Em entrevista, ministra dos Povos Indígenas do país destaca preocupação com segurança de comunidades afetadas por garimpo e exploração ilegal de madeira; povos isolados do Vale do Javari sofrem com crime organizado.
Em audiência pública nesta terça-feira (18), debatedores apontaram que o rastreamento de minério precioso, como o ouro, é importante para a proteção de indígenas e para o comércio ligado ao setor. A rastreabilidade é um mecanismo para atestar a origem do metal e impedir que o ouro ilegal entre no mercado formal. O debate foi realizado na Comissão Temporária sobre a situação dos Yanomami.
António Guterres ressalta impactos e violências contra indígenas no mundo e o impacto do empobrecimento, perda de terras e da crise climática; diversidade e experiência milenares podem apontar soluções para crises.
Dando continuidade aos encontros mensais da Rede Intersetorial de Proteção de Direitos Sociais para Povos Indígenas no Amazonas, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) promoveu, nesta sexta-feira (14), o 2º encontro intersetorial de articulação e promoção de ações, visando a efetivação da documentação Civil aos povos indígenas do Amazonas, com atenção aos povos indígenas das calhas dos rios Negro, Solimões, Juruá, Madeira, Purus e Javari, entre outras.
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As Terras Indígenas Roosevelt e Yanomami estão distantes cerca de 2 mil quilômetros uma da outra. Na primeira, o povo Cinta Larga habita uma área onde está assentada uma das maiores minas de diamante do mundo. Na segunda, os garimpeiros invadiram tudo o que puderam do grande território na remota divisa entre Roraima e Amazonas em busca de ouro e cassiterita. Ambas enfrentaram devastadores anos em que a mineração ilegal avançou num ritmo sem precedentes, ameaçando a sobrevivência dos indígenas. Nesses 100 primeiros dias, o governo Lula vem fechando o cerco ao garimpo na TI Yanomami. Já se fala em esperança por lá, ao contrário dos Cinta Larga, que se sentem abandonados e desprotegidos.
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) marcou presença na quarta-feira (05) na 8ª Reunião de Governança Geral do Território Indígena do Xingu (GGTIX), realizada entre os dias 3 e 5 de abril, no Pólo Diauarum, Região do Baixo Xingu, estado do Mato Grosso. A presidente da Funai, Joenia Wapichana, e a diretora de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável da Funai, Lucia Alberta Andrade, participaram do evento ao lado da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, do secretário especial de Saúde Indígena, Weibe Tapeba, e da deputada federal Célia Xakriabá.
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, editou uma Medida Provisória que libera R$ 640 milhões para ações de proteção da vida, da saúde e da segurança das comunidades indígenas, especialmente dos Yanomami, que atravessam uma grave crise humanitária. Os detalhes constam na MP 1.168/2023, publicada nesta segunda-feira (3) no Diário Oficial da União, em edição extra. O texto será analisado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) enviará, até o dia 3 de maio, à sua unidade armazenadora em Boa Vista (RR) cerca de 12,7 mil cestas de alimentos que terão, como destino final, os povos indígenas yanomamis.