Banco Mundial apoiará preservação da Amazônia no Brasil, Peru e Colômbia

Vista aérea da floresta amazônica, próximo a Manaus. Foto: Flickr (CC)/CIAT/Neil Palmer

O Banco Mundial e o Ministério do Meio Ambiente do Brasil assinaram nesta semana (20), em Brasília, um acordo que oficializa o projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia. Programa promoverá criação de áreas de conservação e uso sustentável para proteger o bioma, além de mobilizar esforços para garantir que o país cumpra suas metas junto ao Acordo de Paris.

O Banco Mundial e o Ministério do Meio Ambiente do Brasil assinaram nesta semana (20), em Brasília, um acordo que oficializa o projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia. Iniciativa também terá a parceria do Peru e da Colômbia. Programa promoverá criação de áreas de conservação e uso sustentável para proteger o bioma, além de mobilizar esforços para garantir que o Brasil cumpra suas metas junto ao Acordo de Paris.

Uma das frentes de atuação do Paisagens Sustentáveis é o estabelecimento de novas zonas de conservação e a consolidação das terras já delimitadas pelo programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA). Implementado desde 2012, essa estratégia engloba, atualmente, 60 milhões de hectares. Trata-se do maior trabalho de conservação de florestas tropicais já realizado.

“O programa Paisagens Sustentáveis da Amazônia incorpora já 83% da Bacia Amazônica e tem como objetivo expandir a área de conservação, de proteção e aumentar a eficiência da gestão dessas áreas, trabalhar também em aspectos de produção sustentável com as comunidades locais e também na recuperação das áreas degradadas já existentes nessa região, o que contribui diretamente para a redução de emissões e restauração de florestas”, explicou a especialista do Banco Mundial, Adriana Moreira. A gestora é responsável pelo ARPA e coordenará o programa Paisagens Sustentáveis.

“O contrato que nós assinamos hoje com o Brasil é o projeto mais ambicioso desse conjunto de projetos. Futuramente, a ideia é expandir o programa para todos os países da Bacia.”

Já o ministro do Meio Ambiente brasileiro, José Sarney Filho, apontou que a iniciativa faz parte de um esforço mais amplo pelo desenvolvimento da região.

“O ideal é você valorizar o bem ambiental, e o projeto vai nessa direção. Valorizar as comunidades, qualificar, dar melhoria das condições de vida”, disse o chefe da pasta. Para Sarney Filho, é necessário valorizar a população vivendo na região amazônica “porque essas comunidades tiram seu sustento do equilíbrio ecológico”.

“Se é um pescador artesanal, é preciso que as lagoas de reprodução estejam bem mantidas. Se é um extrativista de açaí, precisa que a floresta esteja em pé”, completou o ministro.

A Amazônia é a maior floresta tropical pluvial contínua do mundo, cobrindo mais de 7 milhões de quilômetros quadrados em nove países. Sua biodiversidade inclui mais de 16 mil espécies de árvores conhecidas e 2,5 mil de peixes. Além de ser uma importante reserva de biodiversidade, a floresta dá sustento a 33 milhões de pessoas que habitam a área da Bacia Amazônica.

FONTE: ONU – https://nacoesunidas.org/banco-mundial-apoiara-preservacao-da-amazonia-no-brasil-peru-e-colombia/     

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