Tabatinga, fronteira do Amazonas com a Colômbia, recebe usina de oxigênio

Material tem capacidade de produção de 26 metros cúbicos por hora e vai abastecer leitos de uma Unidade Básica de Saúde e uma maternidade

Manaus – O município de Tabatinga (AM), na fronteira com a Colômbia (Alto Solimões), contará com uma usina geradora de oxigênio para apoiar o atendimento hospitalar dos pacientes da Covid-19. A usina tem capacidade de produzir 26 metros cúbicos por hora e atenderá uma Unidade Básica de Saúde e uma maternidade. Tabatinga tem população estimada em 67,1 mil habitantes, dos quais cerca de 45% são indígenas.

O material foi doado ao Ministério da Saúde pelo Hospital Sírio-Libanês/Fundação Itaú. A parceria doou, ainda, outras quatro unidades, com a mesma capacidade, que serão destinadas aos hospitais regionais dos municípios amazonenses de Lábrea, Eirunepé, Tefé e Carauari.

O transporte da usina até Tabatinga foi realizado com apoio do Ministério da Defesa. A previsão é que o processo de instalação da usina esteja concluído nesta quarta-feira (03/02), passando em seguida para os testes e, posteriormente, liberada para o uso pelas unidades de saúde.

As cinco usinas doadas ao Ministério da Saúde se juntam a outras sete que foram requisitadas pelo órgão junto à indústria nacional para instalação no Amazonas, sendo seis em Manaus e uma no município de Manacapuru.

A estratégia, conduzida pelo ministro Eduardo Pazuello, é fortalecer a rede de geração de oxigênio, tanto na capital quanto no interior, para reduzir a dependência do gás industrializado pelas empresas fornecedoras ao estado do Amazonas.

Jacira Oliveira, especial para o Ministério da Saúde

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