Como a ciência explica a seca histórica na Amazônia

Manaus (AM) – Setembro, marcado por um inebriante cheiro de queimada e neblinas ao longo do dia, foi o segundo mês com mais focos de calor na Amazônia Legal nos últimos 25 anos. Na última segunda-feira (2), os termômetros da capital amazonense chegaram a 39,2ºC, superando um recorde de três décadas. Oito Estados amazônicos enfrentam agora a mais severa seca dos últimos 40 anos. No rio Amazonas, o nível da água está descendo cerca de de 13 a 14 centímetros diários, considerados abaixo da normalidade conforme boletim do Serviço Geológico do Brasil. Rios e igarapés desaparecem por toda parte, transformando por completo a paisagem.

(Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real).

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Desmatamento na Amazônia cai em setembro, aponta o Inpe

Em um ano, com a virada de governo e ações articuladas, a área de desmatamento da Amazônia Legal caiu de 1.454,76 quilômetros quadrados (km²) para 590,3 km², na comparação de setembro de 2022 para o mesmo mês deste ano. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), vinculado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Foto: Marcelo Camargo – Agência Brasil

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Cresce o número de municípios com mais de 80% das áreas agroprodutivas afetadas pela seca na Amazônia

Dados levantados pelo Cemaden indicam que a produção agrícola familiar poderá ficar comprometida em pelo menos 79 municípios da região

Manaus (AM), 04.10.2023 –Vice-Presidente Geraldo Alckmin visita áreas atingidas pela forte estiagem na região de Catalão (AM). Foto: Cadu Gomes/VPR

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Estiagem faz governo acionar usinas termoelétricas em Rondônia

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu acionar as usinas termelétricas Termonorte I e Termonorte II para garantir o suprimento de energia em Rondônia e no Acre. As duas geradoras ficam em Porto Velho. A medida foi aprovada em reunião do colegiado realizada nesta quarta-feira (4), em Brasília.

Manaus (AM), 04.10.2023 –Vice-Presidente Geraldo Alckmin visita áreas atingidas pela forte estiagem na região de Catalão (AM). Foto: Cadu Gomes/VPR – Postada em: Agência Brasil EBC

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Se reduce agua superficial en países amazónicos

Servindi, 2 de octubre, 2023.- El 2023 marca un hito al lanzarse la primera colección de datos de aguas superficiales que abarca todos los países amazónicos, incluyendo no solo la Amazonía, sino también las regiones Sierra y Costa de Ecuador.

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Alckmin e ministros vão a Manaus discutir medidas contra seca extrema – Atualizada

Comitiva vai se reunir com autoridades, empresários e sociedade civil

Tefé (AM) 30/09/2023 – Uma pesquisadora faz medição e coleta de tecidos de botos mortos em lago no município de Tefé, no Amazonas. Para o ICMBio, há indícios de que a seca prolongada e a temperatura elevada na região possa ter causado as mortes dos animais – Foto: MIGUEL MONTEIRO/INSTITUTO MAMIRAUÁ – Postada em: Agência Brasil EBC

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Aquecimento das águas do Pacífico e do Atlântico agrava seca na Amazônia

Dois fenômenos simultâneos podem agravar e até prolongar a seca na Amazônia. Além do El Niño, que aumenta a temperatura das águas superficiais do oceano na região do Pacífico Equatorial, o aquecimento do Atlântico Tropical Norte, logo acima da linha do Equador, inibe a formação de nuvens, reduzindo o volume de chuvas na Amazônia. Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), que monitora os rios da bacia Amazônica, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que prevê redução das chuvas para a região Norte, e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), que acompanha os impactos do El Niño no Brasil, apontam para a simultaneidade dos fenômenos. Todas as unidades são vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Fenômenos que estão ocorrendo simultaneamente no oceano inibem a formação de chuvas sobre a floresta. Situação semelhante foi registrada em 2010, quando houve a seca mais intensa em 120 anos na bacia do Rio Negro – Foto: Rodrigo Cabral – Postada em: INPA

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Diretora no IPAM participa de “Amazon Day” na 78a Assembleia Geral da ONU

Diretora adjunta de pesquisa no IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), Patrícia Pinho participou de evento sobre a Amazônia na Cúpula de Ciências da 78a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas nesta sexta-feira (15). O “Amazon Day: Science for the Amazon” foi organizado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Da esq. para dir.: Adalberto Val, Patrícia Pinho, Vanda Wioto e Eduardo Neves (Reprodução) – Postada em: IPAM Amazônia

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Seca no Acre: Serviço Geológico do Brasil compartilha dados que subsidiam ações estratégicas para o período de estiagem

O Serviço Geológico do Brasil (SGB), a partir do monitoramento hidrológico, gera informações que auxiliam gestores públicos na tomada de decisões diante de eventos hidrológicos extremos. Na quarta-feira (13), o pesquisador em geociências Marcus Suassuna participou da Reunião Técnica Enfrentamento ao Período de Seca do Acre 2023, promovida pelo governo do estado.

(Foto: Ana Paula Xavier/Rede Amazônica Acre) – Postada em: SGB

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Senado Federal – Na CPI das ONGs, professor nega que desmatamento da Amazônia afete o clima global

A CPI das ONGs ouviu nesta terça-feira (5) o professor da Universidade Federal de Alagoas Luiz Carlos Molion sobre a influência da Amazônia para o regime de chuvas e para o clima na América do Sul e no planeta. Segundo ele, na “hipótese absurda de se desmatar toda a Amazônia, o que levaria cerca de 600 anos na taxa atual, o clima global não seria afetado”. O professor disse que a fonte de umidade para regiões fora da Amazônia não é a floresta, e sim o Oceano Atlântico tropical.

Professor Luiz Carlos Molion durante a audiência na CPI – Roque de Sá/Agência Senado – Fonte: Agência Senado

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El Niño interrompe capacidade das florestas da América do Sul de absorver carbono, revela estudo com participação do Inpa publicado na Nature

Um estudo divulgado recentemente pela revista Nature Climate Change aponta que as altas temperaturas causadas pelo evento climático El Niño, no período de 2015 a 2016, interromperam a capacidade das florestas da América do Sul de absorver o carbono. Mais de 100 cientistas de instituições nacionais e internacionais participaram do trabalho, entre eles a pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Flávia Costa, e a pós-doutoranda do Inpa, Thaiane Sousa.

Os pesquisadores observaram que o maior impacto relativo do evento El Niño de 2015 a 2016 ocorreu em florestas historicamente mais secas – Fotos: Laboratório de Ecologia Vegetal (Inpa/MCTI)

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AmazonFACE e OTCA estudam colaboração para disseminar resultados para países amazônicos

O programa científico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que investiga como a floresta amazônica vai se comportar no futuro, sob clima mais quente e seco, recebeu no início de setembro (2) a visita da secretária-geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), Alexandra Moreira, e do coordenador do Observatório Regional Amazônico (ORA), Mauro Ruffino.  Eles conheceram o sítio experimental do AmazonFACE, localizado a cerca de 80km ao norte de Manaus (AM).

Programa científico do MCTI investiga como a Amazônia vai se comportar em um cenário de aumento da concentração de CO2 na atmosfera – Foto: MCTI

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