A Terceira Margem – Parte CCCXC

EPOPEIA ACREANA

O Canoeiro Hiram Reis e Silva

Inimigos na Trincheira! – V 

Quo Vadis?, n° 187
Manaus, AM – Quinta-feira, 22.10.1903
No País da Miséria – O Acre no Ponto de Vista Moral
III  

A inteligência acanhada e inculta é a mais apropriada à moralidade deficiente e manca. Como há de o homem preencher bem os seus devores em relação à família e à sociedade, se os não compreende ou se não sabe quais sejam eles? O sentimento pode em tais casos ser o mais nobre e mesmo o mais fervoroso. Debalde o é; porque ninguém pratica virtudes que não conhece. O Acre, no ponto de vista moral, é uma consequência lógica do Acre sob os aspectos intelectuais e físicos. Mas, não se deve inferir destas palavras que a moralidade no Acre seja apenas defeituosa e mesquinha como o são a mentalidade do povo e o espetáculo geral da região. Para isso seria necessário que ele não passasse de um povoado comum, onde as especulações comerciais não encontrassem tão vasto campo de ação. E não é, escusava dizê-lo, o caso. No seu caráter de Califórnia, não podia o país furtar-se aos graves desvios que a ganância pecuniária por toda parte inventa; na sua qualidade de terra desprotegida e remota alimenta, como é natural, os crimes que a justiça ignora e os vícios que o isolamento inspira e desenvolve.

No Acre, pela ambição de fazer fortuna rapidamente, o homem começa perdendo os escrúpulos de honestidade que em outro meio menos orgíaco conservaria. Em seguida, sentindo as mais elementares necessidades materiais e sociais, entrega-se ao vício por desocupação ou para esquecer a miserável situação em que se encontra. Daí os casos frequentes de gulodice desenfreada, de libidinagem incontinente, de embriaguez contumaz. E, no correr dessa vida de depravação contínua, o trabalhador perde a maior parte dos dias, o patrão descura dos seus negócios, a mulher habitua-se ao desrespeito com que é tratada, as crianças permanecem abandonadas a si mesmas. Nos lugares mais povoados [Antimarí, Porto Alonso e Xapuri] passam as noites nas mais extravagantes bacanais em que consomem caixas e caixas de péssima cerveja, cujas garrafas são abertas a terçado e esvaziadas sem auxílio do copo. E a maldade campeia francamente no desconceito ([1]) da família, na explicação desairosa do todas as fortunas [aliás ilusórias] do Acre, na descoberta de secretos vícios, em todas as intrigas que um pequeno povo desmoralizado imagina e cultiva.

Da Boca do Acre até o Igarapé da Bahia, isto é, um quase todo o curso do Rio, não conheço um homem [excetuado um Sr. Vieira do Xapuri] a quem não tenha ouvido chamar de trapaceiro ou gatuno. E há, certamente, razão para se terem em má conta, indivíduos que vendem latas de leite condensado a 13.000 réis, latas de sardinha a 10.000 e mercados ([2]) de canela a 7.000 réis. Mas não penseis que quando o acreano chama Fulano ou Cicrano de gatuno refere-se a esse exagero de preços absolutamente natural para ele.

Não! Trata de fatos incomparavelmente mais graves que vos narra por miúdo, apresentando o necessário testemunho. O que não o impossibilita, entretanto, de manter as melhores relações de amizade com as pessoas de quem fala mal e mesmo de elogiá-las na presença como sendo modelos de honestidade. Dessa perfídia quase inconsciente, à força de habitual, abundam em exemplos os chefes locais da revolta, ora criminando tudo quanto ela há feito, ora desculpando-lhe todas as depredações, segundo a opinião das pessoas que os ouvem. O espírito da velhacaria e trapaça chegou no Acre ao ponto de seus habitantes estranharem ou confundirem as mais espontâneas noções de justiça. Num dos dias do julho passado apresentou-se à Delegacia Policial do Xapuri um indivíduo queixando-se de que outro queria comprar-lhe, contra sua vontade, um burro. Chamado esse outro à presença do Delegado, difícil coisa foi convencê-lo de que devia restituir o burro ao seu amargurado dono, por isso que o violento comprador pensava firmemente que lhe assistia o direito de obter o animal, quisesse ou não quisesse vendê-lo o possuidor. José Galdino, a quem já fiz referências, deixou de pagar alguns empregados de sua casa sob pretexto de serem soldados, visto que um Decreto de Plácido de Castro, tornara militares todos os habitantes do Acre. Citado em audiência do Delegado do Xapuri e provando os queixosos que passaram todo o tempo da revolta trabalhando, com ordenado fixo, na propriedade de José Galdino, sem nunca serem alistados, decidiu o Delegado que o Cel pagasse o que devia. José Galdino achou esse julgamento tão arbitrário e vexatório que tomou uma canoa e foi-se a “Empresa” queixar-se ao Gen Olympio. Essas, todavia, e mais as que se limitam a aumentar continuamente o débito dos trabalhadores a fim do que não tenham saldo nunca, são traficâncias que não prejudicam senão a bolsa dos seringueiros.

Há também as que se estendem até à violência física por intermédio do tronco, do vergalho ([3]) e muitas vezes pela eliminação do indivíduo. No Acre não é raro surrar-se um homem pelo fato de reclamar sua conta afim de saber em que condições está, como não é extraordinário que se mande assassinar outro por ter saldo, não obstante todas as fraudes do patrão. Mas isso não é ainda o que de pior tem produzido a ganância aliada à desonestidade. Faz-se mais esta transação infinitamente nefanda: tomam-se a mulher e os filhos a um seringueiro para dá-los a outro que desde então, e por isso, obriga-se a pagar a dívida suposta ou verdadeira do espoliado! Eu sei que a imaginação humana é fértil na inventiva do mal. Sei que há na história inúmeros exemplos de maiores e mais repelentes monstruosidades. Não me espanta, pois, este caso de depravação moral, mas contrista-me, como a qualquer homem de coração, vê-lo passar sem um protesto, sem uma digna repulsão, ao menos por parte da vítima.

No Acre o indivíduo tão brutalmente ofendido naquilo que tem de mais sagrado limita-se a mudar de patrão e poucas vezes de lugar. E não são somente os trabalhadores que passam esta vida do odioso cativeiro. Um dia batem à porta do patrão um juiz, um promotor e um advogado: instauram-lhe um processo, muitas vezes por crime não cometido, e o pobre homem não se vê livre dele senão depois de ter-lhes dado alguns contos de réis em borracha. José Joaquim de Mattos, morador em Campinas, pagou no ano passado seis contos de réis a um negociante de Antimarí sem nunca ter tido negócio com este homem.

Em compensação José Joaquim de Mattos tornou esta vingança tão tremenda quanto solene: pregou na porta do Barracão de sua residência o recibo competentemente selado que lhe passou o desconhecido credor! Acrescente-se a todas as misérias descritas as eternas disputas oriundas do direito de propriedade e ter-se-á uma ideia aproximada do que seja o Acre no ponto de vista moral. Ali não há, com efeito, dono de Seringal que não tenha questões com todos confinantes ([4]) de sua pessoa. E, em virtude, das extravagantes noções que tem da agrimensura ([5]), ou antes por causa da ideia preconcebida e fixa da velhacaria, não basta para resolver as que façam demarcações em regra, que se dividam os lotes em polígonos regulares com picadas largas e marcos em todas as linhas quebradas. Fora preciso que estivesse à frente daquele povo um homem de valor e de chicote em punho, uma espécie de Francia ([6]) que concentrasse nas próprias mãos todos os poderes para distribuí-los com energia e justiça.

Porque, em verdade, a população do Acre pouco difere dos selvagens que o eminente paraguaio teve de chamar à disciplina, ao trabalho e à ordem. Tal homem não teria, certamente, nada que temer, mas muito que corrigir. O acreano é fraco, obediente e tímido, mas é também manhoso, relaxado e reincidente no delito. Nada lhe falta para ser desgraçado material, intelectual e moralmente.

Manaus, 17 de outubro de 1903.
Alípio Bandeira, 2° Ten de artilharia (JQV, n° 187)

Quo Vadis?, n° 188
Manaus, AM – Sexta-feira, 23.10.1903
No País da Miséria – A Revolta
IV     

Um povo que não pensa e não ama, que não cuida senão de ganhar dinheiro e que, com o espírito preso a esse ideal da riqueza, sofre as maiores privações e se sujeita ao mais rude rebaixamento, não pode ter ambições de glória, não anda queimando incenso nas aras da liberdade e menos se agita em assomos de patriotismo.

Da glória [porque conhece a sua profunda insignificância] nem cogita, nem trata; da liberdade apenas sente os benefícios através de reflexões mais ou menos confusas; de patriotismo somente sabe que nasceu numa certa nação. Um, tal povo não tem entusiasmos nem tem agonias. A vida para ele resume-se nos fatos que o cercam e dos quais depende.

Pode, a política tomar todas as feições, a liberdade Pátria periclitar ([7]) e até desaparecer nas garras da conquista; a integridade nacional ressentir-se dos mais infensos cortes.

Para ele Pátria reduz-se ao canto da terra em que exerce a sua atividade e no qual permanecerá satisfeito, desde que o deixem trabalhar, ainda que mude de dono.

E se as condições geográficas do País, que habita são tais que o isolem do resto do mundo, todo esse desinteresse transforma-se em verdadeira indiferença. Os ecos das grandes lutas humanas não chegam até ao seu deserto; não o incita; pois, o alheio exemplo do heroísmo ou do amor. Tudo lhe parece bem, inclusive a própria desgraça. Nada se lembra de concertar na ordem social, nem mesmo aquelas injustiças que o ferem diretamente.

Porque não basta sentir: é necessário agir também e um povo assim não tem capacidade para a ação, à falta de exercício. Quando lhe chega a hora do sofrimento, sofrerá murmurando, mas sofriam sem reagir. Não tem abnegação, não tem coragem, não tem aspirações. Os sonhos de patriotismo, os ideais de liberdade, ambições de poder e de mando, a fé, o ardor, a pertinácia, a bravura não encontram guarida no seio de tal gente.

A própria dignidade torna-se então uma coisa convencional senão postiça. O pensamento dorme, oblitera-se o sentimento e a atividade só se desperta para a costumeira labutação. Este é o povo do Acre, o qual não desejou nem fez jamais Revolução por gosto.

Logo que lhe bate à porta o aventureiro de mal entendida glória ou de inconfessados interesses, logo entrega-se e vão para a luta, não como o soldado entusiasta e decidido, mas como a ovelha medrosa sobre a qual derreou-se o lobo voraz. No Acre um homem qualquer de medíocre energia arrasta do primeiro Seringal a que chega 20 ou 30 homens e com esses toma dos outros todo o pessoal que quiser. Encontrará, sem dúvida, muita má vontade, tanto entre os recrutados, como no meio dos patrões, porque sabem por experiência que nada tem a ganhar.

Esta oposição, porém, não passa de falatório mais ou menos indiscreto, conforme a índole dos prejudicados e a opinião dos ouvintes. Mas essa não foi, é força dizê-lo, a marcha da última revolta. O povo estava perfeitamente bem na situação em que se encontrava. As autoridades eram tiradas, ao que parece, da ralé boliviana. Não se faziam distinções: o seringueiro bebia e jogava em comum com os juízes e com os delegados. Não havia para os deboches ninguém tão respeitável que não pudesse assisti-los, nem tão baixo que não merecesse um convite. Os juízes eram tão interessados nos negócios como outro cidadão qualquer. A tropa pouca, os impostos pequenos, o relaxamento completo. A polícia fechava os olhos aos delitos, ou punia-os com extrema severidade, conforme queriam os patrões. A falta de pudor administrativo chegava ao ponto de se fiarem os direitos de exportação. E cada qual tinha livre o campo para praticar as traficâncias que pudesse. Era a situação que convinha ao povo desmoralizado e cediço ([8]) do Acre.

A revolta precisou, pois, de um protesto que servisse para iludir até certo ponto os patrões e que viesse ecoar cá fora como um rasgo simpático do patriotismo. Aproveitou-se do arrendamento americano. Chegando a Xapuri Plácido de Castro convenceu facilmente os negociantes daquela aldeia de que contava com altas proteções, que tinha tido conferências com pessoas poderosas, que todo o Baixo Acre, finalmente, estava em armas. Era um embuste, ao menos no que se refere ao movimento do Baixo Acre, mas serviu aos seus fins. José Galdino e Joaquim Maia, acenados ainda com as patentes de Coronel, deram-lhe o primeiro pessoal com quem devia descer o Rio para entrar em ação.

Era quanto bastava. De então por diante não lhe faltaram soldados. Onde chegasse fazia requisição e era atendido com fingido agrado. Ele tinha efetivamente, mais gente do que necessitaria para tomar à força a que lhe fosso negada, e o povo do Acre era bastante medroso para arriscar uma recusa. Contudo o decantado chefe distribuiu a torto e a direito uma infinidade de patentes que prometeu [coisa irrisória!] transferir para o Exército no momento oportuno. Dono de seringal era Coronel ou Tenente-Coronel, conforme lia melhor ou pior; aviadores ([9]) eram Majores e Capitães, trabalhadores que soubessem ler eram Tenentes e Alferes. E esse homem que andou alguns meses pelas guerrilhas do Rio Grande do Sul e que na Escola Militar de Porto Alegre aprendeu certos rudimentos de organização militar, dividiu as suas forças em Brigadas, distribuiu comandos, teve Ajudante e Quartel-Mestre-Generais ([10]), Comandantes de Distritos, etc.

Mas no fim da organização chegou a esta coisa ridícula: um Batalhão de coronéis e majores que, por não prestar para nada e não querer sujeitar-se às fadigas da campanha, foi considerado fidalgo, chamado Batalhão dos Cadetes e comandado por um Sargento! Também não era de estranhar essa posição contraditória e dúbia. No restante das forças acreanas havia capitães e Alferes corneteiros. Mas não bastava o pessoal; a revolta precisava, é claro, de gêneros alimentícios. Por onde passava o Exército acreano não ficava boi, nem porco, nem bode, nem galinha de pé. O Acre, porém, era, como hoje, pouco sortido desses animais. Fizeram-se requisições de comestíveis a troco de vales com promessa de ótimo resgate.

Os patrões mais espertos enterraram suas mercadorias para não serem consumidas; outros deram as que não puderam com subterfúgios, negar. Só o desgraçado trabalhador, não teve licença de possuir mais nada. Tomaram-lhe o feijão, o milho, o rifle e mesmo as latas de, conservas que tinham em casa.

Além de queda, coice” ([11]) ‒ é a expressão popular. Ele ia para a revolta porque, não tinha coragem de negar-se, ou porque não teve tempo do fugir para o Iaco. E além dessa situação cheia de angústia e medo, deixavam-lhe a mulher e os filhos sem ter o que comer. Como era natural, cedo lavrou o desgosto nas fileiras acreanas e a par do desgosto, o despeito e a ambição. Os “vagabundos do Bagaço” [nome que dão no Xapuri a meia dúzia de desocupados quis tem vivido dos motins do Acre] nada tinham que dar à revolta, mesmo a certeza de um bom discurso individual, mas não queriam ser menos do que coronéis.

Plácido fez-lhes a vontade e os chefes do Alto Acre ficaram despeitados. Era tarde, entretanto, para, recuar, além de que as promessas de grandes lucros no fim, manteve-os em reserva e debaixo de aparente satisfação. Os soldados, porém, tendo pouca esperança, muito medo e cuidados pela sorte da família, atravessavam de Soledade em fuga para o Iaco, ou metiam-se em ocultos papiris ([12]) nas matas. Começaram, então, os castigos dos desertores. Plácido mandava surrar; Gentil e Brandão esfaqueavam.

E o desgraçado seringueiro apavorado pelo espetáculo dessas punições diárias, vendo muitas vezes inutilizados pelo “espicha” companheiros seus, que outro crime não tiveram senão o de fugir, começaram a habituar-se à nova vida, não pela volta da calma, nem por efeito de resignação, mas por medo. Tal foi a gente e tais foram os recursos com que Plácido de Castro marchou para “Empresa” a dar o seu primeiro combate.

Manaus, 17 de outubro de 1903.
Alípio Bandeira, 2° Ten de artilharia (JQV, n° 188)

Por Hiram Reis e Silva (*), Bagé, 04.02.2022 –  um Canoeiro eternamente em busca da Terceira Margem.

Bibliografia 

JQV, n° 187. No País da Miséria – O Acre no Ponto de Vista Moral (III) – Manaus, AM – Quo Vadis?, n° 187, 22.10.1903.

JQV, n° 188. No País da Miséria – A Revolta (IV) – Manaus, AM – Quo Vadis?, n° 187, 23.10.1903.   

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;  

  • Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
  • Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
  • Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
  • Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
  • Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
  • Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
  • Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
  • Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
  • Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
  • Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
  • Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
  • Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
  • Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
  • E-mail: hiramrsilva@gmail.com.

[1]   Desconceito: descrédito, desrespeito.

[2]   Mercados: venda.

[3]   Vergalho: açoite feito de pênis de boi ou cavalo.

[4]   Confinantes: próximos.

[5]   Agrimensura: medição de terras.

[6]   José Gaspar Rodríguez de Francia: com a independência do Paraguai, em 1811, Francia, o “El Supremo”, assumiu o poder estabelecendo uma República Popular ‒ a chamada “Ditadura Perpétua”.

[7]   Periclitar: correr perigo.

[8]   Cediço: putrefato.

[9]   Aviadores: comerciantes abastados da praça de Manaus ou Belém que forneciam mercadorias, a créditos extorsivos, aos seringalistas.

[10] Quartel-Mestre-General: QMG – oficial do Estado-Maior encarregado da administração e logística de um Exército.

[11]  “Além de queda, coice”: provérbio português empregado quando o azar é dobrado – além de cair do cavalo, você pode levar um coice.

[12]  Papiris: ou tapiris, abrigos improvisados cobertos com folhas de palmeiras para proteção temporária.

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