En asociación con empresas de otros países, el gobierno venezolano explota el Arco Minero del Orinoco, una vasta región rica en minerales. Las graves consecuencias sociales y ambientales de estas actividades han pasado mayormente desapercibidas.
Los yanomamis habitan la Amazonía limítrofe entre Venezuela y Brasil. Sufren la invasión de mineros ilegales desde hace 25 años, contrayendo peligrosas enfermedades foráneas.
Grupo de indígenas yanomami en la selva en Demini, Brasil. FIONA WATSON/SURVIVAL.
O ministro da Justiça, Torquato Jardim, esteve nesta quinta-feira (19) em Pacaraima, Roraima, para verificar o andamento do processo de acolhimento e regularização dos migrantes venezuelanos.
Prefeito Zenaldo Coutinho comprometeu-se a fazer com que o município trabalhe em rede com outras entidades que atuam no acolhimento e integração de refugiados e migrantes no estado.
Mais de 300 indígenas venezuelanos dos grupos étnicos Warao e Eñepas, autoridades locais e representantes de organizações não governamentais reuniram-se no fim de maio (31) no abrigo de Pintolândia em Boa Vista, Roraima, para uma edição especial do Festival Global de Cinema sobre Migração.
O Estado brasileiro promoveria uma “sistemática e institucionalizada” violação aos direitos humanos se atendesse ao pedido do Estado de Roraima e fechasse as fronteiras para venezuelanos que fogem da crise humanitária de seu país. É o que a Advocacia-Geral da União (AGU) defende em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar a ação em que o governo estadual pede, além da imediata interrupção do fluxo migratório, o ressarcimento de R$ 184 milhões em virtude das despesas adicionais que alega ter tido com a chegada de cerca de 50 mil venezuelanos.
Não é fácil produzir artesanato com palha de buriti, o traço distintivo dos waraos, etnia do nordeste da Venezuela que tem imigrado para o Brasil fugindo da fome. Depois de basear folhas na mata, os indígenas separam a fibra, fervem os feixes, lavam, amaciam e colocam para secar ao sol por um dia. Só então a fibra está pronta para coser. Uma rede, vendida a R$ 170 no Brasil, toma sete dias de trabalho de uma artesã, que tece sentada no chão.
O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou uma nota segundo a qual o ministro Moreira Franco considera “estratégica” a construção da linha de transmissão Manaus-Boa Vista, para o que o ministério já está avaliando com o Ministério da Defesa a possibilidade de a obra ser vista como empreendimento de infraestrutura de relevante interesse da política de Defesa Nacional, como forma de superar a oposição dos indígenas waimiri-atroaris, cuja reserva é atravessada pelo traçado da linha.
Comissão externa da Câmara destinada a acompanhar a situação esteve em acampamento onde estão alojados 635 venezuelanos. Relatório sugerindo novas ações deve ser apresentado até o fim do mês
O Brasil parece não ter consciência da situação, mas está vivendo a maior crise humanitária da sua história. Para infelicidade dos roraimenses, é em seu Estado, o menos populoso e o mais setentrional do país, com o menor de todos os PIBs, distante três mil quilômetros de Brasília, que essa crise acontece.
Comissão externa da Câmara destinada a acompanhar a situação esteve em acampamento onde estão alojados 635 venezuelanos. Relatório sugerindo novas ações deve ser apresentado até o fim do mês.
A Força-Tarefa Logística e Humanitária que atua em Roraima terá o desafio, esta semana, de construir quatro novos abrigos no estado. Três em Boa Vista e um em Pacaraima. Cada abrigo poderá receber até 500 pessoas. De acordo com a assessoria de comunicação do Exército, a estrutura de cada um deles segue as normas da Acnur, a Agência das Nações Unidas para Refugiados, e busca garantir, ainda que em barracas, abrigo digno para os imigrantes venezuelanos, com banheiros, postos de saúde, refeitório e proteção contra variações climáticas.