Homologado acordo para realização de estudos sobre território reivindicado por indígenas no Pará

Homologação da Justiça Federal é referente à conciliação entre o MPF e a Funai sobre a área conhecida como planalto santareno

Mapa com imagem aérea do terreno e localização apontada como estando no oeste do Pará.
Área reivindicada pelos Munduruku do planalto santareno     

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Estudo identifica mais de 5 mil processos de exploração mineral ativos em áreas protegidas na Amazônia

Produzido pela ONG WWF-Brasil, documento lançado hoje foi apresentado em primeira mão ao MPF na semana passada

Fotografia mostra um garimpo na floresta, com degradação ao redor  

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Aldeias indígenas se mobilizam para Eleições 2018 – Funai entrevista Joênia Wapichana

As comunidades indígenas estão cada vez mais integradas ao processo democrático brasileiro. Nas Eleições de 2018, a Terra Indígena Maxakali, recebeu uma seção eleitoral pela segunda vez na sua história. Boa parte dos cerca de dois mil maxakalis compareceu às urnas: na aldeia Pradinho, votaram 220 dos 250 eleitores registrados. Já na aldeia Água Boa, participaram 297 dos 365 indígenas aptos a votar. As aldeias ficam respectivamente nos municípios de Bertópolis e Santa Helena de Minas.

Foto: FUNAI

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MPF processa Eletronorte e Funai por coação ao povo Waimiri Atroari

Pedido de liminar requer que a empresa e a fundação não condicionem a efetivação de programa assistencial aos indígenas à concordância do povo com a construção do Linhão de Tucuruí.

Vista aérea da linha de transmissão Manaus/Roraima 

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Congresso Internacional sobre Indígenas em Fronteiras acontece em novembro

O evento acontece na cidade de Tabatinga e tem o objetivo de discutir a temática dos povos indígenas em contextos de fronteiras, consideradas para além de suas atribuições geopolíticas e territoriais.

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Polo naval no AM só pode sair do papel com concordância de povos tradicionais afetados, decide Justiça

Transitou em julgado decisão favorável em processo movido pelo MPF para garantir que comunidades potencialmente afetadas por empreendimento sejam consultadas.

Foto mostrando uma comunidade tradicional de ribeirinhos

Foto: iStock

A Justiça Federal do Amazonas decretou trânsito em julgado em processo movido pelo Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas e proibiu, em caráter definitivo, a implantação de polo naval no estado enquanto não houver a realização de consulta prévia, formal, livre e informada aos povos tradicionais da região. Com o fim do processo, prevalece o entendimento expresso em sentença judicial, proferida em 2016, que suspendeu todas as medidas referentes à implantação do empreendimento.

A União e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) estão impedidos de realizar transferência de imóveis e terrenos de sua titularidade em favor do estado do Amazonas ou da implantação do polo naval, até a realização de consulta prévia, livre e informada nos termos da Convenção nº 169, da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A sentença de 2016 também anulou o decreto do Governo do Amazonas que declarou de utilidade pública áreas para a implantação do polo, na região do Puraquequara, em Manaus.

Para o MPF, o reconhecimento das comunidades tradicionais como destinatárias do direito à referida consulta abre caminhos importantes para garantir a existência desses povos, que mantêm uma relação de identidade com a terra e os recursos naturais.

Ao analisar o caso, a Justiça Federal reconheceu que a construção de um grande empreendimento – como é o caso do polo naval – certamente produzirá irreversíveis alterações na paisagem e na organização espacial da região, o que torna fundamental a consulta às comunidades afetadas para garantir a manutenção dos elementos culturais que constituem estas populações.

Consulta às comunidades – A Convenção nº 169/OIT prevê que todas as medidas que afetem comunidades tradicionais devem ser submetidas à consulta prévia, que precisa ser realizada desde as primeiras etapas de planejamento, antes da tomada das decisões, nos moldes definidos pelo grupo a ser consultado. Além disso, a norma internacional – da qual o Brasil é signatário – prevê que a consulta não pode ser meramente protocolar, mas seja efetivamente considerada na decisão de implementação de projetos de grande impacto.

Segundo a Justiça Federal, a ausência de consulta prévia, livre e informada das populações tradicionais envolvidas no polo naval torna a sua implantação ilegal e ilegítima. As consultas, conforme sustentou o MPF, deveriam ter sido realizadas antes mesmo da delimitação da área pretendida, o que não ocorreu no projeto do polo naval.

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Funai e SESAI buscam ampliar proteção a indígenas isolados

Com o propósito de traçar estratégias protetivas a grupos indígenas isolados no Vale do Javari, Estado do Amazonas, representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) discutiram o histórico dos últimos contatos ocorridos naquela região e indicaram ações para minimizar os impactos negativos à saúde dos indígenas em razão do contato com não índios.

Funai e SESAI abordaram ações de proteção à saúde de indígenas isolados (foto: Alejandro Zambrana)

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Iphan apura destruição de arte rupestre sagrada para povos do Xingu

Inspeção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ( Iphan) constatou a retirada de um painel com gravuras rupestres localizado na Gruta de Kamukuwaká, em Mato Grosso. O sítio arqueológico é tombado pelo Iphan como patrimônio cultural do país desde 2010 e considerado local sagrado por 11 etnias indígenas do Alto Xingu.

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A atuação da Funai na defesa dos direitos dos povos indígenas

No último dia 28, foi lançado o relatório do Conselho Indigenista Missionário “Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil”, com os dados de 2017, que cita os desafios encontrados nas atividades voltadas à proteção dos indígenas. O documento aborda os obstáculos encontrados nos processos de demarcação, proteção, monitoramento, fiscalização e regularização fundiária, assim como nas atividades voltadas à proteção dos povos em situação de isolamento. 

(foto de capa: “Xingu 50 anos” – Mário Vilela/Funai)

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Povos Aruá, Suruí e Tupari recebem prêmio por cultivo familiar de café especial em Rondônia

Agricultores familiares das etnias Aruá, Suruí e Tupari ficaram entre os melhores produtores de cafés finos em Rondônia. Valdir Aruá e Luan Suruí conquistaram, respectivamente, o 2º e 8° lugares no Concurso de Qualidade e Sustentabilidade do Café de Rondônia – Concafé. Outro destaque foi o jovem Vagner Tupari, de 18 anos, cuja nota de avaliação (acima de 80) o classificou entre os 20 melhores cafés especiais da competição.

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A família de Valdir Aruá (à direita, de cocar) recebeu o prêmio de R$ 8 mil pelo 2º lugar no concurso de cafés especiais em Rondônia. (fotos: Embrapa/RO)

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Na última semana de setembro, Funai recebe indígenas Myky, Tapirapé e Xavante

No último dia 27, representantes do povo Myky foram recebidos pela Funai para pedir a garantia de seu território. A principal demanda é que a Fundação dê andamento ao processo de demarcação da Terra Indígena (TI) Menku. Os indígenas denunciaram atividades ilegais que vem ocorrendo na TI como desmatamento, devastação do tucunzal e a retirada de madeira em toda a região.

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Povo Tapirapé. Foto: Mário Vilela/Funai

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CACOAL – Indígenas são capacitados para reconhecer produtos florestais

CACOAL-Indígenas são capacitados para reconhecer produtos florestais

A aldeia indígena Lapetanha em Cacoal (RO), município a 480 quilômetros de Porto Velho, recebeu na última semana a visita de entidades florestais.

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Indígenas afetados por mudança climática querem políticas de prevenção

Há pouco mais de três anos, o povo indígena Guajajara, que vive no interior do estado do Maranhão, via as chamas consumirem suas terras. O fogo começou a avançar sobre as aldeias em 2015, em período de grande estiagem e baixa umidade. Foi um período ininterrupto de queimadas que destruíram casas, devastaram mais da metade da terra e feriram indígenas, inclusive crianças.

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Candidato ao governo do Acre tem empresa acusada de retirar madeira de área indígena

Há 30 anos, a madeireira de Gladson Cameli briga na Justiça contra povo Ashaninka; seu primo, o pecuarista César Messias, é aliado dos irmãos Viana (PT) no estado.

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Operação Tori desmancha garimpo ilegal em Roraima

Operação Tori desmancha garimpo ilegal em Roraima

A Polícia Federal deflagrou na quinta-feira (27/9) a Operação Tori, que tem o objetivo de combater a atividade de garimpo ilegal que ocorria em terras indígenas Ianomâmi e em reservas ambientais no estado de Roraima. Continuar lendo Operação Tori desmancha garimpo ilegal em Roraima