NASA mapeia monóxido de carbono associado a incêndios na região amazônica do Brasil

Novos dados do instrumento Atmospheric Infrared Sounder (AIRS) da NASA, a bordo do satélite Aqua, mostram, na alta atmosfera, o movimento de monóxido de carbono associado a incêndios na região amazônica do Brasil.

Esta série cronológica mapeia o monóxido de carbono a uma altitude de 5.500 metros de 18 a 22 de agosto de 2019. À medida que a série avança, a pluma de monóxido de carbono cresce na região noroeste da Amazônia e depois se move em uma pluma mais concentrada em direção ao sudeste parte do país.

Esta série cronológica mostra o monóxido de carbono associado a incêndios na região amazônica no Brasil de 8 a 22 de agosto de 2019. Feitas com dados coletados pelo Atmosférico Infravermelho (AIRS) no satélite Aqua da NASA, as imagens mapeiam o monóxido de carbono a aproximadamente 18.000 pés (5.500 metros) de altitude. Cada “dia” da série é feito calculando a média de três dias de medições. (Créditos: NASA / JPL-Caltech)

Cada “dia” da série é feito calculando a média de três dias de medições, uma técnica usada para eliminar as lacunas de dados. Verde indica concentrações de monóxido de carbono em aproximadamente 100 partes por bilhão em volume (ppbv); amarelo, a cerca de 120 ppbv; e vermelho escuro, com cerca de 160 ppbv. Os valores locais podem ser significativamente mais altos.

Poluente que pode viajar grandes distâncias, o monóxido de carbono pode persistir na atmosfera por cerca de um mês. Na alta altitude mapeada nessas imagens, o gás tem pouco efeito no ar que respiramos; no entanto, ventos fortes podem carregá-lo para baixo, onde podem afetar significativamente a qualidade do ar. O monóxido de carbono desempenha um papel na poluição do ar e nas mudanças climáticas.

O AIRS, em conjunto com a Advanced Microwave Sounding Unit (AMSU), detecta radiação infravermelha e de microondas da Terra para fornecer uma visão tridimensional do tempo e do clima da Terra. Com mais de 2.000 canais detectando diferentes regiões da atmosfera, os instrumentos criam um mapa tridimensional global de temperatura e umidade atmosférica, quantidades e alturas de nuvens, concentrações de gases de efeito estufa e muitos outros fenômenos atmosféricos.

Os instrumentos AIRS e AMSU são gerenciados pelo Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia, sob contrato com a NASA. JPL é uma divisão da Caltech.

Mais informações sobre o AIRS podem ser encontradas aqui.

Por: Tony Greicius
Fonte: NASA / JPL-Caltech / EcoDebate
Tradução e edição: Henrique Cortez.

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NASA’s AIRS Maps Carbon Monoxide from Brazil Fires  

New data from NASA’s Atmospheric Infrared Sounder (AIRS) instrument, aboard the Aqua satellite, shows the movement high in the atmosphere of carbon monoxide associated with fires in the Amazon region of Brazil.

This time series maps carbon monoxide at an altitude of 18,000 feet (5,500 meters) from Aug. 8-22, 2019. As the series progresses, the carbon monoxide plume grows in the northwest Amazon region then drifts in a more concentrated plume toward the southeastern part of the country.

Each “day” in the series is made by averaging three days’ worth of measurements, a technique used to eliminate data gaps. Green indicates concentrations of carbon monoxide at approximately 100 parts per billion by volume (ppbv); yellow, at about 120 ppbv; and dark red, at about 160 ppbv. Local values can be significantly higher.

A pollutant that can travel large distances, carbon monoxide can persist in the atmosphere for about a month. At the high altitude mapped in these images, the gas has little effect on the air we breathe; however, strong winds can carry it downward to where it can significantly impact air quality. Carbon monoxide plays a role in both air pollution and climate change.

AIRS, in conjunction with the Advanced Microwave Sounding Unit (AMSU), senses emitted infrared and microwave radiation from Earth to provide a three-dimensional look at Earth’s weather and climate. With more than 2,000 channels sensing different regions of the atmosphere, the instruments create a global, three-dimensional map of atmospheric temperature and humidity, cloud amounts and heights, greenhouse gas concentrations and many other atmospheric phenomena.

The AIRS and AMSU instruments are managed by NASA’s Jet Propulsion Laboratory in Pasadena, California, under contract to NASA. JPL is a division of Caltech.

More information about AIRS can be found at: Home – AIRS (nasa.gov)

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