“O genocídio yanomami nos mostra, da maneira mais crua possível, que, em pleno século 21, continuamos, se não a guerra de conquista, pelo menos o empreendimento colonial”, afirma Moisés Ramalho

“O genocídio yanomami nos mostra, da maneira mais crua possível, que, em pleno século 21, continuamos, se não a guerra de conquista, pelo menos o empreendimento colonial”, afirma Moisés Ramalho
Dois fenômenos simultâneos podem agravar e até prolongar a seca na Amazônia. Além do El Niño, que aumenta a temperatura das águas superficiais do oceano na região do Pacífico Equatorial, o aquecimento do Atlântico Tropical Norte, logo acima da linha do Equador, inibe a formação de nuvens, reduzindo o volume de chuvas na Amazônia. Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), que monitora os rios da bacia Amazônica, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que prevê redução das chuvas para a região Norte, e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), que acompanha os impactos do El Niño no Brasil, apontam para a simultaneidade dos fenômenos. Todas as unidades são vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Continuar lendo Aquecimento das águas do Pacífico e do Atlântico agrava seca na Amazônia
Agência FAPESP – A Amazônia foi pauta da nona edição da Cúpula de Ciências na última sexta-feira (15/09), em Nova York. O evento integrou a agenda da 78ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (UNGA78) que, neste ano, teve como tema central “Paz, Prosperidade, Progresso e Sustentabilidade”.
A CPI das ONGs ouviu, nesta terça-feira (19), a diretora-executiva do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Ritaumaria Pereira. O Imazon é uma instituição científica brasileira que realiza pesquisas para apresentar alternativas que promovam o desenvolvimento socioambiental no bioma amazônico. Respondendo às perguntas dos senadores, Ritaumaria assegurou que os financiadores estrangeiros da ONG não condicionam os recursos a demandas ou interesses específicos. Segundo a convidada, 57% do orçamento médio de R$ 14 milhões por ano, entre 2007 e 2022, são de origem internacional.
Diretora adjunta de pesquisa no IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), Patrícia Pinho participou de evento sobre a Amazônia na Cúpula de Ciências da 78a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas nesta sexta-feira (15). O “Amazon Day: Science for the Amazon” foi organizado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
Continuar lendo Diretora no IPAM participa de “Amazon Day” na 78a Assembleia Geral da ONU
Pesquisas da Embrapa em plantios de castanheira-da-amazônia (Bertholletia excelsa) indicam que a espécie é eficiente para a recuperação de solos degradados em áreas nas quais a floresta foi retirada. Trata-se de um resultado bastante promissor para a recomposição florestal desse bioma, onde existem atualmente mais de 5 milhões de hectares de solos que precisam ser restaurados. Outra vantagem observada é que as castanheiras são capazes de produzir por mais de 40 anos com pouco ou quase nenhum aporte de nutrientes. Além de contribuir para a preservação, esses cultivos podem ajudar a gerar renda e emprego para os povos da floresta, com a geração de serviços ambientais.
Continuar lendo Castanheira-da-amazônia mostra eficiência na recuperação de solos degradados
Belém (PA) – A foz do rio Amazonas, no litoral do Amapá, é área estratégica para a política de segurança nacional e para o Exército Brasileiro. Por isso, o Comando Militar do Norte realizou a Operação Calçoene, uma série de exercícios militares para o adestramento da tropa na defesa do litoral que é porta de entrada para a Amazônia.
O Serviço Geológico do Brasil (SGB), a partir do monitoramento hidrológico, gera informações que auxiliam gestores públicos na tomada de decisões diante de eventos hidrológicos extremos. Na quarta-feira (13), o pesquisador em geociências Marcus Suassuna participou da Reunião Técnica Enfrentamento ao Período de Seca do Acre 2023, promovida pelo governo do estado.
A CPI das ONGs ouviu nesta terça-feira (5) o professor da Universidade Federal de Alagoas Luiz Carlos Molion sobre a influência da Amazônia para o regime de chuvas e para o clima na América do Sul e no planeta. Segundo ele, na “hipótese absurda de se desmatar toda a Amazônia, o que levaria cerca de 600 anos na taxa atual, o clima global não seria afetado”. O professor disse que a fonte de umidade para regiões fora da Amazônia não é a floresta, e sim o Oceano Atlântico tropical.
BELÉM (PA) – A Terra Indígena Apyterewa, situada no município de São Félix do Xingu, no Pará, integra o complexo de terras indígenas afetadas pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte e está homologada desde 2007, mas até os dias atuais, é alvo de invasores.
Continuar lendo Força Nacional atua na Terra Indígena Apyterewa desde 2011, mas invasões continuam
Calçoene (AP) – No período de 31 de agosto e 6 de setembro, a 22ª Brigada de Infantaria de Selva realizou a Operação Ágata Norte 2023, em cooperação e coordenação com agências nacionais, na faixa de fronteira da área de responsabilidade da Brigada Foz do Amazonas. O objetivo é combater delitos transfronteiriços e ambientais.
Manaus (AM) – No último dia 14 de setembro, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) recebeu a comitiva da Ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e Corregedora-Geral da Justiça do Trabalho, Ministra Dora Maria da Costa, e do Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11), Desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva. O Comandante do CIGS, Coronel Glauco Corbari Corrêa, guiou a comitiva pela Organização Militar, revelando as atividades únicas desenvolvidas no local.
Um estudo divulgado recentemente pela revista Nature Climate Change aponta que as altas temperaturas causadas pelo evento climático El Niño, no período de 2015 a 2016, interromperam a capacidade das florestas da América do Sul de absorver o carbono. Mais de 100 cientistas de instituições nacionais e internacionais participaram do trabalho, entre eles a pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Flávia Costa, e a pós-doutoranda do Inpa, Thaiane Sousa.