Refugiados ambientais: secas, tempestades e enchentes multiplicam migrações no País

Brasil teve 358 mil novos deslocamentos no ano passado devido a catástrofes relacionadas ao clima e agravadas pela ação humana.

Segundo Paulo Artaxo, vice-presidente da SBPC, físico da USP e pesquisador do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), grupo aumenta com agravamento da crise econômica e dos eventos climáticos

Quando o agricultor Raimundo Lima, de 55 anos, era criança, seu padrinho marcava em um tronco o nível da cheia do Rio Juruá, no interior do Amazonas. Uma enchente do ano de 1988 tinha, até agora, a marca mais alta. Este ano, o rio ultrapassou tanto o ponto mais alto que Lima e a família tiveram de se mudar para não serem engolidos pela água.

“Nos virávamos com a casa dentro d’água, graças às marombas (assoalhos de madeira elevados para as famílias se abrigarem). Mas essa cheia cobriu tudo e nos obrigou a sair”, conta ele, que se mudou para outra casa no interior do estado.

Veja o texto na íntegra: O Globo

PUBLICADO POR:  JORNAL DA CIÊNCIA SBPC

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