O encontro dos deuses brasivianos – parte III

Na acepção de se manterem nos seringais do rio Mamu, os milicianos armados que expulsaram os seringueiros brasivianos, e que se intitulavam “zafreros” ou “campesinos”, tiveram a nítida impressão de que estariam definitivamente fixados à terra, e que iriam desfrutar de toda a riqueza natural ali existente.

Rio Mamu – Pando – Bolívia – foto: Marquelino Santana

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O encontro dos deuses brasivianos – parte II

Morando no batelão às margens do rio Abunã, a família do seringal Mapiri, tornou-se vítima da mais cruel ruptura entre os seus modos de vida e o rio Mamu. As relações de harmonia com a natureza foram escabrosamente dilaceradas, enquanto a felicidade sublime entrou em profunda derrocada, provocando um sentimento exacerbado da vida.

Rio Abunã – Fronteira Brasil – Bolívia. Foto: Marquelino Santana.

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76ª Tertúlia Portugal – Brasil

Será realizada no próximo dia 17 de fevereiro de 2024, sábado, a 76ª Tertúlia Portugal – Brasil, sob o tema: “A regência de D. Pedro e a separação do Brasil de Portugal: entre mundos, em contratempos, a solução possível. (abril de 1821/outubro de 1822)”, tendo como convidada a “Profa. Dra. Vera Lúcia Nagib Bittencourt”.

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O encontro dos deuses brasivianos – parte I

Na condescendência humana da tradicional coletividade brasiviana do rio Mamu – Departamento de Pando – a natureza pandina torna-se indissociável da munificente alma ribeirinha. Do fabrico da péla na fumaça do buião ao escoamento da borracha através dos comboios nos varadouros, o seringueiro vai se apropriando dos valores das atividades de extração e também apreendendo os ritos e mitos das divindades transcendentais dos seringais amazônicos.

Rio Mamu – Pando – Bolívia – Postada por: Marquelino Santana

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O Homem, a Terra e o bem viver

Na mundividência cosmopolita da vida, o sentido de bem viver dirige-se empaticamente à prática humana da pluriculturalidade nas benévolas e heterotópicas relações do homem com a terra. Para o geógrafo Eric Dardel, a terra é a mãe de tudo o que vive, de tudo que é, e segundo o autor, um laço de parentesco une o homem a tudo que o cerca, às árvores, aos animais, às aguas e até às pedras.

Pintura – Lico – óleo sobre tela – TJ – RO / Postada por: Marquelino Santana

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