Especialistas reconhecem potencial farmacêutico da biodiversidade da Amazônia

A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia, em conjunto com a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas, promoveu audiência pública nesta quinta-feira (05) para examinar a importância da indústria farmacêutica amazônica.

Para o deputado Edmilson Rodrigues (Psol-PA), é importante unir o conhecimento ancestral com a ciência.

“Quando se potencializa cientificamente o conhecimento popular e o conhecimento ancestral dos povos indígenas, nós já temos um passo muito à frente que qualquer país possa dar em termos de produção de um conhecimento farmacológico e produção de uma medicina que contribua para gerar mais saúde e mais dignidade para o povo.”

O debate sobre produtos farmacêuticos amazônicos na Câmara ressaltou ainda o aspecto da biodiversidade da região, e como isso reflete positivamente no seu desenvolvimento.

Para o representante do Conselho Federal de Farmácia, Wellington Barros da Silva, a biodiversidade amazônica tem um potencial incalculável.

“É significativo porque muitos dos produtos utilizados hoje na moderna indústria farmacêutica, de cosméticos, de alimentos, na indústria de polímeros e na própria nova matriz energética, alternativa aos combustíveis fósseis, todo esse recurso provém da biodiversiade. Alguns de forma efetiva e outros de forma potencial.”

A Organização Mundial da Saúde reconhece que o Brasil detém cerca de 20% da biodiversidade mundial, com dez mil espécies com potencial medicinal.

Reportagem – Claudio Lessa
Edição – Ana Chalub

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