Geológico que ocorreu na última sexta-feira (20). A live, transmitida pelo canal CPRM , contou com a participação dos pesquisadores em Geociências: Thiago Dutra, Tulio Mendes, Gilmar Rizzotto, Marcelo Dantas, e Marco Antônio de Oliveira, que abordaram estudos e pesquisas realizados pelo SGB-CPRM em territórios indígenas e faixas de fronteira.

Foto postada em: SGB CPRM

Após décadas sem pesquisas desenvolvidas em territórios indígenas no estado, em 2016, o SGB-CPRM deu início ao projeto “Terras Indígenas do Noroeste do Amazonas”, que consiste em um projeto multidisciplinar para mapeamento geológico e cadastramento de ocorrências minerais e geoquímicas multiuso em escala (1:250.000). A área é localizada no alto do rio Negro, junto à fronteira com a Colômbia. Devido às dificuldades logísticas em desenvolver as atividades de campo em uma área de difícil acesso, contou-se com o apoio do 7º Pelotão Especial de Fronteira do Exército Brasileiro, além das comunidades locais.

O projeto propiciou significativos avanços sobre o conhecimento geológico regional, registros das ocorrências e indícios minerais – indicados pelos próprios indígenas locais -, e o mapeamento geoquímico, o qual envolveu análises das águas superficiais, sedimento de corrente e concentrados de bateia e solo.

“O conhecimento gerado não se limitou aos mapas e relatórios técnicos, havendo publicação em eventos e periódicos científicos, além de material educativo traduzido para o idioma da tribo Baniwa. Esse projeto serve como exemplo de como se pode fazer pesquisa científica em territórios indígenas e faixas de fronteira de modo seguro, efetivo e respeitando os residentes locais”, explicou o geógrafo Marcelo Dantas.

Thais Souza
Assessoria de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Ministério de Minas e Energia

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