O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) condenou a tentativa da Fundação Nacional do Índio (Funai) de demarcar área indígena para a tribo Pirititi, no município de Rorainópolis, sul de Roraima.
Após pedido do Ministério Público Federal do Amazonas (MPF-AM), a Justiça Federal anulou do edital do Linhão de Tucuruí, empreendimento que ligará o estado de Roraima ao Sistema Nacional de Distribuição de Energia, que visa acabar com a dependência energética da Venezuela. O órgão fiscalizador alega que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) não consultou os povos indígenas da reserva Waimiri Atroari, na fronteira com o Estado vizinho e que a ação poderia ser nociva às comunidades que ali vivem.
O Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) apresentou petição à Justiça Federal para garantir efeitos imediatos da sentença que determinou a anulação do edital da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para instalação da linha de transmissão de energia elétrica entre Manaus e Boa Vista, o linhão de Tucuruí, cujo projeto atravessa a terra indígena Waimiri Atroari. Continuar lendo MPF/AM quer aplicação imediata de efeitos de sentença que anulou edital do Linhão de Tucuruí
A assessoria de comunicação da Funai (Fundação Nacional do Índio), em Brasília, negou a informação de que uma nova reserva indígena será criada no município de São João da Baliza, na região Sul de Roraima.
Um sobrevoo feito em 2011 por uma equipe da Eletronorte, acompanhada do sertanista Porfílio de Carvalho, na divisa entre Roraima, Amazonas e Pará, no Sul do Estado, identificou mais uma tribo indígena isolada, ou seja, índios que até o momento não mantiveram contato com outras comunidades. A descoberta rendeu a publicação de uma portaria no dia 26 passado, que delimita e restringe uma área de 43 mil hectares no município de Rorainópolis, a 294 km de Boa Vista, onde vivem os primitivos índios Pirititi. Continuar lendo RR – Funai identifica tribo isolada e delimita área
Portaria da Fundação Nacional do Índio (Funai), publicada nesta quarta-feira (26), no Diário Oficial da União restringe o direito de ingresso, locomoção e permanência de pessoas estranhas aos quadros da Funai, em uma área de aproximadamente 43 mil hectares, vizinha à Terra Indígena (TI) Waimiri-Atroari, em Roraima. A restrição, válida por três anos, se justifica pela confirmação de presença de grupo de índios isolados na região.
A presença dos índios chamados de Pirititi pelos vizinhos Waimiri-Atroari foi confirmada em 2011, quando equipe da Funai avistou malocas e roçado – Foto: CGIIRC / DPT / Funai