A luta dos índios xavantes para reocupar uma faixa de terra no centro do Brasil, que completou meio século neste ano, ganhou um novo capítulo com o processo de impeachment que tirou Dilma Rousseff (PT) da Presidência. Localizada no divisor das águas das bacias do Araguaia e do Xingu, no nordeste do Mato Grosso, a terra indígena Marãiwatsédé – que significa “mata densa” no dialeto xavante, derivado do tronco linguístico jê –, foi homologada há quase duas décadas, mas só desde o ano passado está sob a posse efetiva dos indígenas. A troca de comando no país, com a assunção do vice-presidente Michel Temer (PMDB), reacendeu um dos mais antigos conflitos da Amazônia.
Continuar lendo Suiá Missú – No Mato Grosso, os novos problemas de uma velha disputa