Justiça Eleitoral garante que a urna chegue às comunidades indígenas

Quatro horas de distância dos centros urbanos. Um percurso que precisa ser feito de barco, helicóptero e, parte dele, até mesmo a pé. Esse é um exemplo da rotina de servidores da Justiça Eleitoral que levam as urnas eletrônicas às comunidades mais distantes na região amazônica.

O juiz eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, Edson Rosas Neto, explicou que, bem antes das eleições, é feita uma preparação prévia e um estudo de cada comunidade. Também são realizadas visitas aos locais, conversas com as lideranças indígenas e até mesmo uma avaliação do clima e do rio. Tudo isso para garantir que esses cidadãos possam exercer o direito de votar.

O juiz eleitoral disse ainda que as urnas não precisam estar conectadas à internet para funcionar. Isso quer dizer que o fato de não ter sinal nessas comunidades não interfere na eficácia da votação.

Toda estrutura nesses locais vai ser montada no dia anterior às eleições para garantir que a votação ocorra da melhor maneira. Rosas Neto fez um convite a essas populações para não deixarem de escolher seus candidatos no dia 2 outubro.

Importante lembrar, que neste pleito, todas as seções eleitorais vão funcionar de acordo com o horário oficial de Brasília. Então, por causa da diferença de fuso horário, em localidades da Amazônia, com 2 horas de diferença em relação ao horário da capital, por exemplo, as seções serão abertas às 6 horas da manhã e a votação será encerrada às 15h.

Publicado em 25/08/2022 – 16:24 Por Beatriz Albuquerque – Repórter da Rádio Nacional – Brasília – Edição: Sâmia Mendes – GT Passos – RADIOAGÊNCIA NACIONAL

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