Seca na região amazônica: nova plataforma permite acompanhamento em tempo real do volume de água nos rios

Serviço Geológico do Brasil (SGB) disponibiliza dados de vazões, essenciais, principalmente neste momento crítico, para avaliação da disponibilidade hídrica e formulação de projetos de estrutura para uso da água

Painel permite acesso a dados em tempo real

A nova plataforma, lançada pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), para o monitoramento da estiagem na região amazônica permitirá o acesso em tempo real a dados de cotas e vazões mínimas – que representa o volume de água nos rios. Para ter acesso, clique aqui.

De forma inovadora, são disponibilizadas informações sobre medições realizadas em todas as estações da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), gerenciadas pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e operadas pelo SGB. São quase 70 pontos de monitoramento em Mato Grosso, Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

“Esses dados de vazões mínimas são extremamente importantes neste momento crítico para subsidiar o direcionamento de ações prioritárias por parte de todas as entidades envolvidas na mitigação dos efeitos da seca”, explica a chefe da Divisão de Hidrologia Básica do SGB, a engenheira hidróloga Ana Carolina Costi.

Por meio da plataforma, é possível obter dados de medições de vazões mínimas e visualizar sua magnitude em relação à série histórica de vazões medidas. A busca pode ser realizada tanto pela unidade regional do SGB que realizou a medição quanto por estado e município. Além disso, na tela inicial está apresentado o número de vazões mínimas históricas registradas desde o início do monitoramento especial para a região amazônica.

“Esses registros históricos são de grande importância para o enfrentamento deste evento crítico, pois são essas vazões medidas em campo que possibilitam um melhor ajuste dos dados diários, de forma a fornecer informações de maior qualidade para qualquer situação hidrológica, seja ela crítica ou não e, assim, otimizar a gestão dos recursos hídricos em geral”, destaca a pesquisadora do SGB.

Até o momento, há informações sobre as cotas em estações de Curicuriari (AM), Fonte Boa (AM), Itacoatiara (AM), Itaituba (PA), Manacapuru (AM), Manaus (MA), Moura (AM), Óbidos (PA), Porto Velho (RO), Santarém (PA) e Serrinha (AM). O objetivo é expandir o serviço para abranger outras estações de interesse do setor de navegação.

O monitoramento das vazões mínimas resultará em informações de maior confiabilidade e contribuirá para:

• Avaliar a disponibilidade hídrica e subsidiar o gerenciamento da seca na Bacia Amazônica;
• Direcionar, de forma otimizada, as ações para mitigação dos impactos da seca pelas entidades envolvidas;
• Operar sistemas de alerta de eventos críticos.

Entre os públicos beneficiados, estão: gestores públicos, gestores de recursos hídricos, setor de abastecimento de água; setor agrícola; setor de transporte; indústria e geração de energia hidrelétrica; comunidades locais; comunidade técnico-científica e organizações ambientais.

Ações para monitoramento da seca na região amazônica

A criação da plataforma faz parte da estratégia do SGB para monitoramento das secas na Amazônia e se soma a uma série de outras ações adotadas para gerar informações essenciais, que poderão subsidiar a tomada de decisão diante do cenário.

Acompanhe aqui as ações.

Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia – Seca na região amazônica: nova plataforma permite acompanhamento em tempo real do volume de água nos rios (sgb.gov.br)

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