BRASÍLIA (Reuters) – Indígenas kaiapós que protestam na BR-163, importante rota de escoamento de grãos, liberaram nesta sexta-feira a passagem na via e tiveram um encontro com autoridades do Pará, buscando que suas reivindicações sejam ouvidas, afirmou o instituto Kabu, ligado aos índios.
SAO PAULO, 21 ago (Reuters) – Miembros de la comunidad indígena kayapó de Brasil levantaron el viernes el bloqueo de una autopista crucial para el transporte de granos, luego de varios días de protestas, después de que el gobierno del estado de Pará anunció diálogos para atender sus demandas, dijo el viernes el Instituto Kabu que los representa.
Sobre a reportagem divulgada nesta quarta-feira (19), pelo jornal O Globo, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) esclarece os seguintes pontos:
A intensa fumaça das queimadas na região da BR-163, em Novo Progresso, no Pará, provoca ardência nos olhos e problemas respiratórios nos indígenas Kayapó Mekrãgnoti. Por isso, eles estão diminuindo as horas que ficam no bloqueio na estrada, mas o ato segue para o sexto dia – que completa nesta sexta-feira (21) -, pedindo a abertura de um diálogo com a Fundação Nacional do Índio (Funai). O Ministério Público Federal (MPF) recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, para garantir o direito à manifestação pelos Kayapó.
Sobre o protesto promovido pelo Instituto Kabu e representantes do povo Kayapó, que resultou no bloqueio da BR-163/PA, a Fundação Nacional do Índio (Funai) vem a público esclarecer os pontos a seguir:
Ordem de reintegração de posse da BR-163, onde os índios protestam desde segunda-feira, foi concedida sem intimação do MPF, que tem o dever constitucional de proteger direitos indígenas
A Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde, por meio do DSEI Médio Rio Solimões e Afluentes, está realizando ações de enfrentamento do novo coronavírus (COVID-19) e combate à malária nas aldeias dos Polos Base do município de Juruá (AM). O Distrito enviou Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) para prestar assistência qualificada a aproximadamente 600 indígenas em oito aldeias neste mês de agosto.
Justiça enviou tropas federais ao município para PF investigar denúncias de violações de direitos humanos e abusos da Polícia Militar. Oito pessoas morreram. Organizações de direitos humanos exigem fim de operações
A Justiça Federal determinou uma reintegração de posse da estrada. Indígenas pedem apoio para combater a Covid-19 e os crimes ambientais nos territórios