A Terceira Margem – Parte CCLXXIII

Expedição Centenária Roosevelt-Rondon  2ª Parte – XIII

Ponte de Pedra, Campo Novo do Paresí, MT

Tapirapuã ‒ Aldeia Jatobá II

São Jorge ‒ Aldeia Jatobá (28.10.2015) 

Maloca Grande da Aldeia Paresí Jatobá

Partimos por volta das 09h30, depois de participarmos de diversos eventos promovidos pelo Diretor da Escola Estadual Ministro Portella Nunes – Professor Antônio Carlos da Silva. A jornada, de 16 quilômetros, foi tranquila e chegamos à Aldeia Paresí Jatobá (14°36’04,0” S \ 58°02’00,5” O) por volta das 15h00. Uma hora antes de chegar à Aldeia eu havia desmontado e realizado o percurso final a pé. Na chegada conheci a Sr.ª Nair ‒ Cacique da Aldeia Jatobá, com quem fiquei conversando demoradamente. Permitam-me, mais uma vez, uma pequena divagação. Em 2004, eu adquirira o livro “Tesouro Descoberto no Máximo Rio Amazonas”, de autoria do Padre João Daniel (1758-1776), e ficara extasiado com a riqueza de detalhes daquela verdadeira Enciclopédia Amazônica considerada, pelos aficionados, como a “Bíblia Ecológica da Amazônia”. Um texto, em especial, despertou minha atenção considerando que sou fascinado pelos mitos da criação dos povos indígenas:

Entre os mais Rios e Ribeiras que recolhe o Tapajós é um o Rio Cupari, a pouca mais distância de três dias e meio de viagem da banda de Leste no alegre sítio chamado Santa Cruz; é célebre este Rio, mais que pelas suas riquezas, de muito cravo, por uma grande lapa feita, e talhada por modo de uma grande “Igreja”, ou “Templo”, que bem mostra foi obra de arte, ou prodígio da natureza. […]

A tradição, ou fábula, que de pais a filhos corre nos índios Mundurucu, é que ali moraram, e viveram nossos primeiros pais, de quem todos descendem, brancos e índios; porém que os índios descendem dos que se serviam pela porta, que corresponde às suas Aldeias, e que por isso saíram diferentes na cor aos brancos, que descendem dos que tinham saído pela porta correspondente à Foz, ou Boca do Rio. (DANIEL)

Maloca Grande da Aldeia Paresí Jatobá

Barbosa Rodrigues, Tocantins e Henri Coudreau mencionam nos seus relatos, sobre a Cosmogonia Mundurucu, uma certa Maloca Acupari (Cupari) e a raças que se originaram de suas cavernas ou fendas.

Um dia, diz a lenda Mundurucu, os homens apareceram sobre a terra. Ora, os primeiros homens que os animais das florestas viram por entre as selvas e as savanas foram os que fundaram a Maloca de Acupari. Certo dia, entre os homens da Maloca de Acupari, surgiu Caru-Sacaebê, o Grande Ser. […]

Em seguida, olhando para as plumas que plantara em redor da Aldeia, ergueu a mão de um horizonte a horizonte e à este apelo, moveram-se as montanhas, e o terreno da antiga Maloca transformou-se numa enorme caverna.

[…] bateu com o pé no chão e uma larga fenda se abriu. O velho Caru dela tirou um casal de cada raça: um de Mundurucu, um de índios [porque os Mundurucu não pertencem à mesma raça que os índios, mas são de uma essência superior], um casal de brancos e um de negros. (COUDREAU)

Sr.ª Nair ‒ Cacique da Aldeia Jatobá

Depois de uma incursão fluvial e duas terrestres consegui finalmente, reconhecer e georeferenciar, aquele local como o Berço da Humanidade reportado pelo povo Mundurucu. Baseado em sutis relatos de mais de dois séculos do Padre João Daniel e pretéritas lendas Mundurucu consegui identificar, em primeira mão, um sítio que embora fosse conhecido pelos habitantes locais não era relacionado como o famoso e decantado Berço da Humanidade. O Padre e pesquisador Sidney Canto, que tinha participado de nossa malsucedida empreitada fluvial rumo ao Berço da Humanidade, emocionou-se muito chegando a verter lágrimas quando tomou conhecimento de nosso achado.

Voltemos agora à Aldeia Jatobá, onde a Cacique Nair fez um breve relato do Mito da Criação Paresí:

Nos tempos pretéritos só existiam Enorê ([1]) e um casal de filhos. Um dia, quando os filhos tinham ido buscar água, ouviram um estranho rumor e sentiram a terra tremer. O ruído vinha de uma pequena fenda em uma rocha próxima a uma ponte natural de pedra sobre o Rio Sucuruiná, um dos afluentes do Rio do Sangue ([2]).

Apenas um Paresí tinha saído, até então, da fenda e dançava embalado pelo som de flautas sagradas ([3]), só depois de um beija-flor entrar pelo buraco e afirmar ser o mundo exterior muito bonito e agradável que Wazáre – o herói mítico ([4]), determinou aos animais que aumentassem o buraco permitindo a saída de todos.

Wazáre apresentou ao povo Paresí o novo mundo ensinando-lhes a arte da caça, da pesca e a identificar plantas e frutos comestíveis. Wazáre foi, também, quem batizou os corpos celestiais, os acidentes naturais e os elementos da fauna e da flora. Wazáre, depois de todas estas obras, realizou uma grande festa na qual apresentou aos Paresí um agradável jogo chamado o Xikunahity ([5]) em que os atletas usam uma bola manufaturada com o látex de mangaba. (CACIQUE NAIR)

Outra característica marcante dos Paresí é o xikunahity, um jogo disputado pelos homens, que consiste em arremessar a bola de mangaba com um golpe de cabeça. É bem parecido com o futebol, porém a bola não pode ser tocada por outra parte do corpo a não ser pela cabeça. (FIGUEIREDO)

Bola de Mangaba e o Xikunahity  

Rondon 

Já em 1911, nas conferencias públicas que realizei no Palácio Monroe, sob os auspícios da Sociedade de Geografia, eu me referi a este jogo, a que os Paresí dão o nome de “Matianá-Ariti”, e indiquei o processo de que usam para fabricar a bola, com o látex da mangabeira. Agora o Sr. Roosevelt referindo-se a ele sob o título inglês “head ball”, e descrevendo-o no seu livro “Through the Brazilian Wilderness”, confirma a opinião, que expendi em 1911, de ser o “Matianá-Ariti” uma instituição autóctone desta tribo e acrescenta nunca ter ouvido, ou lido, nada que desse a entender haver prática idêntica em qualquer outro povo do mundo.

No que respeita a esta última parte, posso informar que os Nambiquaras e os Kepi-kiri-uats também o conhecem e com ele se divertem. No entanto, como o jogam com menos gosto e muito menos habilidade do que os Paresí, continuo a supor serem estes os seus verdadeiros inventores; os outros o terão adotado por imitação, aliás muito fácil de explicar-se, visto a contiguidade dos territórios dessas três nações indígenas. (RONDON)

Roosevelt 

Pois o caso é que esses índios Paresí jogam animadamente “futebol” com a cabeça. O jogo é exclusivamente deles, pois nunca ouvi ou li que fosse usado por outra tribo ou povo. Usam uma bola oca e leve, de borracha, por eles mesmo fabricada. É esférica, com cerca de 30 centímetros de diâmetro.

Os jogadores formam dois partidos, colocados de modo semelhante aos do “rugby” e a bola é colocada no solo, ao ser iniciado o jogo, como no futebol. Então um jogador se adianta a correr, atira-se de barriga ao solo e com uma cabeçada atira a bola para o outro grupo. Esta primeira batida, quando a bola está no solo, nunca a levanta muito, e ela rola e pula para o lado dos contrários. Um destes corre para a bola e, com uma marrada, devolve-a aos da parte adversa. Em geral esta segunda cabeçada levanta a bola, e ela volta em curva alta em pleno ar; um jogador do lado oposto então corre e apara a bola com tal impulso do pescoço musculoso, e tal precisão de destreza, que ela volta para o outro lado como a de couro quando é chutada muito alta. Se a bola vai para um lado, é trazida de novo e recomeça o jogo. Muitas vezes é rebatida de um para outro campo uma dúzia de vezes, até que seja impelida tão alto que passe sobre as cabeças dos adversários, caindo atrás deles.

Ouve-se então a gritaria de alegre triunfo dos vencedores e o jogo recomeça com renovado prazer. É claro que não existem regras como num clássico jogo de bola dos nossos, mas não vi desavenças. Os jogadores podem ser oito ou dez, ou maior número, de cada lado. A bola não pode ser tocada com as mãos ou os pés, ou qualquer coisa, exceto o alto da cabeça. É difícil saber o que seja mais digno de admiração, se o vigor e destreza com que a bola é devolvida, quando vem alta, ou a rapidez e agilidade com que o jogador se projeta de cabeça no solo para rebater a bola que vem baixa. Não posso compreender como não esborracham o nariz. Alguns jogadores dificilmente falhavam a cabeçada para devolver a bola que chegava a seu alcance, e com forte impulso ela voava, numa grande curva, em distância realmente de admirar. (ROOSEVELT)

Mito da Criação Paresí 

O mito da criação colhido por pesquisadores ao longo dos séculos apresentam, porém, diferentes versões. A tradição oral foi, sem dúvida, contaminada ao longo dos tempos por lendas de outras etnias, pela fé cristã, e pela dinâmica imaginação de seus protagonistas. Karl Von Den Steinen, médico e antropólogo alemão, pesquisador da Universidade de Berlim, na sua obra “Entre os Aborígenes do Brasil Central”, ao explorar a região no final do século XIX, fez o seguinte comentário sobre a Cosmogonia Paresí:

O primeiro ser chamava-se Uazalê ([6]) uma mulher sem marido. Embora se desconheça sua origem, sabe-se que era uma rocha com a forma humana. Naqueles remotos tempos não havia mananciais hídricos nem terra até que certo dia Uazalê tomou um pedaço de madeira e introduziu-o na vagina, dando origem a um Rio de águas muito barrentas – Rio Cuiabá, em seguida, mais adiante, surgiu um Rio de águas muito claras – Rio Paresí. Daí em diante foram surgindo todas as demais coisas no mundo – outros Rios, Lagos, terras, elementos da flora, da fauna e os seres humanos. (DEN STEINEN)

Os fragmentos míticos sobre a origem da humanidade Paresí colhidos pelo médico e antropólogo Edgard Roquette-Pinto durante a Viagem Científica da Comissão Rondon à Serra do Norte, de julho a setembro de 1912, merecem um destaque especial que repercutiremos no capítulo que se segue.

Vejamos o que nos reporta o Major José de Lima Figueiredo, oficial do Exército que participou de várias expedições comandadas por Rondon, na sua obra “Índios do Brasil”, e do Professor Ivânio Zekezokemae em seu TCC, que apresenta versão diversa da apresentada pelo etnólogo alemão. Relata-nos o Major José de Lima Figueiredo a origem Paresí:

Lendas da Gênesis do Homem ‒ O Sucuruiná, afluente do Rio do Sangue, é um dos tributários do Juruena que com o Teles Pires formam o caudaloso e majestoso Tapajós de águas azuladas. O ponto onde o picadão da Linha Telegráfica corta o Rio citado é conhecido por Ponte de Pedras.

De fato há ali uma obra d’arte construída pelo Sublime Artista. O Rio exercendo o trabalho erosivo cavou na rocha artística arcada que, à guisa de ponte, abarca as duas margens do curso d’água. Em Ponte de Pedras os autóctones localizaram o cenário onde Enorê criou o homem. Pela sua bela lenda se depreende que Enorê cortou um tronco, deu-lhe a feição humana e plantou-o no sombrio solo da floresta, metamorfoseando-o em homem com o auxílio de uma varinha com a qual ele batia no lenho.

Para que o homem não vivesse triste, pelo mesmo processo Enorê fez o Sublime Ser que todos adoram seja qual for a raça: a mulher. Deste casal inicial nasceram dois casais gêmeos: Zaloiá, homem, Hohólailê, mulher; Kamaiarê e Uhainariaú.

Um dia Enorê chamou o primogênito Zaloiá e, num feixe luminoso projetado do céu, ele fez exibir uma casa de pedra, uma espingarda, um boi e um cavalo. Mudou o écran ([7]) para outra direção e mostrou-lhe: um vastíssimo campo onde o veado e a ema experimentavam a velocidade de suas pernas; uma casinha de palha, o arco e as flechas. Dirigindo-se ao filho do Adão indígena indagou:

–  Qual preferes? A casa de pedra ou a de palha? Zaloiá preferiu viver no prado, morando na sua choça de palha, onde descansaria das fadigas adquiridas na caça. Achou a espingarda muito pesada e não aceitou o boi e o cavalo, por sujarem muito o terreiro.

O que Zaloiá rejeitou, Enorê deu a Kainaihorê, seu irmão, dizendo-lhe:

–  “Tu serás branco”.

E levou-o para as nascentes do Jauru. Assim explicam os indígenas Paresí a formação das raças. (FIGUEIREDO)

O Cacique Ivânio Zekezokemae, Presidente da Associação Halitinã, faz-nos um belo relato:

Deus vivia no mundo, apenas com dois filhos: Zokozokero e Emazahare. Deus mandou seus filhos para buscarem água no Rio. Quando os filhos de Deus chegaram no Rio, ouviram um barulho tremendo e ficaram com medo. E foram embora correndo. Não conseguiram pegar água. Quando chegaram na casa, o pai deles Deus lhe perguntou:

–  Por que não trouxeram água?

Aí responderam dizendo:

–  Ouvimos um barulho tremendo ficamos assustados de medo, por isso! Não existem outras gentes que vivem no mundo! Apenas somos nós que estamos vivendo no mundo.

Deus foi ouvir o barulho, aí acreditou que era verdade mesmo. Então, bateu na rocha e rachou. Daí as pessoas que estavam morando embaixo ele deixou desmaiadas. Aí sentiu que era uma multidão de inocentes. Deus as deixou e foi embora para casa.

Após isso, um passarinho saiu do buraquinho para fora. E viu um mundo muito lindo! Cheio de flores mais cheirosas e levou as flores para mostrar para as pessoas. O passarinho voltou para embaixo da rocha e ficou muito triste. Então, perguntaram-lhe por que estava tão triste.

–  Conheci o mundo lindo, cheio de flores perfumadas. Portanto, gostaria que nós saíssemos daqui do fundo.

O grande líder, o homem da sabedoria, não acreditou e disse:

–  Eu tenho a sabedoria, imagino todas as coisas e nunca vi esse mundo que você conheceu.

O passarinho insistiu dizendo:

–  É verdade! Aqui estão as flores que tenho trazido de lá!

O Grande Líder mandou o pica-pau abrir mais o buraco para que pudessem sair. E assim começaram a caminhar por toda a região que os Paresí ocupam, colocando os nomes de Rios, lagos, cabeceiras, localidades e nomes de animais. Fizeram os limites de cada espaço. Cada grupo Paresí: Waimare, Kaxiniti, Kozarini e Enomaniyere, sabe e conhece cada limite de seu território. O nome do grande líder é Kamayhiye e Wamahaliti. O local de onde os grupos de Paresí saíram é Ponte de Pedra, região do Campo Novo do Paresí. (ZEKEZOKEMAE)

Entrada da gruta
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Pena que a exiguidade do tempo, mais uma vez, não nos permitisse reconhecer o importante sítio da Ponte de Pedras. Mais tarde, depois do almoço, guiados pelo Márcio Carlos ‒ um simpático funcionário da FUNAI, fomos conhecer uma formosa nascente que brota de uma bela gruta que abastece uma das Aldeias através de uma roda d’água.

Por Hiram Reis e Silva (*), Bagé, 04.08.2021 – um Canoeiro eternamente em busca da Terceira Margem.

Filmetes 

 Bibliografia  

COUDREAU, Henri Anatole. Viagem ao Tapajós – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Companhia Editora Nacional, 1940.

DANIEL, João. Tesouro Descoberto no Máximo Rio Amazonas – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Contraponto Editora, 2004.

DEN STEINEN, Karl Von. Entre os Aborígenes do Brasil Central – Brasil – São Paulo, SP – Departamento de Cultura de são Paulo, 1940.

FIGUEIREDO, Major José de Lima. Índios do Brasil ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Companhia Editora Nacional, 1939.

MAGALHÃES, Amílcar A. Botelho de. Anexo n° 5 – Relatório Apresentado ao Sr. Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon – Chefe da Comissão Brasileira – Brasil – Rio de Janeiro, RJ, 1916

RONDON, Cândido Mariano da Silva. Conferências Realizadas nos dias 5, 7 e 9 de Outubro de 1915 pelo Sr. Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon no Teatro Phenix do Rio de Janeiro Sobre os Trabalhos da Expedição Roosevelt-Rondon e da Comissão Telegráfica ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ – Tipografia do Jornal do Comércio, de Rodrigues & C., 1916

ROOSEVELT, Theodore. Através do Sertão do Brasil ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Companhia Editora Nacional, 1944.

ZEKEZOKEMAE, Ivânio. TCC do Projeto Tucum ‒ Brasil ‒ Cuiabá, MT ‒ Programa de Formação de Professores Índios para o Magistério ‒ UFMT.  

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

  • Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
  • Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) (2000 a 2012);
  • Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
  • Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
  • Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
  • Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
  • Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
  • Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
  • Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
  • Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
  • Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
  • Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
  • Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
  • E-mail: hiramrsilva@gmail.com.

[1]    Enorê: divindade máxima.

[2]    Rio do Sangue: Timalatiá, em Paresí, os índios o chamavam de Sacre, já que tinham dificuldade de verbalizar a palavra Sangue.

[3]    Flautas sagradas: jararacas

[4]    Herói ou heroína mítica.

[5]    Xikunahity: Head-Boll, por Roosevelt ou Cabeçabol pelos locais.

[6]    Uazalê: Vazalé, Wazáre ou Uazaré

[7]    Écran: ecrã – quadro.

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